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Santos faz lição de casa, bate o Goiás e segue no G4 do Brasileirão

O Santos superou o Goiás por 3 a 1 no fim da tarde deste domingo (18), alcançando a marca de onze vitórias seguidas na Vila Belmiro pelo campeonato brasileiro de 2015. A equipe segue no G4, com 49 pontos e a segunda melhor campanha do 2º turno.

ricardo oliveira e lucas lima no santso

Ricardo Oliveira comemora um de seus gols com Lucas Lima (Ivan Storti/Santos FC)

Tratava-se de um jogo chave, já que rivais diretos do Alvinegro na disputa como Palmeiras, Internacional e Ponte Preta haviam vencido. Além disso, o Peixe contava com desfalques na defesa, com David Braz suspenso, Gustavo Henrique contundido e Victor Ferraz com lombalgia. Gabriel também não entrou em campo em função da expulsão contra o Grêmio. Mesmo assim, os donos da casa se impuseram desde o começo, mostrando a intensidade que tem caracterizado o time nas mãos de Dorival Júnior.

Aos 14 minutos, a partida já estava 2 a 0 para o Santos, que marcou com Werley, em cruzamento de Daniel Guedes, e Ricardo Oliveira. Este segundo gol foi típico do modo de jogar alvinegro: marcação-pressão na saída de bola do adversário, com Leandro recuperando a posse e o lance sobrando para o artilheiro da competição fazer.

Com tranquilidade, o Peixe fez a bola rodar, superando a tentativa goiana de marca a bola no campo santista, cansando os rivais. A paciência foi premiada no final do primeiro tempo em jogada que teve início com Lucas Lima, em sua centésima partida com a camisa alvinegra, no lado direito, que cruzou na área para Marquinhos Gabriel dar uma bela assistência de letra para o segundo gol do Nove da Vila na partida, seu 19º no Brasileirão.

A vantagem fez com que o Santos relaxasse na etapa final, algo relativamente natural, ainda mais pela forma com que a equipe atua. Algo parecido já aconteceu em outras ocasiões, como no duelo contra o Figueirense no Pacaembu, válido pela Copa do Brasil. A entrada de Lucas Coelho também melhorou o meio de campo do Goiás, que passou a criar oportunidades que não conseguiu no primeiro tempo.

Os esmeraldinos chegaram ao gol ao 4 minutos, em finalização desviada no meio do caminho de David. Se o ímpeto dos visitantes cresceu, a carência técnica dos jogadores ficou evidente nas chances criadas e o Santos prosseguiu levando perigo à defesa rival. O Alvinegro fez o suficiente para assegurar a vitória e ainda contou com a entrada de Geuvânio, 40 dias após sua contusão, que deve ser pra lá de útil na reta final do Brasileiro e na Copa do Brasil.

Na quarta-feira, contra o São Paulo no Morumbi, pelas semifinais da Copa do Brasil, o time deve contar com a volta de David Braz e Gabriel. No sábado (24), tem mais Brasileiro contra o Figueiresne, primeiro adversário de Dorival quando reassumiu o time. Fortes emoções.

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Goiás X Santos – duelo pra fugir do Z4 no Brasileiro

O Santos vai a campo às 19h30 desta quarta-feira (8) para enfrentar o Goiás, no Serra Dourada. Os dois times estão em situação bem complicada no campeonato brasileiro de 2015, ambos com dez pontos, mas com o time esmeraldino levando vantagem de um gol no saldo, deixando o Alvinegro na 17ª colocação, dentro do Z4.

Em termos de histórico de confrontos, o duelo é equilibrado, mas a vantagem é santista. O Peixe tem 17 vitórias, com 17 empates e 15 derrotas em 49 pelejas. No último jogo entre ambos, realizado no Pacaembu, pelo Brasileirão de 2014, deu Santos: 2 a 0, com gols de David Braz e Geuvânio.

A situação dos dois times hoje lembra uma outra partida, disputada pelo Brasileiro de 2008, penúltimo ano da gestão Marcelo Teixeira e que foi marcado também pelo pior desempenho do clube na era dos pontos corridos. Na Vila Belmiro, a equipe então dirigida por Cuca levou uma surra de 4 a 0 dos visitantes, com gols de Romerito, Iarley (2) e Alex Terra. Era a sétima rodada e aquela foi a primeira vitória esmeraldina no campeonato, o que deixou o Santos na zona do rebaixamento, em 18º lugar, com a companhia do próprio time do Centro-Oeste, 17º.

