Santos empata com o Atlético-PR em Curitiba e amplia série invicta

Na noite deste sábado, o Santos enfrentou o Atlético-PR na Arena da Baixada, em Curitiba, tentando melhorar o péssimo desempenho do clube quando joga fora de seus domínios no Brasileirão de 2015. Até então, o Alvinegro não tinha conseguido nenhuma vitória na competição, tendo meros 11% de aproveitamento antes do jogo. Dentro desse contexto, mantendo a toada de recuperação e ampliando a série invicta para cinco jogos no campeonato, o empate não foi mau resultado.

O Santos entrou jogando de uma forma bem distinta do início do jogo contra o Flamengo, a última peleja do time disputada fora de casa. Foi talvez a primeira vez no ano – e em muito tempo – que o Peixe exerceu marcação pressão na saída de bola do adversário jogando fora da Vila Belmiro.

Ricardo Oliveira, Gabriel, Geuvânio e Lucas Lima dificultaram em vários momentos da primeira etapa o trabalho de transição dos rubro-negros e a defesa do Atlético-PR errou em mais de uma ocasião por conta do expediente alvinegro. A principal falha resultou no pênalti marcado em roubada de bola de Geuvânio em cima de Alan Ruschel. O lateral paranaense, aliás, foi bem marcado pelo jogador santista, tomando um cartão amarelo por falta desnecessária sobre o rival, que lhe custaria a expulsão no final do jogo. Fugindo pela esquerda, o atacante cruzou dentro da área mas a bola tocou no braço de Kadu, que estava no chão.

Pela nova orientação da arbitragem, pode-se admitir a interpretação, mas é sempre difícil ver um lance destes, absolutamente involuntário, ser punido com pênalti. Ricardo Oliveira bateu, aos 41, da mesma forma como fez contra o Vasco. E o resultado foi o mesmo: defesa do goleiro, agora, Wewerton.

Fora isso, a grande chance do tempo inicial foi do Atlético-PR, que, aos 25, construiu uma tabela envolvendo Crysan e Marcos Guilherme, que finalizou pra fora. O Furacão marcou bem as jogadas feitas pelos lados do ataque santista, o forte do time, mas também não conseguiu furar o sistema defensivo dos visitantes. Fez falta para o Peixe o volante Renato, que tem um toque de bola e uma capacidade de dar passes ofensivos bem maior que a de seus substituto, Paulo Ricardo, que abusou dos erros, em especial no primeiro tempo.

Já no segundo tempo, o bom técnico Milton Mendes substituiu o meia Barrientos pelo atacante Walter, que perdeu uma chance logo aos 3, cabeceando sozinho para fora, em falha de marcação de David Braz. A alteração já mostrava que os donos da casa mudariam a forma de jogar. O Atlético-PR passou a abrir mais o jogo pelas laterais, buscando cruzamentos na área alvinegra.

Logo depois do lance de Walter, foi o Santos quem pressionou e, mais uma vez, Ricardo Oliveira desperdiçou. Geuvânio fez bela jogada no lado direito, passando por três marcadores, e cruzou certo para o Nove santista. Ele finalizou, Wewerton fez grande defesa mas rebateu, e Oliveira conseguiu chutar, de dentro da área, no travessão. Três metros separavam o atacante do gol.

Aos 20, Dorival Júnior colocou Marquinhos Gabriel no lugar de Gabriel, tirando Geuvânio aos 26, e promovendo a entrada de Neto Berola. No entanto, foi o Atlético-PR que chegou perto em um cruzamento na área pelo lado esquerdo da intermediária, aos 29. Vanderlei saiu mal e Douglas Coutinho tocou na bola, que chegou perto da linha do gol mas, com o efeito da jogada, voltou pra trás e não entrou na meta. O mesmo atacante chegou com perigo mais uma vez aos 35, de novo de cabeça, mas Vanderlei evitou o pior em uma fantástica defesa.

Com a saída de Lucas Lima, que não atuou bem, para a entrada de Leandro, aos 36, o time na prática continuou na mesma toada, deixando a ação para os rubro-negros, que mantiveram o domínio do jogo tentando atacar pelos lados, e aguardando a chance do contra-ataque.

Ao fim, o resultado valeu pelo campeonato e por manter a equipe na rota da recuperação. Além disso, o adversário era muito mais qualificado que os últimos rivais do Alvinegro. No returno, pode-se esperar mais do Peixe. E a torcida espera.

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