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Atlético-PR X Santos – relembre 5 vitórias alvinegras contra o rival deste sábado

No histórico de confrontos, Peixe leva vantagem sobre o rubro-negro, mas na Arena da Baixada a parada é dura

Atlético-PR e Santos fazem neste sábado (18) um duelo válido pela 9ª rodada do Brasileiro 2016 que pode significar a consolidação alvinegra no G4 ou a aproximação dos donos da casa para essa disputa.

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Atlético-PR x Santos – histórico de confrontos, jogaços e o que esperar

No histórico de confrontos entre os dois, o Peixe leva vantagem. No total, são 50 pelejas, com 22 vitórias santistas, 14 empates e 14 triunfos, com 81 gols alvinegros e 59 rubro-negros. Em campeonatos brasileiros, 39 partidas, com 19 vitórias do Peixe, 11 empates e 9 derrotas.

Contudo, quando o palco é a Arena da Baixada, a coisa fica mais difícil. Em 15 jogos disputados ali, são 2 triunfos santistas, 5 empates e 8 derrotas. Neste Brasileiro, as três vitórias dos atleticanos foram em casa, além de um empate contra o Atlético-MG. A parada não será fácil, mas se o Peixe quiser lutar pelo G4 e, por que não, pelo título, tem que voltar com pontos do Paraná.

Para manter os bons fluidos, relembre cinco vitórias santistas contra o rival de hoje.

1 – Santos 3 X 0 Atlético-PR – Brasileiro de 1991

O time de Cabralzinho entrou aquela dia na Vila Belmiro, pra variar, diante de um público reduzido, 2.044 pessoas viram o triunfo peixeiro que contou com dois gols do artilheiro da competição daquele ano, Paulinho McLaren. O ponta Almir completou o placar. Naquele dia, o Peixe entrou em campo com Sérgio, Índio, Pedro Paulo, Luiz Carlos (Camilo) e Marcelo Veiga, César Sampaio, Zé Renato (Axel), Edu Marangon e Sérgio Manoel, Almir e Paulinho McLaren.

2 – Atlético-PR 0 X 2 Santos – Brasileiro de 2003

Diego e Robinho ainda faziam parte da equipe que lutava pelo bicampeonato brasileiro e que tinha como grande concorrente o Cruzeiro, time que terminou como campeão. O triunfo foi um dos dois que o Peixe conseguiu contra o rival em seus domínios. Nenê, hoje no Vasco, e Renato marcaram para o Alvinegro.

3 – Santos 4 X 0 Atlético-PR – Brasileiro de 2008

O ano de 2008 esteve longe de ser grande para o Peixe, que penou com um elenco fraco e a instabilidade no comando da equipe. No campeonato brasileiro, o Santos terminou em 15º, sem vaga sequer na Sul-americana e a um ponto da zona do rebaixamento. Mas naquele dia 4 de outubro o Alvinegro honrou o manto, com gols de Cuevas, Molina, Kleber Pereira e Fabiano Eller. Para se ter uma ideia da qualidade da esquadra alvinegra, entraram em campo Douglas, Wendel, Domingos, Fabiano Eller e Kleber; Roberto Brum, Rodrigo Souto, Bida (Adriano) e Molina (Pará); Cuevas (Reginaldo) e Kleber Pereira. O técnico era Márcio Fernandes.

4 – Santos 4 X 1 Atlético – PR – Brasileiro de 2011

Uma espetacular apresentação de Neymar no Pacaembu, que tive o prazer de ver in loco. O garoto fez todos os gols do time naquele dia e só não fez o quinto porque o árbitro Francisco Carlos Nascimento anulou um legítimo do craque. O Onze alvinegro entrou para uma galeria não tão pequena de jogadores que marcaram, em um só jogo, ao menos quatro gols com o manto. Confira abaixo:

5 – Santos 5 X 1 Atlético-PR – Brasileiro de 2015

Na última rodada do Brasileiro de 2015, último duelo entre os dois, o Santos, mesmo com uma equipe tida como mista, não perdoou. Ainda sentindo o fato de não ter mais chances no G4 e a perda do título da Copa do Brasil, o Alvinegro contou com Gabriel fazendo dois, Geuvânio anotando outros dois e Vitor Bueno marcando seu primeiro gol com a camisa santista. A equipe terminou o campeonato do ano passado na sétima posição.