Mas para lembrar um triunfo peixeiro no campo adversário, voltamos ao ano de 2010, quando a equipe comandada por Marcelo Martelotte goleou os donos da casa por 4 a 1, com direito a um triplete de Neymar. O jogo rebaixou matematicamente o Goiás na ocasião.

Marcelo Fernandes deve comandar o Santos pela última vez contra o Goiás (Ivan Storti/Santos FC)

Marcelo Fernandes deve comandar o Santos pela última vez contra o Goiás (Ivan Storti/Santos FC)

Goiás X Santos hoje

Para a partida de hoje à noite contra o Goiás, o Santos não vai poder contar com Geuvânio, expulso na derrota contra o Grêmio. No lugar dele, deve entrar Rafael Longuine, o que desfaz o esquema 4-3-3, mudando-se para um 4-4-2. A mudança de esquema foi feita já na partida contra o São Paulo, e a equipe sentiu a diferença, em especial no primeiro tempo daquela partida disputada no Morumbi. Hoje, a história vai ser diferente?

O time alvinegro deve ser Vanderlei, Daniel Guedes, David Braz, Werley e Victor Ferraz; Lucas Otávio, Thiago Maia, Rafael Longuine (Neto Berola) e Lucas Lima; Gabriel e Ricardo Oliveira.

Outra novidade pode acontecer depois da partida. A diretoria já sacramentou a saída de Marcelo Fernandes do comando da equipe e pode ter um novo técnico anunciado após o jogo. O nome mais forte é de Dorival Júnior.

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Um triplete (hat trick) de Neymar e o histórico de Santos X Goiás

Até a partida que acontece hoje (28) no Pacaembu, Santos e Goiás já se enfrentaram em 48 ocasiões e o histórico do duelo é equilibrado. O Santos tem 16 vitórias, 17 empates e 15 derrotas para o clube esmeraldino.

As duas maiores goleadas goianas contra o Peixe aconteceram no mesmo ano. Foi no nada memorável 2008, penúltimo ano da Era Marcelo Teixeira, quando o Alvinegro lutou contra o rebaixamento até a última rodada, terminando a competição em uma nada honrosa 15ª posição, sem garantir vaga sequer na Copa Sul-Americana.

Na Vila Belmiro, a equipe de Cuca tomou um surpreendente 4 a 0 dos visitantes, gols de Romerito, Iarley (2) e Alex Terra. Era a sétima rodada do Brasileiro e aquele era o primeiro triunfo goiano no campeonato, resultado que manteve o Santos na zona do rebaixamento, então em 18º, junto com o próprio time do Centro-Oeste, 17º.

Vendo a escalação peixeira na ocasião dá pra entender a derrota. Fábio Costa no gol, o volante Hudson na lateral-direita, Fabão, Marcelo e Kléber. No meio, Marcinho Guerreiro (e depois ele, Michael Jackson Quiñonez), Rodrigo Souto, Molina (Lima) e Rodrigo Tabata (Patrick). No ataque, Wesley (originalmente atacante, hoje meia no Palmeiras) e Kléber Pereira. No jogo de volta, no Serra Dourada, nova goleada: 4 a 1 para os donos da casa.

O maior triunfo alvinegro no duelo foi também um 4 a 0, em pleno Serra Dourada. Aconteceu no Torneio Adjair Lima de 1980, dois tentos de Aluísio, um de Nílton Batata e outro de Pita. O Peixe comandado por Pepe jogou aquela peleja com Vítor, Nélson, Joãozinho, Neto (Amaral) e Paulinho; Gilberto Costa, Rubens Feijão (Carlos Silva) e Pita; Nilton Batata, Aluísio e Márcio (Claudinho).

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Neymar celebra seu hat trick contra o Goiás em 2010 (Foto: Leoiran/Fotoshow)

Depois disso, a interessante equipe montada por Emerson Leão em sua primeira passagem pelo Santos, em 1998, bateu os goianos outra vez no Serra Dourada por 5 a 2,em partida válida pela Copa do Brasil, competição da qual o Alvinegro saiu invicto nas semifinais após dois empates com o Palmeiras. Os gols santistas foram marcados por Caio (hoje também Ribeiro), Muller (2) e Anderson Lima (2).

