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Santa Cruz X Santos – o histórico de partidas favorece o Alvinegro

Santos e Santa Cruz fazem um dos jogos que fecha a rodada do Brasileiro neste domingo. Confira o histórico e as histórias desse confronto

O histórico de Santos e Santa Cruz mostra, de acordo com o Acervo Histórico do Santos FC, uma relação de 23 jogos, com 10 vitórias alvinegras, 8 empates e 5 triunfos do Tricolor pernambucano. São 42 tentos marcados pelo Peixe e 22 sofridos.

Curiosamente, somente quatro destas partidas foram jogadas na Vila Belmiro. No total, onze disputadas no Arruda e seis na Ilha do Retiro, estádio do rival do Santa, Sport. Outras duas pelejas tiveram o Pacaembu como sede.

Um dos grandes triunfos peixeiros aconteceu no Brasileirão de 1969. O Santa Cruz vinha com moral para a disputa da competição, após acabar com a hegemonia do Náutico no Pernambucano, depois de seis títulos do Alvirrubro. O feito, aliás, é contado em um documentário.  O clube, que havia investido na categoria de base para voltar a figurar nas decisões do estadual, fez a decisão com o Sport e iniciou uma série de cinco títulos consecutivos após dez anos sem ser campeão.

Mas naquela partida os pernambucanos não tiveram chance contra o Santos. O Alvinegro, que não faria grande campanha no torneio, terminando em quinto lugar no seu grupo, superou os pernambucanos por 4 a 0 na Ilha do Retiro, gols de Edu, Manoel Maria e dois de Pelé.

O encontro mais recente entre os dois times ocorreu em 2006, peleja válida pelo Brasileiro daquele ano. Era a última rodada e Tricolor já estava rebaixado, mesmo assim saiu na frente no placar, com Osmar, aos 12 minutos do primeiro tempo. O Alvinegro virou com dois gols de Wellington Paulista e um do atacante Júnior, em jogada de Jonas, hoje na seleção brasileira.

santos-3-x-1-santa-cruz-2006

Aquela foi a 200ª partida de Fábio Costa em duas suas passagens pelo Santos e, também como curiosidade, o meia André Oliveira, vulgo André Belezinha, foi o lateral direito do clube naquele fim de tarde. Pra quem não lembra, ele foi um dos atletas de qualidade pra lá de duvidosa trazidos pelo consórcio Vanderlei Luxemburgo/Iraty. Confira abaixo os melhores momentos daquele jogo.

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Brasileiro de 1972: quatro golaços santistas contra o Corinthians

Foi em um dia 26 de novembro, mas de 1972, que o Santos enfrentou o Corinthians no Pacaembu, em partida válida pelo campeonato brasileiro daquele ano. Disputado por 26 times, pra variar, a fórmula da competição daquele ano era bizarra. Na primeira fase, eram dois grupos de seis e dois de sete, classificando-se os quatro melhores de cada na etapa seguinte. Na segunda fase, eram quatro chaves com quatro clubes, saindo o melhor de cada. A partir daí, semifinais e final, em partidas únicas. Genial, não?

Mas a partida em questão acontecia ainda na primeira fase. Diante de pouco mais de 59 mil pagantes no Pacaembu, o Alvinegro Praiano precisou de pouco mais de meia hora na etapa final para golear o Corinthians. O Peixe entrou em campo com Cláudio, Orlando Lelé, Carlos Alberto, Vicente e Zé Carlos (Turcão); Clodoaldo e Brecha, Jair da Costa, Nenê, Pelé e Edu, o técnico era Pepe. Os rivais foram a campo com Ado, Zé Maria, Vágner, Luís Carlos (Baldochi) e Pedrinho; Tião e Rivelino; Paulo Borges, Sucupira, Mirandinha e Marco Antônio (Aladim), com Duque no banco.

E os gols… Todos foram bonitos. O primeiro saiu de uma bela assistência de Pelé para Clodoaldo, que inaugurou o placar. O segundo tento é um sem pulo de Nenê Belarmino, hoje treinador de futebol. Ele fez o terceiro também, uma bela trama do ataque peixeiro. Jair da Costa iniciou o lance na ponta direita, driblou dois de seus marcadores e passou a bola. Pelé fez um lindo corta-luz e a redonda chegou a Edu, que tocou para Nenê, que vinha de trás, fazer.