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Freguesia continua: Santos nunca perdeu para o São Paulo em mata-matas no século 21

O Santos, com a vitória de hoje sobre o São Paulo e a eliminação do rival nas semifinais da Copa do Brasil, segue invicto em partidas eliminatórias contra o adversário no século 21. São nove triunfos e dois empates em sete confrontos.

No total, desde 2002, o Peixe se saiu melhor em uma Copa Sul-Americana, cinco Paulistas e uma Copa do Brasil. Nenhuma criança que participa do MasterChef Júnior, por exemplo, sabe o que é ver o Alvinegro ser superado pelo Tricolor em uma disputa eliminatória. Confira embaixo como foi cada duelo, com base neste post, que continua muito atual (ainda bem):

Brasileirão de 2002

O São Paulo terminou a fase inicial do campeonato no primeiro lugar e enfrentou o Santos, oitavo colocado. A equipe que tinha Ricardinho, Kaká, Reinaldo e Luís Fabiano, sob o comando de Oswaldo de Oliveira, já havia sido apelidada de “Real Madrid” do Morumbi por conta desse quarteto. Do outro lado, o Peixe tinha Diego e Robinho, em ascensão, um até então desconhecido Alberto na frente e Elano, que fazia as vezes de falso ponta no esquadrão de Emerson Leão.

Na primeira partida, na Vila Belmiro, 3 a 1 para o Alvinegro. Durante a semana que antecedeu o segundo jogo, nem a imprensa esportiva, tampouco algumas das principais figuras do clube paulistano, como Rogério Ceni e Ricardinho, acreditavam que o Santos mantivesse a vantagem. A receita era clara para os “especialistas”: se o Tricolor fizesse um gol logo no início do jogo, os meninos se enervariam e a vitória por dois gols de diferença, que classificaria os sãopaulinos, viria naturalmente.

Luís Fabiano marcou logo nos primeiros minutos, mas o Peixe não esmoreceu. Léo empatou a peleja e no final Diego deixou Ceni de joelhos e marcou o gol da vitória. Estava aberto o caminho do Santos para sair da fila e conquistar o Brasileiro de 2002.

Copa Sul-americana de 2004

O técnico campeão brasileiro de 2002, Emerson Leão, estava à frente da equipe do Morumbi no segundo semestre de 2004. Vanderlei Luxemburgo treinava o Santos e priorizava o campeonato brasileiro, onde a disputa com o Atlético-PR era cabeça a cabeça. Por conta disso, na primeira partida, na Vila Belmiro, o time da casa entrou com os reservas. Mesmo enfrentando os titulares tricolores, o Santos venceu por 1 a 0 com gol de Elano, que entrou aos 25 minutos do segundo tempo. Na ocasião, o Peixe atuou com Mauro, Leonardo, André Luís e Ávalos (Ricardinho); Paulo César, Fabinho, Bóvio, Preto Casagrande e Márcio (Léo 29 do 2.º); Marcinho e William (Elano). O São Paulo veio com Rogério Ceni, Alex Bruno, Lugano e Rodrigo; Cicinho, Alê (Gabriel), Renan, Danilo e Júnior (Souza); Nildo (Diego Tardelli) e Grafite.

Na partida a volta, no Morumbi, o empate em 1 a 1 assegurou a vaga para o Peixe. Rodrigo marcou para o São Paulo e Preto Casagrande fez o tento santista.

Campeonato Paulista de 2010

O Santos era o time-sensação do primeiro semestre mas, mais uma vez, parte da mídia esportiva e dos torcedores adversários colocavam em dúvida o desempenho do clube alvinegro, que poderia amarelar em uma semifinal. Como em 2002, os garotos não tremeram. O Santos venceu o São Paulo, no jogo de ida, no Morumbi, por 3 a 2, gol contra de Júnior César, André e Durval.

Na volta, na Vila Belmiro, um passeio: o Alvinegro venceu por 3 a 0, Neymar, por duas vezes, e Madson marcaram para o time da Vila. Ao final da disputa, o zagueiro Alex Silva desabafou: “O Santos engoliu a gente. Não jogamos nada, não merecemos a vitória. Deixamos eles criarem, principalmente pelas laterais.” Em 2010, os dois times jogaram cinco vezes, e o Santos venceu quatro e perdeu uma.

