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Santos X Avaí – na Vila, o melhor mandante do Brasil quer começar bem o 2º turno

O Santos enfrenta o Avaí neste sábado, às 18h30, na Vila Belmiro, buscando seguir o embalo de sete jogos sem perder (cinco no Brasileiro e dois na Copa do Brasil). Com promoção de ingressos para a torcida, estreia do uniforme número 3 e dois patrocínios pontuais, a expectativa é de outra boa apresentação do Alvinegro Praiano.

Com 24 pontos na tabela, o Peixe está  a cinco da zona do rebaixamento, e a nove do G4, precisando confirmar o favoritismo em casa para dizer o que quer nesse segundo turno. Em onze pelejas contra o Avaí

Renato, peça importante no esquema de Dorival Júnior, deve entrar em campo hoje (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

Renato, peça importante no esquema de Dorival Júnior, deve entrar em campo hoje (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

, o Santos venceu cinco, empatou quatro e perdeu somente duas. Em casa, são dois triunfos e dois empates.

Outro dado positivo que traz confiança para a equipe e para o torcedor que for hoje à Vila é o aproveitamento alvinegro jogando na Vila em 2015. Hoje, o Peixe é o melhor mandante do Brasil no ano, com 84,7% de aproveitamento. São 19 triunfos, quatro empates e uma derrota, para o Grêmio, por 3 a 1 no primeiro turno do Brasileiro.

Mesmo atuando somente dois dias após a vitória contra o Corinthians pela Copa do Brasil, Dorival Júnior deve entrar com o time quase completo. Há a expectativa de que Geuvânio seja poupado, o que daria lugar a Marquinhos Gabriel entre os titulares, e Thiago Maia é outro atleta que pode ter um mais que merecido descanso, entrando em seu lugar Paulo Ricardo. O restante da equipe seria o mesmo da partida de quarta.

Já o Avaí tem desfalques na frente, com André Lima e William (sim, aquele campeão pelo Santos em 2002) no departamento médico. Em função disso, Gilson Kleina deve estrear Léo Gamalho, que foi apresentado nesta semana na Ressacada.

No primeiro turno, Avaí e Santos empataram em 1 a 1 na Ressacada.

Ficha Técnica

Santos X Avaí
23/08/2015 – 18h30 (de Brasília)
Vila Belmiro (Santos-SP)

Árbitro
Leandro Pedro Vuaden – RS (FIFA)

Auxiliares
Alessandro A Rocha de Matos – BA (FIFA)e Marcelo Bertanha Barison – RS

Santos – Vanderlei, Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Henrique, Zé Carlos; Thiago Maia [Paulo Ricardo], Renato, Lucas Lima; Geuvânio [Marquinhos Gabriel], Ricardo Oliveira e Gabriel Barbosa. Técnico: Dorival Júnior.
Avaí – Diego; Nino Paraíba, Antonio Carlos, Jéci, Marrone; Adriano, Pablo, Tinga, Néstor Camacho; Romulo e Léo Gamalho. Técnico: Gilson Kleina.

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Chapecoense 1 X 0 Santos – jogo com jeito de reprise

Mais uma vez o Santos demonstrou a apatia que o tem caracterizado em jogos fora de casa. Mas, diferentemente de outras ocasiões, jogou melhor no segundo do que no primeiro tempo. Não dá pra simplificar e dizer simplesmente que o time é “preguiçoso” ou que faz corpo mole – embora às vezes dê essa impressão. O buraco é mais embaixo.

Primeiro, é necessário analisar como surgiu o gol da Chapecoense. Mais uma vez foi construído pelo lado esquerdo da defesa santista, com Apodi avançando e finalizando contra o gol de Wladimir. O lance deixou aquela dúvida se se tratava de uma bola indefensável de fato. A meu ver, não era. Embora faça uma ou outra boa atuação, não é possível se enganar e dizer que o arqueiro está à altura da meta alvinegra. Hoje, não está.

Mas ele não pode carregar a culpa do gol sozinho. O Peixe é invariavelmente assediado pelo lado canhoto da sua intermediária, e não é à toa. No jogo contra o Avaí, por exemplo, Gilson Kleina colocou o meia Roberto para forçar a jogada individual nesse setor. Deu certo, foi por ali que aconteceu a falta que resultou no gol.

