Meia veio do Atlético-MG jogar na Vila Belmiro, marcou contra o Corinthians no Brasileiro de 1994, mas não vingou
Conhecido por sua identificação com o Corinthians e herói do primeiro título brasileiro do clube, em 1990, o hoje apresentador e comentarista José Ferreira Neto, o Neto, também vestiu a camisa do Santos, embora poucos saibam ou se lembrem.
No meio de 1994 o meia vinha do Atlético-MG, que no primeiro semestre havia tentado montar um supertime com o jogador, vindo do Millionarios-COL, mas ainda vinculado ao Corinthians. O clube apostava ainda em outros nomes conhecidos como os atacantes Éder e Renato Gaúcho, o meia Darci e o lateral Luís Carlos Winck. Com o fracasso da equipe, vice-campeão estadual, Neto foi visto como uma solução para o Santos. Para o Galo, foi a chance de repassar o atleta, já que não havia conseguido saldar o valor integral do passe junto ao Corinthians.
O Peixe vinha de um quarto lugar no campeonato paulista que, na prática, tinha sido um feito, dado que a equipe chegara a ocupar a lanterna no primeiro turno. A recuperação veio pelas mãos do então estreante treinador Serginho Chulapa, ex-auxiliar de Pepe, e o elenco tinha nomes como Edinho, Índio, Narciso, Maurício Copertino, Cerezo, Dinho, Gallo, Carlinhos, Ranielli, Marcelinho Paraíba, Paulinho Kobayashi, Zé Renato, Demétrius, Serginho Fraldinha, Macedo e Guga.
Definitivamente não era um time dos sonhos e Neto era substituído frequentemente durante os jogos. Em algumas vezes ficou na reserva de Ranielli, que fazia a dupla de meias ofensivos ora com Kobayashi, ora com Carlinhos (os dois volantes Dinho e Gallo completavam o meio de campo). Mais à frente no Brasileiro de 1994, um outro jogador passou a despontar como opção: Giovanni, lançado por Serginho e mias utilizado por seu substituto, Joãozinho.
No clássico contra seu ex-time, o Corinthians, Neto fez o gol peixeiro na derrota por 2 a 1 e também teria sofrido um pênalti não marcado pelo árbitro Antônio Cláudio Perin. Após o jogo, no vestiário, Serginho Chulapa agrediu o repórter Gilvan Ribeiro, do Diário Popular, sendo demitido em função do episódio.
O Santos terminou o Brasileiro de 1994 em nono lugar, uma posição abaixo dos classificados. E Neto, após 18 jogos e 3 gols, saiu no fim do ano para o Matsubara, do Paraná.
Absolutamente desnecessária lembrança… é importante não dar “voz” a esses personagens, na verdade, lamento mesmo meu time abrigar diretorias medíocres ao longo de sua história (principalmente na atualidade)… Essa tipo de referência não constrói olhar crítico da história. Esse senhor retratado não merece o conhecimento do jovem santista. Falha absoluta da página.
Tudo bom, Pedro?
Obrigado pela leitura e pelo comentário, mas discordo desse ponto de vista. Acho que o conhecimento da história do clube – e de qualquer ponto da História em geral – serve também para refletirmos acerca dos erros que foram cometidos, evitando ou buscando evitar que sejam repetidos. Mesmo assim, além de equívocos e de fatos similares, há muito espaço para os incontáveis momentos gloriosos do nosso Alvinegro por aqui.
Mas discordando ou concordando, somos todos Santos! Abraço e volte para trocarmos ideias.
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