Campeonato Paulista 2011

Mais um capítulo da “freguesia” sãopaulina diante do Santos em partidas eliminatórias foi escrita no sábado. Leia mais aqui e veja o vídeo abaixo.

Campeonato Paulista 2015 – golaço de Geuvânio abre caminho da final
Bom, essa partida ainda está fresca na memória do torcedor peixeiro, e o gol de Geuvânio com certeza será lembrado por muito tempo, exemplo de velocidade e técnica. Também vale destacar o oportunismo de Ricardo Oliveira, artilheiro da equipe com dez gols no Paulista. A boa notícia para o Santos, além da vitória e da sétima decisão seguida, é que, desde 2008, quem bateu o São Paulo em uma semifinal de Paulista foi campeão, exceção feita a 2014, quando o Tricolor foi eliminado nas quartas de final.

Copa do Brasil 2015

Com um triunfo fora de casa no primeiro jogo por 3 a 1, a tarefa na Vila Belmiro foi facilitada. Duas vitórias por 3 a 1 marcaram a classificação peixeira, com Ricardo Oliveira fazendo três, Marquinhos Gabriel anotando dois e Gabriel fazendo o primeiro e decisivo tento no Morumbi. Veja os melhores momentos dos dois duelos.

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Santos não sai do empate com o Figueirense em SC e vê posição no G4 ameaçada

No Orlando Scarpelli, o Santos não saiu de um 0 a 0 com Figueirense, o primeiro empate entre ambos na história do Brasileiro. O resultado ameaça a posição do Alvinegro Praiano no G4, já que o Palmeiras pode ultrapassá-lo caso vença o Sport. São Paulo e Ponte Preta também podem alcançá-lo em pontos, mas perdem nos critérios de desempate.

Ricardo Oliveira Santos

Ricardo Oliveira entrou no segundo tempo, mas jogo permaneceu 0 a 0 (Reprodução)

O Peixe entrou em campo com um time modificado, já que alguns jogadores foram poupados para o duelo de quarta-feira contra o São Paulo, na Vila Belmiro, pelas semifinais da Copa do Brasil. David Braz, Thiago Maia, Gabriel (suspenso) e Ricardo Oliveira deram lugar a Werley, Ledesma, Geuvânio e Nilson. Mais descansado e precisando da vitória, o Figueirense atuou durante toda a etapa inicial com muito mais ímpeto que os visitantes, criando mais oportunidades. Victor Ferraz segue em recuperação.

O sistema de marcação peixeiro começa no ataque, e ali se sentiu mais a diferença em relação às ausências. Nilson é o típico centroavante pesado, que se esforça mas tem dificuldades para executar a marcação. Geuvânio ainda está sem ritmo de jogo, assim como Ledesma no meio, e Marquinhos Gabriel foi bastante apagado, deixando de aproveitar os espaços deixados pela forte marcação concentrada em Lucas Lima.

Mais uma vez o camisa 20 santista foi vigiado de perto, e com uma certa aspereza da parte dos adversários. Faltas em cima dele renderam três cartões amarelos a atletas do Figueira no primeiro tempo, e João Vitor poderia ter sido expulso ao fazer sua segunda falta sem bola no meia, já tendo um cartão amarelo na conta.

Na segunda metade do jogo, o Santos voltou mais aceso e logo a 20 segundo criou uma grande chance com bela jogada de Marquinhos Gabriel pela ponta e uma finalização de Geuvânio defendida por Alex Muralha. O lance mostrava o que seria a tônica do time no segundo tempo, com uma movimentação maior no ataque e Marquinhos Gabriel e Geuvânio buscando atuar mais abertos pelas pontas, dando chance para os passes enfiados em velocidade, muito usados pelo time em geral.

Aos 26, Dorival Júnior colocou Ricardo Oliveira no lugar de Nilson, que pouco produziu na peleja, até porque parece perdido em meio ao sistema móvel alvinegro no campo ofensivo. Cinco minutos depois, Geuvânio deu lugar a Neto Berola e, aos 39, Léo Cittadini entrou no lugar de Ledesma. Mesmo assim, era o Figueirense quem propunha mais o jogo, com o Peixe menos concentrado que o rival e com inúmeros erros de passes, ainda que as alterações tenham melhorado um pouco a intensidade da equipe.

