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Gabriel Barbosa, o Gabigol, é o 5º maior artilheiro do Santos no século 21

Maior goleador do Brasileirão com 10 gols, atacante já balançou as redes 19 vezes em 2018

terceiro gol de Gabigol contra o Vasco

Gabriel marca seu terceiro gol contra o Vasco, no Maracanã (Ivan Storti/SantosFC)

 

Após fazer um hat trick contra o Vasco no sábado (1º) o atacante Gabriel Barbosa, o Gabigol, chegou ao topo da artilharia do Campeonato Brasileiro de 2018, com 10 gols. Mas não só. Ele também consolidou sua posição entre os maiores goleadores do clube no século 21.

Agora, Gabriel tem 196 jogos com a camisa alvinegra, somando 76 gols e 27 assistências. Em 2018, foi às redes 19 vezes em 39 partidas.

Na lista dos maiores artilheiros do Santos no século 21, Gabigol está em 5º lugar, dez tentos atrás de Kléber Pereira, que tem 86 gols em 143 jogos. Já entre os maiores artilheiros peixeiros pós-Era Pelé, o menino da Vila está na 8ª posição. Confira abaixo:

Maiores artilheiros do Santos no século 21

1 – Neymar – 138 gols em 230 jogos

2 – Robinho – 111 gols em 253 jogos

3 – Kléber Pereira – 86 gols em 143 jogos

4 – Ricardo Oliveira – 92 gols em 173 jogos

5 – Gabriel Barbosa 76 gols em 196 jogos

6 – Elano – 66 gols em 285 jogos

7 – Deivid – 60 gols em 140 jogos (não computados os feitos pelo atacante em 1999 e 2000)

8 – Basílio – 42 em 116 jogos

9 – André – 41 gols em 94 jogos

10 – Diego – 38 gols em 133 jogos

Maiores artilheiros do Santos pós-Era Pelé

1º Neymar – 138 gols

2º Robinho – 111 gols

3º Serginho Chulapa – 104 gols

4º João Paulo – 104 gols

5º Juary – 101 gols

6º Ricardo Oliveira – 92 gols

7º Kléber Pereira – 86 gols

8º Gabigol – 76 gols

9º Guga – 74 gols

10º Giovanni – 73 gols

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Santos X Corinthians – a chance de Jair Ventura virar o jogo

Diz um dos jargões utilizados por jogadores de futebol que eles costumam ficar ansiosos pela próxima partida após uma derrota para se livrar da sensação ruim que fica após um revés. Se isso se aplicar aos atletas do Santos, não é possível reclamar da sorte. Após a pior partida da equipe comandada por Jair Ventura no ano, justamente na estreia da equipe na Libertadores contra o adversário teoricamente mais fraco do grupo, a chance da recuperação vem logo em seguida, e contra um de seus maiores rivais.

Não que seja uma tarefa fácil. Além do desfalque de Gabriel Barbosa, jogadores e comissão técnica chegaram apenas na sexta da viagem de volta de Cuzco e o Corinthians tem um dia a mais de descanso para o clássico que será disputado no Pacaembu, às 17h do domingo. Mas também por isso, e diante de uma casa cheia de santistas (até sexta, 34 mil ingressos tinham sido vendidos), que um triunfo peixeiro pode dar mais confiança aos jogadores, selar a paz já abalada com a torcida e dar mais tranquilidade ao treinador para seguir com eventuais experiências nesta fase do Paulista e centrar a recuperação na Libertadores.

É sabido que Jair Ventura gosta de atuar esperando o erro do adversário e fechando espaços para fazer a transição rápida ao ataque. No Santos, em algumas partidas buscou variar adiantando a linha de marcação, mas em nenhuma ocasião conseguiu uma formação compacta que ou sufocasse o rival ou bloqueasse os espaços na defesa para criar chances de contra-ataque.

No Peru, isso ficou mais evidente, inclusive pela própria escalação, com Renato e Vecchio no meio de campo. Ambos tinham que fazer a função de municiar o ataque e voltar para fechar os espaços na intermediária, mas o condicionamento físico não permitiu que fossem bem sucedidos nem na frente, nem atrás. E outro problema fica evidente: a falta de opções.

Um jogador que poderia atuar na meia, por exemplo, seria Jean Mota, aliás, sua posição de origem. Mas vejam o primeiro gol do Real Garcilaso contra o Santos. Quem vacila na marcação é justamente o lateral improvisado. Não é a primeira vez. No ano passado, também na Libertadores, contra o Atlético-PR, ele falhou em jogada semelhante, que resultou no gol rubro-negro.