Mas talvez o gol mais famoso seja o quarto, marcado por Edu. Ele domina, puxa a bola com um quase “elástico” para trás e encobre o goleiro Ado. Uma pintura.

Confira abaixo os gols de Santos 4 X 0 Corinthians, do Brasileiro de 1972.

Abaixo, o vídeo com o jogo completo:

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Pelé fazia o milésimo gol há 44 anos

Há 44 anos, Dona Celeste, mineira de Três Corações, fazia 46 anos. Naquele 19 de novembro, porém, não comemorou a data pessoalmente com o filho, que estava longe, no Rio de Janeiro. Dico já não era mais garoto, tinha completado 29. Aliás, nem Dico era mais. O filho de Dondinho pela primeira vez na carreira se sentia realmente nervoso. Estava prestes a fazer história de novo. Ele, autor de façanhas inúmeras, partia em direção à bola para ser novamente único. O primeiro a marcar mil gols.

Mas, antes de chegar até ali, a expectativa foi grande. Em outubro, Pelé tinha 989 gols. Até a partida contra a Portuguesa, válida pelo Campeonato Brasileiro, então Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Na peleja disputada no Pacaembu, o Peixe venceu por 6 a 2, com quatro gols dele. A partir daquele dia 15, a contagem regressiva começou.

Selo comemorativo do milésimo gol de Pelé

Selo comemorativo do milésimo gol de Pelé

No jogo seguinte, contra o Coritiba, na capital do Paraná, o Santos superou o time da casa por 3 a 1, dois do Rei. Faltavam cinco. Nenhum tento viria no empate em zero a zero contra o Fluminense, no Maracanã, que contou com a presença pouco afável do ditador Médici. Ele não marcaria também contra o América-RJ, no Parque Antárctica, igualdade em 1 a 1, gol de Edu.

Pelé voltaria a fazer o seu em um 4 a 1 contra o Flamengo, no Maracanã, mas passaria em branco na derrota pelo mesmo placar contra o Corinthians, no Pacaembu. No empate em 1 a 1 contra o São Paulo, no Morumbi, foi Rildo quem fez o tento peixeiro. E viria uma sequência de três partidas no Nordeste, contra Santa Cruz, Botafogo-PB e Bahia. As chances de o milésimo vir ali eram grandes e cada cidade e clube pensou, e ao fim preparou, sua festa à sua maneira.

O Santinha não foi páreo para o Peixe na Ilha do Retiro e perdeu por 4 a 0, dois gols de Pelé. Em João Pessoa, o Santos foi recebido com festa no aeroporto e o Rei recebeu o título de cidadão da capital paraibana. Quem conta o que aconteceu é o próprio Atleta do Século, no obrigatório Pelé: minha vida em imagens (Cosac Naify):

“Mal o jogo começou, o Santos fez dois a zero, com bastante facilidade. A partida estava realmente fácil, e quando eu já me perguntava se aquilo não era de propósito, o juiz marcou um pênalti a nosso favor. A multidão explodiu em euforia e começou a gritar ‘Pelé! Pelé!’. Mas eu não era o batedor de pênaltis do time. (…) A pressão era enorme para que eu batesse. Meus companheiros de equipe disseram que, se eu não o fizesse, o público não nos deixaria sair daquele estádio!” Ele bateu e fez o 999º gol.

Tudo indicava que seria ali o local do milésimo. Mas o improvável aconteceu. O goleiro Jair Estevão caiu no gramado, contorcendo-se de dor, e foi retirado de campo. Como não havia jogador no banco para substituição, o “arqueiro reserva” do time – e também da seleção – era Pelé, que foi para debaixo das traves. Como muitos disseram à época, aquela contusão parecia bastante apropriada para que o histórico tento não saísse na pequena Paraíba. “Só que assim que o Pelé fez o gol de número 999, eu fui obrigado a me ‘contundir’ e o Pelé foi para o gol no meu lugar porque, premeditamente, eu entrei em campo sem goleiro reserva. O esquema foi bolado pelo Júlio Mazzei, porque ninguém do Santos queria que o milésimo gol de Pelé saísse na Paraíba e sim no Maracanã”, conta Jair, no Blog do Milton Neves.