Com seis partidas para o final do campeonato, o Santos vai ter três confrontos fora de casa contra três times que lutam para não cair: Joinville, Coritiba e Vasco. Precisa aproveitar e contrariar seu histórico fora de casa na competição para assegurar seu lugar no G4.

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Santos joga pro gasto, supera Figueirense e enfrenta São Paulo nas semis da Copa do Brasil 2015

O Santos bateu o Figueirense no Pacaembu, em partida válida pelas quartas de final da Copa do Brasil. A equipe não fez uma grande apresentação, algo compreensível dada a maratona enfrentada pelos comandados de Dorival Júnior. Um 3 a 2 justo, com um adversário que valorizou a vitória.

Se o Figueirense veio para o Pacaembu com o chamado “time alternativo”, o Santos teve desfalques importantes na partida. Lucas Lima E Victor Ferraz não foram a campo, lesionados, e Geuvânio segue em recuperação. Mas o Alvinegro contou com um 12º jogador fundamental. A torcida desde cedo fez a festa no estádio paulistano, ainda que a desorganização tenha ocasionada filas imensas do lado de fora, atrasando a entrada dos torcedores.

Gabigol celebra

Gabriel, o cara do jogo. E só precisou atuar um tempo…

Como esperado, o Figueira veio retrancado, mas buscando também apertar a saída de bola santista com três atacantes. O problema é que esse tipo de esquema, sem compactação, dá espaço entre os atacantes e a intermediária, e alguns jogadores santistas pegavam a bola com liberdade, como Renato, que buscou enfiadas de bola à frente, em especial para Gabriel.

O menino, inspirado, era quem mais dava trabalho à defesa catarinense, assim como Marquinhos Gabriel. O meia, com Rafael Longuine entre os titulares, fez a função de Lucas Lima, se movimentando por todo o campo. Nada mais natural que os gols saíssem da dupla. Primeiro com um lançamento de Marquinhos para Gabigol, que colocou por baixo das pernas de Felipe para marcar aos 20. Depois, um incrível passe de trivela do garoto, que devolveu o presente para Marquinhos fazer de cabeça aos 28 Com o tento, Gabigol se tornou o maior artilheiro do Santos na Copa do Brasil junto com Neymar, com 13 gols, e fez o seu sexto na edição de 2015, chegando também ao topo dos artilheiros.

O Peixe ainda sofreu um gol aos 37 do primeiro tempo, em cobrança de escanteio pelo lado direito. Bruno Alves anotou em uma falha de marcação e um pouco também do goleiro Vanderlei, já que foi uma bola no canto em que estava. Com a vantagem, a missão dos visitantes ficava bem mais difícil…

E ficou ainda pior com o gol aos 2 minutos de Neto Berola, que entrou após o intervalo no lugar de um apagado Longuine. Com 3 a 1 logo no início da etapa final, os jogadores naturalmente relaxaram e o Figueirense chegou a criar oportunidades, todas desperdiçadas por uma cominação de nervosismo e falta de técnica mesmo. Dorival ainda colocou Serginho no lugar de Gabriel e Marquinhos substituindo Marquinhos Gabriel.

O Figueira ainda chegou ao segundo gol com Carlos Alberto (aquele), aos 41, e até deu até algum medo ao torcedor mais cauteloso do Peixe. Mas a classificação era nossa e agora é enfrentar o São Paulo nas semis da Copa do Brasil.

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Massacre na Vila Belmiro. Santos não cozinha o Galo. Tritura

Pra quem tinha alguma dúvida do potencial dessa equipe do Santos, na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro, deixou de ter. O Alvinegro atropelou o vice-líder do Brasileirão, o Atlético-MG, com uma goleada de 4 a 0 que poderia até ter sido maior. Um baile.

Com Victor Ferraz e Thiago Maia, ausente na partida contra a Ponte Preta, retornando, não só a qualidade técnica cresceu em relação ao jogo do fim de semana, mas também o ajuste tático que faltou no Moisés Lucarelli. O Peixe conseguiu exercer sua marcação no campo do adversário, embora o Atlético-MG também tenha tentado fazer isso, mantendo até mais posse de bola na primeira metade do jogo e chegando com perigo em uma jogada pela lateral direita. Mas mesmo nesse período, foram os donos da casa que chegaram com mais perigo, em um lance de Gabriel e outro de Marquinhos Gabriel.