Jair Ventura no Santos Futebol Clube

Jair tem no clássico alvinegro a oportunidade de se recuperar da má estreia na Libertadores 2018 (Ivan Storti/Santos FC)

Isso mostra duas coisas: primeiro que, de fato, Jair tem hoje poucas opções no elenco, o que pode melhorar com o aproveitamento de alguns jovens, a estreia de Dodô e o retorno de Bruno Henrique. Isso não o exime de erros na escalação e nas substituições no jogo contra o Garcilaso, como a entrada tardia de Rodrygo e a saída de Eduardo Sasha, um dos melhores em campo.

O segundo ponto é algo que vem desde os tempos de Dorival Júnior, em seus últimos meses como treinador na Vila Belmiro, manteve-se na passagem de Levir Culpi e aparece em jogadas como a do gol da equipe peruana. Jogadores do Santos simplesmente “desligam” durante períodos da partida, se perdendo no posicionamento tático e cometendo o que no tênis seria chamado de “erros não forçados”. Não é à toa que a equipe tomou gols no Campeonato Paulista durante o início de vários jogos, evidenciando esse comportamento.

É algo que precisa ser trabalhado, caso contrário, torna-se impossível emplacar qualquer tipo de novo esquema tático. Fábio Carille soube dar sequência no trabalho iniciado por Tite no Corinthians, fazendo com que jogadores, alguns bem limitados, cumprissem o plano de jogo determinado e trouxessem resultados positivos para a equipe, como o surpreendente troféu de campeão brasileiro em 2017.

Jair Ventura tem capacidade técnica para fazer algo semelhante no Santos e para isso foi contratado. Mas é preciso mostrar mais variações de jogo, principalmente quando a equipe tem o domínio da bola, e principalmente um pouco mais de ousadia, elemento que faltou no Peru. Que o treinador aproveite a chance que tem no domingo.

Santos X Corinthians no Pacaembu

Domingo (5) – 17h

Histórico do Santos como mandante no Pacaembu – em 17 partidas como mandante no clássico alvinegro, atuando no estádio municipal Paulo Machado de Carvalho, foram nove empates, cinco vitórias do Santos e três vitórias corintianas. A última partida entre ambos com o Peixe como dono da casa aconteceu em 1994, com derrota santista por 2 a 1. Na ocasião, o gol peixeiro foi marcado por Neto, ídolo do rival.

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Novorizontino 3 X 3 Santos – sem motivo pra desespero

O empate conquistado pelo Peixe fora de casa na noite deste sábado virou motivo de preocupação para muito torcedor. A defesa teve um desempenho horrível e o ataque desperdiçou chances preciosas, principalmente no primeiro tempo, que poderiam ter dado uma vantagem mais confortável ao Peixe. Mas começo de temporada sempre é assim e a diferença de condicionamento físico entre equipes que fizeram uma extensa pré-temporada e os grandes que jogaram até meados de dezembro pesa bastante nesse período. Não há por que desesperar.

O que chamou a atenção ontem foi a variação tática feita por Dorival Júnior. Na primeira etapa, um 4-3-3 no qual os atacantes que jogavam pelos lados do campo – Patito Rodríguez, no lugar de Paulinho, resfriado, e Gabriel – várias vezes conseguiam ficar no mano a mano com os laterais adversários. Isso porque o Novorizontino, do técnico Guilherme (aquele que viu Fábio Costa defender sua cabeçada no segundo jogo da final entre Corinthians e Santos, em 2002) tentava encurtar o campo marcando o Santos mais à frente, o que dava espaço para a armação de contra-ataques do Peixe. Além disso, com Lucas Lima marcado, o Alvinegro jogava pelo meio com as subidas de Thiago Maia e Renato, que várias vezes concentraram as atenções dos marcadores do time do interior. Os laterais do Peixe pouco avançaram e a defesa ficou resguardada das investidas dos donos da casa.

Nesse contexto, na etapa inicial só deu Peixe e o 1 a 0 marcado no final do primeiro tempo por Gabriel ficou pequeno diante da superioridade dos visitantes. Já na etapa final o Novorizontino buscou com mais força o ataque, utilizando principalmente os lados do campo. Chegou ao empate logo, aos 7 minutos, com Pereira, em bola que sobrou na área santista mostrando uma incrível lentidão da defesa (que, lembrem-se, não é só a zaga). Nem o golaço de Lucas Lima cinco minutos depois, com direito a um passeio em meio a quatro marcadores rivais, tirou o ímpeto da equipe do interior, que ainda não venceu em sua volta à primeira divisão.

golaco de Lucas Lima

Lucas Lima marcou um golaço contra o Novorizontino (Ricardo Saibun – Santos FC)