Isso ocorre porque a marcação santista tem que começar na frente, com um dos atacantes que atuam pelos lados acompanhando o lateral. Geuvânio faz as vezes do lado direito, mas Robinho não faz o papel da mesma forma do lado esquerdo, cabendo às vezes para Lucas Lima desempenhar a marcação. Com essa alternância algo confusa em determinados momentos, somando-se a deficiência na cobertura dos volantes, o lateral fica “vendido” na marcação. E estoura na zaga. Podem reparar que é invariavelmente por esse lado que o adversário procura atacar o Santos, seja o lateral Chiquinho, Victor Ferraz ou Caju.

Jogadores da Chapecoense comemoram gol de Apodi (Foto: Chapecoense/Flickr)

Jogadores da Chapecoense comemoram gol de Apodi (Foto: Chapecoense/Flickr)

Falta variação tática para o Santos

Difícil jogar do mesmo jeito em qualquer situação, empatando, ganhando ou perdendo. O Santos não faz isso, mas demora a mudar. Hoje, após o gol, a equipe continuou atuando da mesma forma e, em todo o primeiro tempo, não fez uma finalização certa sequer – descontando uma cabeçada de Ricardo Oliveira que mal pode se considerar finalização. Na etapa final, após os dez minutos, começou a dominar e chegar com perigo no gol da Chapecoense.

A estreia de Rafael Longuine, que entrou no lugar de Leandrinho, foi justamente pra corrigir o problema do lado esquerdo. Funcionou por um tempo, quando os donos da casa recuaram e deram espaço para o Peixe atacar. Robinho começou a atuar mais livre, não ficando preso apenas à ponta esquerda. Mesmo sem atuar bem, confundiu a marcação catarinense. E Ricardo Oliveira também saiu mais da área, abrindo espaços na defesa da Chapecoense, embora atuando bem abaixo do seu nível.

Mas a alteração que colocou Longuine foi a única que teve como objetivo mudar taticamente o Santos. A outra foi forçada, a lesão de Valencia, substituído por Lucas Otávio. Mesmo perdendo, Marcelo Fernandes – ou seu auxiliar Serginho Chulapa, já que o titular foi expulso no primeiro tempo – abriu mão da terceira mudança. Isso é inexplicável, não há justificativa. E não se trata de algo novo.

Ou Marcelo Fernandes passa a usar mais do arsenal que tem no elenco, ou sua timidez vai acabar comprometendo sua permanência à frente do time. E a campanha peixeira no Brasileirão.

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Avaí 1 X 1 Santos – Marcelo Fernandes, não seja um Claudinei

O empate de ontem entre Avaí e Santos mostrou, como no segundo jogo da final do Paulista contra o Palmeiras, o Santos caindo de produção e de intensidade no segundo tempo. Com a vantagem, conseguida na etapa inicial pelo gol de Robinho, o Alvinegro mais uma vez mostrou uma certa acomodação e aceitou a mudança de postura do adversário sem reagir, mesmo tomando o empate.

Na partida decisiva do estadual, Oswaldo de Oliveira colocou Cleiton Xavier em campo após perder Dudu expulso, passando a explorar as laterais do campo. O Peixe, que teve Geuvânio punido com o cartão vermelho, não conseguiu acertar sua marcação pelos lados, lembrando que o onze santista era responsável por barrar o avanço do lateral adversário pelo lado direito. Resultado da inação santista: Ricardo Oliveira estava na marcação do lateral Lucas no tento do adversário, mostrando que a equipe demorou a responder à mudança do rival.

Ontem, mais uma vez a lateral foi o calcanhar de Aquiles peixeiro na etapa final. Desta vez, no segundo tempo Gilson Kleina colocou Roberto, que atuou no lado esquerdo da defesa santista, forçando a jogada individual e fazendo com que os donos da casa por vezes tivessem superioridade numérica no setor. A pressão era evidente e, mais uma vez, o Santos pouco fez para responder à alteração tática do Avaí.

Pra voar alto no Brasileirão, Santos vai ter que ousar...

Pra voar alto no Brasileirão, Santos vai ter que ousar…

É pelos lados o mapa da mina. Do Santos e do adversário

Marcelo Fernandes precisa treinar para que o Peixe possa sair dessa situação de jogo. Treinadores adversários já perceberam que o potencial ofensivo santista depende da subida de seus laterais/alas, que apoiam o ataque dando opções para os meias e os homens de frente. Quando o técnico adversário ocupa esse setor, prega na defesa Victor Ferraz e Chiquinho. Com uma deficiência quase crônica dos dois volantes de fazerem a cobertura pelos lados – defeito em especial de Valencia – a pressão se intensifica e o gol passa a ser questão de tempo.