Quando, aliás, o substituto de Geuvânio fechou mais a descida do Galo pelo lado esquerdo junto com Zeca, tendo mais atenção dom Patrick, o Alvinegro Praiano passou a ter vantagem e aos 37 Gabriel fez o primeiro do time, em um belo lance individual que também contou com a movimentação de Ricardo Oliveira e Marquinhos Gabriel, desfazendo a marcação do Galo. Os visitantes não esboçaram reação e não finalizaram com perigo à meta de Vanderlei mesmo estando atrás no placar.

Gabriel, o menino da Vila, santista, foi muito cruel contra o Galo (Ricardo Saibun/Santos FC)

Gabriel, o menino da Vila, santista, foi muito cruel contra o Galo (Ricardo Saibun/Santos FC)

Na segunda etapa, a toada começou igual, com Ricardo Oliveira perdendo grande chance após bela jogada de Gabriel com Thiago Maia. O Santos mostrava toda velocidade e o jogo envolvente que vem enchendo os olhos da torcida em diversas pelejas apareceu no contra-ataque rápido que Lucas Lima armou para Gabriel.

A partir daí, se o Atlético-MG já estava mal, ficou derrubado psicologicamente e entregue na partida. O Santos continuou apertando a marcação, roubando bolas no meio de campo e na intermediária do rival e foi numa bola em que Lucas Lima pressionou a saída de jogo do adversário que saiu a troca de passes entre ele e Ricardo Oliveira, que marcou seu 17º gol no Brasileiro.

O Peixe ainda viu a estreia de Vitor Bueno, meia que veio do Botafogo-SP e recentemente foi promovido do sub-23, e contou com as entradas de Marquinhos e Leandro, nos lugares de Ricardo Oliveira, Gabriel e Lucas Lima. E o estreante deu uma assistência para um bonito gol de Marquinhos Gabriel. Vanderlei ainda brilhou duas vezes quando o jogo já estava decidido, evitando um tento de Thiago Ribeiro e furando a “lei do ex”.

Uma partida irrepreensível do Santos, com destaque para o importante papel de Lucas Lima e Marquinhos Gabriel na meia e no apoio ao ataque, a movimentação intensa de Gabriel e do incansável Ricardo Oliveira e de mais uma ótima participação de Victor Ferraz atrás e também ofensivamente. Uma noite definitivamente feliz para o santista.

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Santos pega Cruzeiro em busca da primeira vitória fora de casa no Brasileirão

Após eliminar o Corinthians na Copa do Brasil 2015, o Santos enfrenta o Cruzeiro neste domingo, às 18h30, no Mineirão, em busca de sua primeira vitória fora de casa no Brasileirão. Pela primeira vez na era dos pontos corridos, o Alvinegro terminou um turno sem conquistar os três pontos longe de seus domínios. Dorival Júnior sabe que essa história precisa ser mudada.

No turno inicial, foram seis derrotas e quatro empates jogando como visitante. Mas a postura apresentada no triunfo contra o Corinthians, na quarta-feira, dá esperanças que a história pode mudar nesta segunda metade do campeonato. Foi uma das raras vezes em 2015 que o Peixe atuou da mesma forma como faz na Vila Belmiro, sem se intimidar com a pressão da torcida rival. Antes do triunfo do meio da semana, a última vitória fora de casa santista havia sido contra o Londrina, no dia 15 de abril, em uma peleja foi disputada em São José dos Campos, já que a equipe paranaense vendeu o mando de jogo.

Dorival Júnior conversa com Neto Berola, que pode ocupar a vaga de Gabigol contra o Cruzeiro (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

Dorival Júnior conversa com Neto Berola, que pode ocupar a vaga de Gabigol contra o Cruzeiro (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

Para o duelo contra o Cruzeiro, Dorival Júnior não vai poder contar com Gabriel, lesionado na partida contra o Corinthians, e Geuvânio, que cumpre suspensão pelo terceiro cartão amarelo. O substituto do segundo deve ser Marquinhos Gabriel, mas a dúvida paira sobre quem vai entrar no lugar de Gabigol. Leandro, reforço vindo do Palmeiras, e Neto Berola disputam a vaga em um jogo onde o contra-ataque deve ser fundamental já que o Cruzeiro, vindo de eliminação da Copa do Brasil e a um ponto da zona do rebaixamento, deve tentar partir pra cima do Peixe.