Mas ainda haveria mais um jogo antes do Santos ir ao Rio de Janeiro, contra o Bahia, em Salvador. E ninguém havia “combinado” nada com Pelé, que queria se livrar da pressão o quanto antes. O Rei teve duas chances. Em uma oportunidade, a bola bateu na trave. “Na segunda, recebi a bola perto da marca do pênalti, dei uma volta, passei por um jogador e avancei para o lado direito do gol. Chutei e o goleiro não conseguiu pegar, mas, vindo não sei de onde, apareceu um zagueiro e tirou a bola na linha do gol. Em vez dos torcedores de seu time comemorarem, o estádio inteiro vaiou. Era algo surreal”, conta o Dez em Pelé: minha vida em imagens. O jogador Nildo “Birro Doido”, falecido em 2008, ficou conhecido como o homem que evitou o milésimo gol do Rei.

Pelé comemora o milésimo gol no Maracanã

Pelé: 1281 gols na carreira (Ed. Sextante)

Após o empate em 1 a 1 com os soteropolitanos (gol alvinegro de Jair Bala), chegava a noite da quarta-feira, no Maracanã, contra o Vasco. O zagueiro vascaíno Renê cometeu um pênalti em Pelé e, aos 33 do segundo tempo, ele cobrou. Com paradinha, como aprendera vendo Didi cobrar em treinos da seleção brasileira. Mesmo saltando no canto certo, o argentino Andrada não segurou e veio o milésimo.

O jogo parou por 20 minutos, e alguns torcedores entregaram a Pelé uma camisa do Vasco com o número 1000. O tento foi dedicado às “criancinhas”, por conta de um fato ocorrido dias antes. “Eu tinha saído do treino um pouco mais cedo e vi alguns garotos tentando roubar um carro que estava perto do meu. Eram muito pequenos, do tipo para quem se costuma dar um dinheirinho para tomar conta do carro. Chamei a atenção deles para o que faziam, e eles replicaram que eu não precisava me preocupar pois só roubariam carros com placa de São Paulo. Mandei-os sair dali, dizendo que eles não roubariam carro de nenhum lugar. Lembro-me de ter comentado sobre isso, mais tarde, com um companheiro de time, sobre a dificuldade de se crescer e educar no Brasil. Já então me preocupava com a questão da educação das crianças e essa foi a primeira coisa que surgiu em minha cabeça quando marquei o gol”, diz, em Minha vida em imagens.

Pelé continuaria marcando gols, chegando a 1.281 em sua carreira. No entanto, matéria do jornal Folha de S.Paulo publicada em 1995 aponta que o milésimo teria sido marcado, de fato, na partida contra o Botafogo-PB. Isso porque a lista de seus tentos omitiria um feito pela seleção do exército, em 1959, contra o Paraguai, partida válida pelo Sul-americano.

Sobre a contagem de seus gols feitos pelo time das Forças Armadas, vale destacar que, diferentemente de atletas que contam tentos marcados quando amadores, os anotados na lista de Pelé foram feitos quando ele já era profissional, e era praxe que as seleções das Forças Armadas à época contassem com jogadores profissionais com idade para servir. O time pelo qual jogou o Rei, por exemplo, contava com outros que já atuavam no futebol profissional como Nélson Coruja, Lorico e Parada. E são contabilizados 15 gols dele na seleção do exército, o que o deixa com uma margem mais que folgada para a contagem de mais de mil gols, ao contrário das contas de outros que não chegariam a essa marca sem artifícios como incluir jogos-treino como amistosos ou contabilizar gol de partida anulada…

A despeito da questão numérica, fica a lembrança dos versos de Drummond em “Pelé: 1.000”: “O difícil, o extraordinário, não é fazer mil gols, como Pelé. É difícil fazer um gol como Pelé.”

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Pré-jogo – Santos nunca perdeu para o Internacional na Vila Belmiro

O Santos entra em campo hoje, às 19h30, para defender um belo tabu: nunca foi derrotado pelo Internacional na Vila Belmiro. Pelo Brasileiro, eles já se cruzaram em 53 oportunidades, com 22 vitórias alvinegras, 17 coloradas e 14 empates. No total, foram 63 partidas, com vantagem peixeira, 25 triunfos, 18 empates e 20 derrotas.

A primeira peleja entre os dois foi um amistoso disputado em 12 de maio de 1935, em Porto Alegre, empate em 1 a 1. O último confronto foi no primeiro turno do Brasileiro de 2013, em Novo Hamburgo, vitória alvinegra por 2 a 1.

A partida que está provavelmente na lembrança do torcedor foi disputada em março de 2012, válida pela fase de grupos da Libertadores. O Peixe derrotou o Internacional por 3 a 1, com direito a um dos gols mais bonitos da carreira de Neymar, que fez os três. Confira abaixo a pintura do garoto.