Logo depois de estar novamente à frente do placar, Dorival colocou Vitor Bueno no lugar de Patito, colocando o Santos em um 4-4-2. A lógica era reforçar o meio de campo para buscar o contra-ataque contra um time que ia precisar sair mais ainda para o campo ofensivo. No entanto, Guilherme também mexeu, colocando Fagner no lugar do marcador Deda e Wesley no lugar de Lima. O time passou a jogar com três atacantes, forçando ainda mais as jogadas pelas pontas, com os visitantes preocupando menos com seus avanços do lado esquerdo, já que Vitor Bueno passou a fazer mais a meia do que fazia Patito. Isso liberou o lateral Paulinho, por exemplo, para ir à frente, preocupando a defesa santista.

Jogando melhor, o Novorizontinho chegou ao empate aos 22 e à virada aos 26. Sem muitas opções, Dorival colocou Neto Berola no lugar de Gabriel e Serginho substituindo Thiago Maia. E foi aos 39, em cobrança de falta de Ferraz, que o time escapou da primeira derrota do ano. O tento coroou o esforço da equipe, ainda que o resultado e as oscilações tenham deixado o torcedor com a pulga atrás da orelha. Mas antes de entrar da onda do “Fora Dorival” ou o “manda todo mundo embora”, é preciso considerar alguns fatores.

Primeiro, e talvez o principal a essa altura, seja o já citado condicionamento físico. É normal nas seis primeiras rodadas, pelo menos, os grandes oscilarem por ainda estarem adquirindo a melhor forma, penando contra equipes piores tecnicamente. É o que acontece todos os anos e com quase todos. Foi assim, por exemplo, com aquele outro Santos de Dorival, de 2010, que só engatou após completado o terço inicial da primeira fase.

Ontem, o técnico acabou vacilando ao mudar o esquema de jogo e atrair o Novorizontino, perdendo os lados do campo e expondo a defesa, quando a intenção era justamente protegê-la. Mas, no que diz respeito às sempre criticadas alterações do treinador, é preciso lembrar que, além da falta de opções (alô, diretoria), alguns jogadores parecem estar ainda mais abaixo da sua condição física ideal. Gabriel, por exemplo, sumiu no segundo tempo, e, mesmo sendo obviamente muito melhor que Berola, é compreensível que tenha saído até para que não “estoure” em um jogo menos importante.

É preciso mais paciência. Se o time estivesse estagnado, seria uma coisa, mas tem apresentado variações de jogo interessantes mesmo tendo perdido jogadores que fazem falta no elenco, como Marquinhos Gabriel e Geuvânio, além do contundido David Braz. Dá pra confiar na evolução desse time.

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Os maiores artilheiros do Santos no século 21

A revista Placar publicou uma matéria nesta semana com os cinco maiores artilheiros do século 21 dos doze maiores clubes brasileiros. Na lista do Santos, Neymar lidera, com 138 gols em 230 jogos, seguido por Robinho, 103 gols em 235 partidas; Kléber Pereira, 86 em 143 jogos; Elano, 66 tentos em 285 pelejas, e Deivid, 54 gols. No caso deste último, não estão computados todos seus tentos marcados pelo Santos, já que ele atuou e marcou pela equipe em 1999 e 2000. Marcou 60 vezes em 140 partidas, no total de participações pelo Alvinegro.

Dada a lista, algumas curiosidades. Os dois primeiros, Neymar e Robinho, são crias da base e só atuaram pelo Peixe no Brasil, sendo que o Rei das Pedaladas está em sua terceira passagem pelo clube, tendo atuado profissionalmente com a camisa peixeira entre 2002 e 2005 e no primeiro semestre de 2010.

Robinho, que tem contrato de empréstimo com o Santos até junho deste ano, é hoje o terceiro colocado na lista dos maiores artilheiros do clube na era pós-Pelé, com 103 gols, um atrás de João Paulo e Serginho Chulapa, empatados na segunda colocação. Na tabela dos maiores artilheiros do Alvinegro na História, o eterno menino da Vila é o 20º, empatado com Ary Patusca, que atuou pelo Santos entre 1915 e 1922.

Mas há que se destacar Kléber Pereira. Entre os cinco, é ele, por pouco, que tem a mais elevada média de gols, 0,601 por jogo, superando Neymar, que tem 0,6 redondos. Robinho, com 0,43 gol por partida, está acima de Deivid, com 0,42. Elano tem média de 0,23, mesmo assim algo invejável para um meio-campista.