Histórico de Cruzeiro e Santos

Santos e Cruzeiro já se enfrentaram 71 vezes, e é um confronto historicamente equilibrado. São 26 triunfos santistas, 25 derrotas e 20 empates. Em campeonatos brasileiros, são 57 encontros, com 20 triunfos alvinegros, 21 derrotas e 15 empates. No total, são 118 gols alvinegros e 106 cruzeirenses, média de 3,15 por peleja.

Com tantos gols, sobram goleada. Confira cinco grandes triunfos do Alvinegro Praiano sobre a Raposa e relembre como foi a vitória do Santos sobre o Cruzeiro no primeiro turno.

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Santos não dá chances ao Corinthians e vai às quartas de final da Copa do Brasil

Ampliando sua série invicta para nove partidas (seis no Brasileirão e três na Copa do Brasil) e obtendo a terceira vitória sobre o Corinthians em três jogos disputados em 2015, o Santos não deu sopa para o azar e definiu rápido o segundo duelo válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

Tendo uma vantagem de 2 a 0 na primeira peleja, o Alvinegro Praiano não se intimidou com o campo e a torcida adversárias, indo para o jogo exercendo sua marcação pressão, com muita mobilidade dos homens da frente e dificultando ao máximo a saída de bola dos donos da casa. Foi só com tiros a longa distância que o Corinthians tentou ameaçar o Peixe, que, além do gol de Gabriel, aos 14 minutos, obrigou Cássio a fazer outras três defesas na etapa inicial, enquanto Vanderlei não foi exigido.

No segundo tempo, com a vantagem ampliada, o Santos seguiu com sua compactação e marcação forte no campo adversário. Tite colocou Cristian no lugar de Bruno Henrique, que tinha cartão amarelo, mas a mudança não alterou o jogo no setor em que o Alvinegro dominou: o meio de campo. Mesmo que Renato não tenha feito uma partida brilhante – foi em um erro seu que saiu o único tento corintiano na partida –, errando passes acima da sua média, seu papel tático ao encurtar a marcação do principal atleta adversário na armação, Renato Augusto, foi fundamental. E Thiago Maia, mais uma vez, mostrou que é uma das mais importantes peças no time.

Só quando Dorival Júnior promoveu a entrada de Chiquinho, totalmente sem ritmo de jogo, e de Leandrinho, nos lugares de Geuvânio e Thiago Maia, o time começou a perder terreno para o rival. Mas àquela altura a fatura estava liquidada, com o segundo tento do time feito por Ricardo Oliveira, aos 19.

Lucas Lima mais uma vez foi quem deu o ritmo para a equipe, prendendo a bola quando necessário e dando o belo passe para Geuvânio servir Gabriel no primeiro gol. Mas é necessário destacar o papel de Dorival Júnior, não só no confronto de hoje como desde sua chegada à vila Belmiro. No intervalo, o camisa 11 do Peixe, quando questionado por um repórter sobre o espaço oferecido pelo Corinthians que ele aproveitou, respondeu que a equipe sabia que espaços seriam dados e a situação de jogo foi treinada no decorrer da semana. E uma equipe bem montada, com o talento que alguns jogadores do Santos têm, é a receita da alegria do torcedor santista.

Na Copa do Brasil, o Santos agora aguarda o seu adversário que virá no sorteio realizado na próxima segunda-feira (31).

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Santos X Avaí – na Vila, o melhor mandante do Brasil quer começar bem o 2º turno

O Santos enfrenta o Avaí neste sábado, às 18h30, na Vila Belmiro, buscando seguir o embalo de sete jogos sem perder (cinco no Brasileiro e dois na Copa do Brasil). Com promoção de ingressos para a torcida, estreia do uniforme número 3 e dois patrocínios pontuais, a expectativa é de outra boa apresentação do Alvinegro Praiano.

Com 24 pontos na tabela, o Peixe está  a cinco da zona do rebaixamento, e a nove do G4, precisando confirmar o favoritismo em casa para dizer o que quer nesse segundo turno. Em onze pelejas contra o Avaí

Renato, peça importante no esquema de Dorival Júnior, deve entrar em campo hoje (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

Renato, peça importante no esquema de Dorival Júnior, deve entrar em campo hoje (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

, o Santos venceu cinco, empatou quatro e perdeu somente duas. Em casa, são dois triunfos e dois empates.