Também vale ouvir a narração de Ulisses Costa do golaço de Neymar.

Chegando a 1967, temos a maior vitória do Santos sobre o Internacional. Em jogo do Brasileiro daquele ano, então Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o Peixe derrotou o Inter no Pacaembu por 5 a 1, gols de Copeu (2), Toninho Guerreiro, Edu e Pelé, e o tento do Inter foi de Davi. Naquela competição, a equipe do treinador Antoninho acabou fora do quadrangular final.

Os quinze times participantes, divididos em dois grupos, se enfrentavam em turno único e os dois melhores de cada um se classificavam. O Peixe ficou em quarto no grupo B, enquanto o Inter foi o segundo do grupo A, sendo o vice-campeão daquele ano, atrás do Palmeiras. Confiram alguns lances daquela peleja abaixo.

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Neymar se aproxima da lista dos dez maiores artilheiros do Santos

O golaço de Neymar na partida contra o Flamengo-PI repercutiu, mas, fora a beleza do gol, também foi 138º tento do atacante pelo Santos, marca que o coloca próximo a Antoninho, 12º maior artilheiro alvinegro.

Neymar comemora golaço contra Flamengo-PI (Ricardo Saibun / Santosfc.com.br)

Neymar comemora golaço contra Flamengo-PI (Ricardo Saibun / Santosfc.com.br)

O eterno arquiteto da Vila tem 145 gols, feitos entre 1941 e 1954. Para o garoto da Vila atingir a mais que seleta lista dos dez maiores artilheiros do Peixe, terá que superar Tite, que atuou pelo Santos entre os anos de 1951 e 1957 e de 1960 a 1963. O saudoso ponta tem 151 gols pelo clube, 13 a mais que Neymar.

Para se ter ideia do que representa para o Onze entrar nessa lista dos dez maiores, basta verificar que o atleta mais recente que figura ali é Edu, sétimo no rol com 183 gols, e que saiu do Santos em 1976. Feitiço é o mais antigo, já que estreou no clube em 1926, e é o quinto com 216 tentos.

 

Os 25 maiores artilheiros da História do Santos

  1. Pelé – 1091 (1956-1974)

  2. Pepe – 405 (1954-1969)

  3. Coutinho – 370 (1958-1970)

  4. Toninho Guerreiro – 283 (1963-1969)

  5. Feitiço – 216 (1927-1932/1936)

  6. Dorval – 198 (1956-1967)

  7. Edu – 183 (1966-1976)

  8. Araken Patusca – 177 (1923-1929)

  9. Pagão – 159 (1955-1963)

  10. Tite – 151 (1951-1957/1960-1963)

  11. Camarão – 150 (1923-1934)

  12. Antoninho – 145 (1941-1954)

  13. Odair – 134 (1943-1952)

  14. Raul Cabral Guedes – 120 (1933-1942)

  15. Vasconcelos – 111 (1953-1959)

  16. Álvaro – 106 (1953-1961)

  17. Del Vecchio – 105 (1953-1957/1965-1966)

  18. João Paulo – 104 (1977-1984/1992)

  19. Serginho Chulapa – 104 (1983-1984/1986/1988/1990)

  20. Ary Patusca – 103 (1915-1922)

  21. Juary – 101 (1976-1979/1989)

  22. Gradim – 97 (1936-1944)

  23. Rui Gomide – 97 (1937-1947)

  24. Neymar – 95 (2009-)

  25. Robinho – 94 (2002-2005/2010)

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Neymar já é o quarto maior artilheiro santista pós Era Pelé

Após a vitória do Santos contra o Guaratinguetá, Neymar já é o quarto maior artilheiro do Santos pós Era Pelé, com 173 pelejas disputadas pelo clube. Com 95 gols, o garoto, que fez três contra a equipe do interior, ultrapassou Robinho, que tem 94. Agora, o atacante segue no encalço de três atletas. O primeiro é Juary, um dos meninos da Vila campeão paulista em 1978 e que, atuando entre 1976 e 1979 e, já veterano, em 1989, marcou 101 vezes pelo Santos.