Mas uma goleada marcante aconteceu no Campeonato Brasileiro de 2010. O duelo disputado no Serra Dourada começou com gol de Ernando para os donos da casa, aos 11 da etapa inicial, mas a equipe do treinador Marcelo Martelotte virou e goleou por 4 a 1, colocando o Goiás matematicamente na Série B. O Santos entrou em campo com Rafael; Danilo (Maranhão), Edu Dracena, Durval e Pará; Adriano, Arouca (Roberto Brum), Rodriguinho e Marquinhos (Felipe Anderson); Neymar e Zé Love. Danilo marcou uma vez e Neymar fez um triplete ou hat-trick. Confira abaixo os gols.

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Pré-jogo – Santos pode empatar histórico de confrontos contra o Fluminense

Quando entrar em campo neste domingo, no Prudentão, o Santos terá a oportunidade de empatar um histórico acirrado de confrontos contra o Fluminense. Nas 86 partidas disputadas entre os dois até agora, são 34 triunfos tricolores e 33 santistas, além de 19 empates. Na era dos pontos corridos, o Peixe tem uma vitória a mais que o rival. No total, 45 pelejas aconteceram no estado do Rio de Janeiro e 41 em São Paulo.

O primeiro duelo entre os dois aconteceu em 1918, vitória de 6 a 1 do Fluminense na Vila Belmiro, resultado que é até hoje a maior goleada dos cariocas contra o Alvinegro. Arnaldo Silveira marcou para o Santos e Welfare (3), French (2) e Zezé fizeram para os visitantes. Outro resultado importante da era pré-profissional aconteceu no primeiro encontro oficial entre os dois, no Rio-São Paulo de 1933, vitória peixeira em casa, 4 a 3, dois gols de Victor Gonçalves e dois de Raul. Álvaro, Vicentinho e Said marcaram para os cariocas.

Placa em homenagem ao gol de Pelé contra o Fluminense, em 1961

Placa em homenagem ao gol de Pelé contra o Fluminense, em 1961

Já pelo Rio-São Paulo de 1961, em 5 de março daquele ano, o Santos bateu o Fluminense no Maracanã por 3 a 1, ocasião em que Pelé fez o famoso “gol de placa”, surgindo assim a expressão usada para classificar um gol bonito. O feito do camisa Dez ocorreu aos 40 minutos do primeiro tempo, quando Dalmo passou a bola para Pelé, no campo de defesa do Santos. Ele arrancou em velocidade e, já na área do adversário, driblou Pinheiro, livrou-se de Jair Marinho e finalizou sem dar chance ao goleiro Castilho. O jornalista Joelmir Beting foi quem teve a ideia de eternizar o tento com uma placa de bronze, feita pelo jornal O Esporte.

Mais recentemente, uma das partidas mais fantásticas da história do Santos e a maior atuação individual de um jogador que eu já vi. Giovanni conduziu o Peixe a um triunfo espetacular, o 5 a 2 que classificou a equipe para a final do campeonato brasileiro de 1995. Veja o post sobre a partida aqui e o vídeo com os gols abaixo.

Em 2003, o então campeão brasileiro pegou o Fluminense em Édson Passos e sapecou um 4 a 1 no adversário, gols de Elano, Nenê, Ricardo Oliveira e Jerri (Romário descontou para o Fluminense) Antes do apito inicial, um fato, digamos, curioso. O zagueiro santista Pereira, hoje no Coritiba, passou mal e vomitou no gramado, adiando o início do jogo por seis minutos. Mesmo assim, jogou normalmente.

O Peixe comandado por Emerson Leão entrou em campo na ocasião com Júlio Sérgio no gol, Wellington (Preto), Pereira, André Luís e Léo; Daniel Paulista, Renato, Alexandre (Jerri) e Elano; Nenê (Rubens Cardoso) e Ricardo Oliveira. A equipe jogava desfalcada de Alex, Paulo Almeida, Diego e Robinho que serviam à seleção brasileira pré-olímpica na disputa da Copa Ouro, no México.