Outro dado positivo que traz confiança para a equipe e para o torcedor que for hoje à Vila é o aproveitamento alvinegro jogando na Vila em 2015. Hoje, o Peixe é o melhor mandante do Brasil no ano, com 84,7% de aproveitamento. São 19 triunfos, quatro empates e uma derrota, para o Grêmio, por 3 a 1 no primeiro turno do Brasileiro.

Mesmo atuando somente dois dias após a vitória contra o Corinthians pela Copa do Brasil, Dorival Júnior deve entrar com o time quase completo. Há a expectativa de que Geuvânio seja poupado, o que daria lugar a Marquinhos Gabriel entre os titulares, e Thiago Maia é outro atleta que pode ter um mais que merecido descanso, entrando em seu lugar Paulo Ricardo. O restante da equipe seria o mesmo da partida de quarta.

Já o Avaí tem desfalques na frente, com André Lima e William (sim, aquele campeão pelo Santos em 2002) no departamento médico. Em função disso, Gilson Kleina deve estrear Léo Gamalho, que foi apresentado nesta semana na Ressacada.

No primeiro turno, Avaí e Santos empataram em 1 a 1 na Ressacada.

Ficha Técnica

Santos X Avaí
23/08/2015 – 18h30 (de Brasília)
Vila Belmiro (Santos-SP)

Árbitro
Leandro Pedro Vuaden – RS (FIFA)

Auxiliares
Alessandro A Rocha de Matos – BA (FIFA)e Marcelo Bertanha Barison – RS

Santos – Vanderlei, Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Henrique, Zé Carlos; Thiago Maia [Paulo Ricardo], Renato, Lucas Lima; Geuvânio [Marquinhos Gabriel], Ricardo Oliveira e Gabriel Barbosa. Técnico: Dorival Júnior.
Avaí – Diego; Nino Paraíba, Antonio Carlos, Jéci, Marrone; Adriano, Pablo, Tinga, Néstor Camacho; Romulo e Léo Gamalho. Técnico: Gilson Kleina.

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Copa do Brasil 2015 – Santos bate Corinthians por 2 a 0 em grande apresentação tática

O Santos conseguiu uma grande vitória sobre o Corinthians pelas oitavas de final da Copa do Brasil de 2015, na Vila Belmiro. O time pode perder por até 1 a 0 na partida de volta que se classifica para a próxima fase, mas, além do resultado em si, o triunfo dá moral para a equipe no restante da temporada.

Com um início intenso, o Alvinegro mostrou disposição e organização tática para pressionar os visitantes. Foram três finalizações logo nos primeiros quatro minutos e, como em outras ocasiões recentes, o ataque e os meias exerceram uma marcação pressão quase perfeita, não permitindo que os corintianos saíssem para o ataque.

Na etapa inicial, o jogo santista se aproximou da perfeição. Os visitantes fizeram uma finalização – errada – ao gol e o Peixe chegou a ter 70% da posse da redonda nos primeiros dez minutos. Com a marcação e os deslocamentos constantes no ataque, e o apoio dos laterais, em especial de Victor Ferraz pela direita, o Peixe conseguiu a vantagem aos 31, em lançamento de Lucas Lima para Gabriel fazer de cabeça.

A vantagem fez jus ao time que procurava mais o jogo e conseguia pressionar o adversário, uma equipe que tinha vindo para a Vila Belmiro em busca do contra-ataque, jogando de forma bastante recuada. Obviamente que a postura corintiana mudaria na etapa final, mas a expectativa era se o Santos recuaria e se contentaria em buscar o contragolpe como arma.

Gabriel fez o primeiro do Santos e mostrou mais uma vez importante papel tático (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

Gabriel fez o primeiro do Santos e mostrou mais uma vez importante papel tático (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

O Corinthians veio para o segundo tempo adiantando a marcação, com Renato Augusto atuando mais à frente e seus meias e atacantes tentando bloquear a saída de bola peixeira. No entanto, como no tempo anterior, não conseguiu barrar as jogadas santistas principalmente pelos lados, o forte do time de Dorival.