Com seu estilo de centroavante puramente marcador de gols, Kléber Pereira chegou ao Santos no segundo semestre de 2007 e em muitas ocasiões irritava a torcida com alguns gols fáceis perdidos. Costumava argumentar à época que se ele marcasse a maioria que perdia, não seria Kléber Pereira, mas sim algo próximo de Pelé, visto sua ótima média de gols mesmo com o desperdício… Além de ter inegável bom posicionamento dentro e próximo à área, há outro dado que valoriza sua passagem pelo Santos, o fato de o clube ter montado times fracos em 2008, quando a equipe lutou contra o rebaixamento em boa parte do Brasileiro, e em 2009, quando foi um figurante sem brilho no Nacional, após chegar à final do Paulista.

O Acervo Histórico Santos Futebol Clube fez um levantamento no qual lista 21 dos maiores artilheiros do clube no século 21. Completando os dez maiores, aparece o surpreendente Basílio, que segurou o rojão de substituir Robinho na reta final do Brasileiro de 2004, com 42 gols; André, com 41; Diego, com 38; Paulo Henrique Ganso, com 36, e Cícero, 35. No elenco atual do Santos, estão ainda na lista dos 21, além de Robinho e Elano, Renato, com 25; Gabriel Barbosa, o Gabigol, com 23, e Ricardo Oliveira, com 21.

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Santos não brilha, mas supera XV de Piracicaba na estreia

Não foi uma estreia com pompa e circunstância. Aliás, os primeiros jogos dos grandes em início de temporada não costumam ser assim, que o digam Fluminense, Vasco e Botafogo. Sem ritmo e às vezes com atletas sem condições físicas, costumam enfrentar equipes que passaram por longas pré-temporadas, o que equilibra as forças entre adversários com poder de fogo desigual.

O adversário do Santos ontem era um desses times que se preparava há algum tempo. Desde novembro, o XV de Piracicaba (freguês premium) treinava para o Paulista, e mostrou bom preparo físico e um entrosamento interessante na partida de ontem. Na Vila Belmiro, a equipe do interior não deixou os donos da casa chegarem com facilidade à frente, congestionando o meio de campo e matando a criatividade peixeira. Criatividade, aliás, mais prejudicada após o intervalo, quando Montillo saiu lesionado para a entrada de Léo Cittadini. Mesmo assim, o XV era só defesa, e Oswaldo de Oliveira não teve seu esquema com três atacantes posto à prova na parte defensiva, graças à fragilidade do ataque piracicabano.

Comanda, professor... (Ricardo Saibun/Santos FC)

Comanda, professor… (Ricardo Saibun/Santos FC)

Se não contou com Leandro Damião, cuja situação ainda não foi regularizada; com Cícero, ainda sem uma definição sobre seu futuro, Alison e Edu Dracena (que só vai voltar no segundo semestre), o treinador alvinegro colocou seis garotos da base em campo, que se tornaram sete com a entrada de Cittadini. O desempenho, obviamente, foi desigual.

Gabriel Barbosa e Geuvânio se movimentaram bastante, embora tenham pecado na troca de passes, especialmente naquele último ou penúltimo lance antes de se chegar à meta. Leandrinho e Emerson Palmieri foram regulares, em especial na marcação, enquanto a dupla de zaga Gustavo Henrique e Jubal, que atuou junta durante muito tempo no time de baixo, mostrou entrosamento, inclusive na elaboração das famosas linhas burras que por vezes fazem o torcedor sofrer.

 A vitória veio com um belo passe de Geuvânio, que não ficou restrito a um lado só do campo como nos tempos de Claudinei, para Gabriel não hesitar. Ele hesitou no segundo tempo, quando teve oportunidade de ouro na qual poderia tentar driblar o goleiro, passar para Thiago Ribeiro, melhor colocado, ou finalizar com força. Mas preferiu dar uma cavadinha com o goleiro em pé… Perdoa-se pelos 17 anos, mas que deu raiva, deu. Foi seu quarto gol como profissional, em 16 pelejas nas quais participou (a maioria, entrando no decorrer do jogo).

Além da estreia com vitória, um gol a menos para a marca de 12 mil da equipe profissional que mais balançou as redes no mundo. Agora, faltam onze. E um pouco mais de rodagem para meninos promissores.

E, na esdrúxula fórmula do campeonato paulista – vinte times divididos em quatro grupos, sendo que na primeira fase eles não enfrentam seus concorrentes diretos – São Paulo e Corinthians foram beneficiados mesmo sem jogar no sábado, já que nenhum clube de seus grupos venceu. Das seis partidas disputadas ontem (18), nenhum visitante ganhou, só o Audax conseguiu um empate em 0 a 0 com o Paulista, em Jundiaí.

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