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Há 20 anos, Santos vencia o Real Madrid na Vila Belmiro

Clássico mundial marcou a despedida de Giovanni do Peixe. Relembre como foi

Em junho de 1996, o Santos sacramentava a venda de um de seus ídolos para o Barcelona. Giovanni, denominado pela torcida como o Messias, saía do clube após resgatar a autoestima do santista, não se sagrando campeão brasileiro em 1995 por motivos que todos já estão fartos de saber.

Para a despedida do craque, nada como um jogo de gala. O adversário escolhido foi o Real Madrid, que veio ao Brasil jogar contra o Alvinegro no dia 20 de junho, na Vila Belmiro. Antes disso, ambos haviam se encontrado apenas uma vez, em 1959, no Santiago Bernabeu, ocasião em que Pelé e Di Stéfano se cruzaram. Cansado após uma verdadeira maratona de jogos (foram 13 partidas na Europa em um período de 21 dias), o Santos perdeu por 5 a 3.

Outra partida poderia ter acontecido em 1965, mas os madrilenhos “declinaram”… Haveria outro cruzamento em 1968, só que os espanhóis mais uma vez não quiseram: abriram mão de disputar a Recopa Intercontinental contra o Peixe.

Naquela peleja de 1996, o Alvinegro, comandado por José Teixeira, entrou em campo com Edinho; Claudio, Sandro, Narciso e Marcos Adriano; Gallo (Cerezo), Baiano (Marcos Paulo), Robert (Marcelo Passos) e Jamelli; Macedo (Camanducaia) e Giovanni (Batista). O Real tinha jogadores como Fernando Redondo, o colombiano Rincón, que entrou no decorrer do jogo, e o artilheiro chileno Ivan Zamorano.

O resultado? 2 a 0 para o Peixe, com gols de Jamelli, de pênalti, e Camanducaia. Confira abaixo:

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Brasileiro de 1972: quatro golaços santistas contra o Corinthians

Foi em um dia 26 de novembro, mas de 1972, que o Santos enfrentou o Corinthians no Pacaembu, em partida válida pelo campeonato brasileiro daquele ano. Disputado por 26 times, pra variar, a fórmula da competição daquele ano era bizarra. Na primeira fase, eram dois grupos de seis e dois de sete, classificando-se os quatro melhores de cada na etapa seguinte. Na segunda fase, eram quatro chaves com quatro clubes, saindo o melhor de cada. A partir daí, semifinais e final, em partidas únicas. Genial, não?

Mas a partida em questão acontecia ainda na primeira fase. Diante de pouco mais de 59 mil pagantes no Pacaembu, o Alvinegro Praiano precisou de pouco mais de meia hora na etapa final para golear o Corinthians. O Peixe entrou em campo com Cláudio, Orlando Lelé, Carlos Alberto, Vicente e Zé Carlos (Turcão); Clodoaldo e Brecha, Jair da Costa, Nenê, Pelé e Edu, o técnico era Pepe. Os rivais foram a campo com Ado, Zé Maria, Vágner, Luís Carlos (Baldochi) e Pedrinho; Tião e Rivelino; Paulo Borges, Sucupira, Mirandinha e Marco Antônio (Aladim), com Duque no banco.

E os gols… Todos foram bonitos. O primeiro saiu de uma bela assistência de Pelé para Clodoaldo, que inaugurou o placar. O segundo tento é um sem pulo de Nenê Belarmino, hoje treinador de futebol. Ele fez o terceiro também, uma bela trama do ataque peixeiro. Jair da Costa iniciou o lance na ponta direita, driblou dois de seus marcadores e passou a bola. Pelé fez um lindo corta-luz e a redonda chegou a Edu, que tocou para Nenê, que vinha de trás, fazer.

Mas talvez o gol mais famoso seja o quarto, marcado por Edu. Ele domina, puxa a bola com um quase “elástico” para trás e encobre o goleiro Ado. Uma pintura.

Confira abaixo os gols de Santos 4 X 0 Corinthians, do Brasileiro de 1972.

Abaixo, o vídeo com o jogo completo:

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Pré-jogo: o histórico de confrontos entre Santos e Coritiba e duas partidas para rever

Quanto entrarem no gramado do Couto Pereira hoje, às 19h30, Coritiba e Santos farão seu 33º jogo válido pelo Brasileiro unificado. A vantagem na competição é ampla para o Peixe, são 18 vitórias, 9 derrotas e cinco empates até agora, 56 gols a favor e 41 contra. Ao todo, foram 42 partidas entre os dois, com 23 vitórias alvinegras, 8 empates e 11 derrotas.

A primeira peleja foi disputada em 20 de maio de 1941, um amistoso na Vila Belmiro que terminou em 10 a 3 para os donos da casa, a maior goleada do confronto. Naquela ocasião, um fato inusitado: Carabina marcou seis gols, sendo que cinco deles foram de cabeça. E era só sua estreia… Quem também debutou naquele dia foi o arquiteto Antoninho. Raul, Cláudio, Bonje e Tom Mix completaram pelo lado alvinegro, enquanto Pio e Gabardo (2) fizeram pelo Coritiba.

Neymar, algoz do Coxa em 2012

Neymar, algoz do Coxa em 2012

O último jogo entre os dois no Couto Pereira terminou com vitória alvinegra. O Santos virou aquela partida do dia 16 de setembro e bateu o Coxa por 2 a 1, dois gols de Neymar. Aliás, um dos gols antológicos do Onze que você pode conferir abaixo. Provocado quase o tempo todo pela torcida adversária, ele passou por cinco marcadores e contou com a ajuda da sorte para marcar. Ao fazer o segundo, devolveu a provocação recebida pela torcida do Coxa e tomo um cartão amarelo.

Mas uma partida que muitos devem ter lembrança, por ter sido uma das melhores equipes do Santos nos últimos anos, foi a disputada no Couto Pereira em 24 de outubro de 2003. Vitória por 4 a 0 com dois gols de Robinho, um de Léo e outro do zagueiro André Luiz. Na ocasião, houve a volta do zagueiro Narciso aos gramados após quatro anos de fora, em função de uma leucemia. Após entrar aos 38 minutos do segundo tempo, no lugar de Diego, o jogador acertou a trave e, quase no fim do jogo, tentou aproveitar uma finalização de Robinho, mas a bola passou por cima do travessão.

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