Ainda que não tenha atuado de forma tão intensa na marcação no campo rival – o que é quase impossível em vista não só do preparo físico como da qualidade da equipe adversária – o Santos não recuou para sua intermediária, fazendo uma marcação forte no meio de campo. Mesmo abrindo mão da posse de bola, foi mais perigoso nas chegadas ao gol, com Ricardo Oliveira desperdiçando diante de Cássio logo no início do segundo tempo.

E mais uma vez foi dos pés de Lucas Lima que saiu o tento santista. Aos 33, ele recebeu de Marquinhos Gabriel pelo lado direito e devolveu de primeira. O meia-atacante, que havia entrado no lugar de Geuvânio, teve frieza para deslocar Cássio e fazer o segundo. Ali, o jogo praticamente acabava e o Corinthians só buscou ameaçar com cruzamento na área, uma arma típica de equipes brasileiras quando estão no desespero.

Além do excelente jogo coletivo, é preciso destacar no Santos o papel de Lucas Lima. Quase onipresente no campo, ele, além de articular e dar as duas assistências para gol, marcou durante boa parte do tempo Bruno Henrique, dificultando a transição do adversário para o ataque. Foi eficiente no ataque e fundamental no equilíbrio do time.

No esquema de Dorival Júnior, o sistema defensivo começa no ataque, e por conta disso invariavelmente os atacantes que jogam pelos lados e barram a subida dos laterais adversários compondo o meio de campo são substituídos. É admirável, a propósito, a evolução tática de Geuvânio e Gabriel sob o comando do técnico. São jogadores mais completos e conscientes de seu lugar no jogo.

A vaga não está ganha, mas o Alvinegro Praiano fez uma partida para qualquer torcedor se orgulhar. E o segundo turno do Brasileiro pode ser uma história muito diferente do que foi o primeiro.

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Oitavas de final da Copa do Brasil: Santos X Corinthians, um duelo inédito na competição

O Santos entra em campo nesta quarta-feira (19), às 22h, para duelar com o Corinthians na Vila Belmiro em um confronto inédito na história da Copa do Brasil. E se o momento do Alvinegro paulistano é melhor que o do praiano no Brasileiro, o fator casa e a recuperação que a equipe santista vem tendo desde a chegada do técnico Dorival Júnior dão novo ânimo para o torcedor peixeiro.

Historicamente, o Peixe se dá melhor que o rival na Vila Belmiro. São 45 vitórias, 22 empates e 35 derrotas. Contudo, as pelejas disputadas no estádio Urbano Caldeira não representam sequer um terço das pelejas disputadas entre ambos (algo semelhantes acontece com os outros dois membros do Trio de Ferro), o que se reflete na vantagem corintiana no histórico do clássico alvinegro, sendo 126 triunfos corintianos, 99 santistas e 90 empates. Já no século 21, o Santos tem 20 vitórias, contra 16 do rival e 14 empates.

Para a partida de hoje, Dorival Júnior deve contar com o retorno do meia-volante Renato, desfalque no último jogo contra o Atlético-PR. Provavelmente entra no lugar de Paulo Ricardo, que volta para o banco, formando a dupla de meias defensivos com Thiago Maia, que tem se apresentado bem nas últimas partidas. Assim, o Peixe deve entrar em campo com Vanderlei, Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Henrique, Zé Carlos; Thiago Maia, Renato, Lucas Lima; Geuvânio, Ricardo Oliveira e Gabriel Barbosa.

Como atrativo, a partida também será a centésima peleja como profissional do atacante Geuvânio. Ele já avisou que, caso marque um gol, dedicará ao ex-ponta peixeiro Manoel Maria, que o levou para a Vila Belmiro.

Geuvânio, centésimo jogo como profissional contra o Corinthians

Geuvânio, centésimo jogo como profissional contra o Corinthians (Foto Santos FC)

Ficha técnica – Santos X Corinthians

Copa do Brasil – 22 horas, 19 de agosto

Vila Belmiro

Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Auxilares: Vicente Romano Neto e Danilo Ricardo Simon Manis

Santos – Vanderlei, Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Henrique, Zé Carlos; Thiago Maia, Renato, Lucas Lima; Geuvânio, Ricardo Oliveira e Gabriel Barbosa. Técnico: Dorival Júnior.

Corinthians – Cássio, Fagner, Felipe, Gil, Uendel; Bruno Henrique, Elias, Renato Augusto, Jadson. Malcom; Luciano. Técnico: Tite.

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Arquivado em futebol, História, Santos, Século 21