Já os dois que pontuam a lista têm 104 tentos cada. O ponta-esquerda João Paulo, outro menino da Vila, jogou no Peixe entre 1977 e 1984, voltando em 1992. Serginho Chulapa o acompanha no topo por conta de suas quatro passagens pelo Peixe, em 1983-1984, 1986, 1988 e 1990. Pouco mais de três anos de sua estreia como profissional, Neymar pode ocupar o topo da lista ainda no primeiro semestre.

Pra quem gosta de comparações, Messi, que estreou no Barcelona em 2003, fez seu centésimo gol pelo clube em seu 188º jogo pela equipe azul-grená, aos 22 anos e 206 dias.

Sobre a lista de artilheiros do Santos

Muitos podem estranhar o porquê de existir uma lista de artilheiros pós Era Pelé. O fato é que a divisão é mais que necessária, já que o Alvinegro, que se notabiliza por ser o clube com maior número de gols marcados no mundo do futebol profissional, foi também o primeiro no Brasil a ter uma linha de cem gols em uma competição. Muito antes do grande time dos anos 60, os santistas já se habituavam a balançar as redes.

João Paulo e Chulapa estão em 18º no rol de maiores artilheiros da história santista. Acima deles, há Pelé, líder absoluto com 1091 gols, e outros dez atletas que atuaram com o Rei: Pepe, Coutinho, Toninho Guerreiro, Dorval, Edu, Pagão, Tite, Vasconcelos, Álvaro e Del Vecchio. Da linha dos cem gols há Feitiço, 5º em todos os tempos com 216 gols e Camarão, além de Araken Patusca, Antoninho, Odair e Raul Cabral Guedes.

Para se ter uma ideia da grandeza da lista dos maiores artilheiros do Peixe, Coutinho, o terceiro maior, com o número de gols marcados pelo Peixe seria com sobras o maior goleador de qualquer um dos membros do Trio de Ferro. Claro que se tivesse atuado nos rivais o parceiro de Pelé não teria marcado tanto…

Após a vitória do Santos contra o Guaratinguetá, Neymar já é o quarto maior artilheiro do Santos pós Era Pelé, com 173 pelejas disputadas pelo clube. Com 95 gols, o garoto, que fez três contra a equipe do interior, ultrapassou Robinho, que tem 94. Agora, o atacante segue no encalço de três atletas. O primeiro é Juary, um dos meninos da Vila campeão paulista em 1978 e que, atuando entre 1976 e 1979 e, já veterano, em 1989, marcou 101 vezes pelo Santos.

Já os dois que pontuam a lista têm 104 tentos cada. O ponta-esquerda João Paulo, outro menino da Vila, jogou no Peixe entre 1977 e 1984, voltando em 1992. Serginho Chulapa o acompanha no topo por conta de suas quatro passagens pelo Peixe, em 1983-1984, 1986, 1988 e 1990. Pouco mais de três anos de sua estreia como profissional, Neymar pode ocupar o topo da lista ainda no primeiro semestre.

Pra quem gosta de comparações, Messi, que estreou no Barcelona em 2003, fez seu centésimo gol pelo clube em seu 188º jogo pela equipe azul-grená, aos 22 anos e 206 dias.

Os 25 maiores artilheiros da História do Santos

  1. Pelé – 1091 (1956-1974)
  2. Pepe – 405 (1954-1969)
  3. Coutinho – 370 (1958-1970)
  4. Toninho Guerreiro – 283 (1963-1969)
  5. Feitiço – 216 (1927-1932/1936)
  6. Dorval – 198 (1956-1967)
  7. Edu – 183 (1966-1976)
  8. Araken Patusca – 177 (1923-1929)
  9. Pagão – 159 (1955-1963)
  10. Tite – 151 (1951-1957/1960-1963)
  11. Camarão – 150 (1923-1934)
  12. Antoninho – 145 (1941-1954)
  13. Odair – 134 (1943-1952)
  14. Raul Cabral Guedes – 120 (1933-1942)
  15. Vasconcelos – 111 (1953-1959)
  16. Álvaro – 106 (1953-1961)
  17. Del Vecchio – 105 (1953-1957/1965-1966)
  18. João Paulo – 104 (1977-1984/1992)
  19. Serginho Chulapa – 104 (1983-1984/1986/1988/1990)
  20. Ary Patusca – 103 (1915-1922)
  21. Juary – 101 (1976-1979/1989)
  22. Gradim – 97 (1936-1944)
  23. Rui Gomide – 97 (1937-1947)
  24. Neymar – 95 (2009-)
  25. Robinho – 94 (2002-2005/2010)

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