Uma alternativa para ser utilizada nesse tipo de cenário é justamente explorar as costas da defesa rival pelos lados. E aí entra a coragem e a vontade de vencer do treinador. Ontem, por exemplo, o Alvinegro usou pouco os lados na etapa final, mesmo quando um jogador chegava ao ataque, Robinho, por exemplo, fechava no meio em vez de abrir pela ponta esquerda. Atuava assim também porque não adiantaria ele fazer a jogada pela ponta com apenas Ricardo Oliveira na área contra dois ou mais defensores. Sem a chegada dos homens do meio ou do lateral, a jogada pelo lado, em um campo de grandes dimensões, tem grandes chances de não dar em nada, daí a tentativa do Rei das Pedaladas de jogar perto do centroavante.

Sobre Ricardo Oliveira, aliás, outro pecado do técnico. Ele jogou mal o tempo todo, mesmo assim atuou até o final da partida. Perdeu lances preciosos, chegou a travar contra-ataques matando errado a bola. Estava em um dia ruim, até aí, todos nós temos os nossos. Mas não foi sacado. Fernandes preferiu abrir mão de Geuvânio, que também não tinha boa atuação, e colocar Gabriel fora de seu habitat natural, a área. A alteração foi inócua, ainda mais por ter sido feita aos 34, como tem sido o costume do técnico. Sempre um pouco tarde demais.

Quanto Claudinei Oliveira assumiu o Santos depois da saída de Muricy Ramalho em 2013, dirigia um time que sentia a falta de Neymar. Conseguiu arrumar o sistema defensivo alvinegro, a equipe jogou bem algumas partidas e chegou quase perto de brigar pelo G4. Mas, quando teve oportunidades de ganhar partidas que poderiam mudar a situação do clube na tabela, preferiu não ousar e se satisfazer muitas vezes com um empate, não tentando vencer. Achou que assim, com um desempenho mediano, conseguiria manter o cargo. Não percebeu que um técnico novato precisa na verdade mostrar mais do que os “medalhões”, sendo diferente. E, por que não, ousado.

Marcelo Fernandes não pode repetir o erro de Claudinei. Como já dito aqui, tem um elenco acima dos que o Peixe possuía nos últimos dois anos e, com o relativo enfraquecimento de alguns adversários no Brasileiro, sonhar com o G4 não é nenhum absurdo ainda mais se vierem alguns reforços. Mas precisa saber que deve ter coragem em determinados momentos e situações de jogo. Arroz com feijão não seguram um treinador em início de carreira no banco.

No final das contas, foi o Avaí, que perdeu dois gols inacreditáveis na etapa final, quem deixou de vencer. Não pode ser assim contra um candidato ao rebaixamento.

Gustavo Henrique e Vladimir

Desnecessário dizer que Gustavo Henrique, que entrou no lugar de Werley, dono da imagem do jogo, teve uma atuação ruim. Fez a falta desnecessária que gerou o gol de Marquinhos, ex-Santos, e, ao cometer outra falta similar, tomou o segundo amarelo e foi expulso. Mas é preciso destacar também que, nas duas ocasiões, estava bem longe da área, e só teve essa atitude por conta da inação santista com a blitz que o Avaí promoveu no lado canhoto da intermediária do time. Entrou em uma fria e não foi bem. Mas a culpa não é só dele.

Já Vladimir tomou um gol em uma cobrança de falta bem feita por Marquinhos. Não, não era uma bola indefensável. Além disso, repôs mal a bola em mais de uma ocasião, colocando em risco a defesa ao despachar a redonda no próprio campo. Na partida contra o Palmeiras, ensaiou o erro que cometeu contra o Maringá, ao tentar encaixar a bola e soltá-la em duas ocasiões. É um goleiro que tem um reflexo apurado, fazendo defesas à queima-roupa, mas não adianta ter essa virtude se falha em outros fundamentos.

Ficha técnica – Avaí 1 X 1 Santos

Local: Estádio da Ressacada, em Florianópolis (SC)
Data:10 de maio de 2015, domingo
Horário:18h30 (horário de Brasília)
Público: 7.677 pagantes
Renda: R$ 138.100
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (Fifa-PA)
Assistentes: Marcio Gleidson Correia Dias e Lucio Ipojucan Ribeiro da Silva de Mattos (ambos do PA)

Avaí: Vagner; Pablo, Antonio Carlos, Jéci e Eltinho; Uelliton, Renan, Renan Oliveira (Roberto) e Marquinhos; André Lima e Anderson Lopes (Everton Silva). Técnico: Gilson Kleina.

Santos: Vladimir; Victor Ferraz, Werley (Gustavo Henrique), David Braz e Chiquinho (Cicinho). Valencia, Renato e Lucas Lima; Geuvânio (Gabriel), Robinho e Ricardo Oliveira. Técnico: Marcelo Fernandes.

Cartões amarelos: Anderson Lopes e Eltinho (Avaí); Cicinho (Santos)
Cartão vermelho: Gustavo Hernique (Santos)

Gols – Robinho, aos 26 minutos do primeiro tempo; Marquinhos, aos 18 minutos do segundo tempo

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Avaí X Santos, conheça um pouco mais o adversário do Alvinegro na estreia do Brasileirão 2015

O Avaí volta à Série A após três anos de sua queda e, embora tenha feito uma campanha decepcionante do campeonato catarinense, tendo que disputar um quadrangular para escapar da segunda divisão do estadual, o momento do clube agora é outro.

Desde que Gilson Kleina assumiu o time, o Avaí ainda não conheceu derrota. São seis partidas, com quatro vitórias em dois empates. Entre elas, uma vitória sobre o rival Figueirense em partida disputada pela Copa do Brasil, 1 a 0, na última quarta-feira. Além disso, o clube apresentou cinco reforços na última semana, todos já com condições de jogo: Nino Paraíba, Everton Silva, Romário, Juninho e Rudnei.

Mas, sejamos francos, já que esse é um site santista. Se o Peixe quiser fazer uma campanha melhor do que as dos últimos anos no campeonato brasileiro, tem que quebrar a escrita de não vencer na estreia do Brasileiro desde 2005 e começar a competição com vitória, ainda que o jogo seja na Ressacada.

Aliás, mesmo em partidas disputadas na casa do adversário, o Alvinegro leva vantagem no confronto direto. São quatro pelejas com duas vitórias peixeiras, um empate e uma derrota. No geral, o Santos tem cinco vitórias sobre a equipe catarinense, três empates e duas derrotas em dez jogos.

Marquinhos, ex-Santos, é o líder do Avaí no Brasileiro 2015
Marquinhos, ex-Santos, é o líder do Avaí no Brasileiro 2015

Um velho conhecido no Avaí: Marquinhos

O Avaí conta com uma figura bem conhecida o torcedor santista. Marquinho, ou, para o torcedor avaiano, M10, é o líder da equipe em sua quarta passagem pelo clube que o revelou como profissional em 1999.

Hoje com 30 anos, Marquinhos vestiu a camisa do Santos em 2010, tendo boas atuações no belo time de Dorival Júnior naquele primeiro semestre. No final do Brasileiro daquele ano, no entanto, um episódio polêmico. Na peleja entre Santos e Avaí, na última rodada da competição, o Peixe já não tinha qualquer pretensão no campeonato, enquanto os catarinenses lutavam para escapar do rebaixamento. Após abrir 2 a 0, o Alvinegro tomou a virada, com três gols do meia Caio, e Marquinhos, então no Peixe, foi filmado em um camarote chorando pelo time do seu coração ter se salvado na Ressacada. Em seguida, foi emprestado para o Avaí.

Em sua última partida, contra o rival Figueirense pela Copa do Brasil, foi pego dando uma joelhada em um meio a um “bolo” de jogadores (confira o vídeo aqui).

Prováveis escalações de Avaí e Santos

Avaí X Santos

Avaí

Vagner; Pablo, Antonio Carlos, Jéci e Eltinho; Uelliton e Adriano, Renan Oliveira e Marquinhos; Anderson Lopes e André Lima. Técnico: Gilson Kleina

Santos

Vladimir; Victor Ferraz, David Braz, Werley, Chiquinho; Valencia, Renato, Lucas Lima; Geuvânio, Ricardo Oliveira, Robinho. Técnico: Marcelo Fernandes

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