Destaque para o belo gol de Jerri, meia surgido nas categorias de base do Peixe e tido como muitos como sucessor de Diego à época, apesar de ser dois anos mais velho. Mas não vingou. “O jogador precisa ter um objetivo também no profissional. Ele precisa da vontade de querer ser alguém no profissional, e não na base. O Jerri teve muita expressão na base e se acomodou, perdendo o foco ao subir”, disse Adílson Durante Filho nessa matéria, sobre o atleta. O meia foi emprestado ao Goiás em 2004, retornou à Vila em 2005 e foi negociado com o Al Nassr, onde permaneceu até ser negociado com o Al Shaab, em 2011. Hoje atua no Chiangrai United, da Tailândia. Confira os melhores momentos daquela peleja.

A maior goleada santista contra o rival aconteceria um ano depois, no Brasileiro de 2004. O Peixe disputava cabeça a cabeça a liderança contra o Atlético-PR do artilheiro Washington, e jogou em São José do Rio Preto diante de 21.673 pessoas, já que a Vila Belmiro havia sido interditada por conta do arremesso de um copo plástico de água em Hélio dos Anjos, técnico do Vitória.

A grande estrela da partida foi de Robinho, autor de dois gols. Deivid fez os outros dois e Laerte anotou contra. Esta, aliás, foi a última partida do Rei das Pedaladas antes do sequestro de sua mãe, que o fez ficar de fora do time mais de um mês. Na partida seguinte, o abalado Santos só empatou com o Criciúma e passou a vice-liderança, superado ali pelo furacão. Robinho voltou na última partida, contra o Vasco, que selou o Peixe como campeão brasileiro de 2004.

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Marcelo Passos, quase herói em 1995

O gol de Kaká contra o Apoel no meio da semana me fez lembrar de um jogador que quase foi herói de um campeonato brasileiro para o Santos. Aquele canto, o lado destro da área rival, foi durante algum tempo o espaço preferido de Marcelo Passos, um jogador que envergou a camisa dez (e outros números em várias ocasiões) pelo Santos entre 1991 e parte de 1996, e depois em 1997, após passagens por Goiás e Flamengo.

Um atleta de meio de campo habilidoso, nascido no Guarujá em 1971, com um potente chute de longa distância e características de ponta de lança que fizeram a torcida peixeira acreditar no garoto que surgia na equipe profissional aos 20 anos. Dispensado quatro vezes do Santos nas categorias de base, esteve no Portuários, AD Guarujá, Jabaquara e Portuguesa Santista. Entre essas idas e vindas, em um teste, foi aprovado no São Paulo, mas ao retornar para Baixada para desfazer seu vínculo com o Peixe, ficou no clube.

Como aspirantes, se beneficiou de uma das regras vigentes à época para se destacar entre os juniores: a partir de determinado número de faltas cometidas pelo time, a punição era tiro livre direto. Como Marcelo Passos era um exímio batedor de faltas, sua qualidade gerou expectativas quanto a sua estreia na equipe profissional.

A esperada estreia, segundo conta nesta entrevista, foi contra o Ituano, em outubro de 1991, mas, recorrendo ao Almanaque do Santos, a primeira vez em que vestiu a camisa do profissional do Peixe foi uma peleja antes, vitória por 3 a 0 no XV de Piracicaba no Pacaembu. Na ocasião, substituiu Sérgio Manoel. O Alvinegro entrou em campo naquele dia com Sérgio, Índio, Pedro Paulo, Rogério e Flavinho; Axel, Sérgio Manoel e Zé Renato, Serginho Fraldinha, Wellington e Tato (Luizinho). Mesmo com grande talento, o temperamento explosivo fora de campo fez com que nunca tivesse chegado a se firmar em uma temporada inteira como titular. No total, 118 jogos e 31 gols com a camisa alvinegra.

No entanto, o meia teve momento inesquecíveis para a torcida. No Brasileiro de 1995, por exemplo, naquela célebre formação de Cabralzinho, Marcelo Passos foi o principal responsável pela classificação para as semifinais na última partida da primeira fase contra o Guarani. O time de Campinas, que não tinha mais chances de se classificar, jogou como poucas vezes graças a uma mala branca de Minas Gerais, já que o Atlético, se ganhasse do Vitória e o Santos não superasse o rival, iria para a decisão do Brasileiro. A missão campineira ia se cumprindo até os 37 do segundo tempo, quando Marcelo Passos dominou no lado direito da grande área e acertou o ângulo esquerdo do arqueiro Léo. Giovanni marcou mais uma vez e o Peixe enfrentou o Fluminense na semifinal.

Na segunda épica peleja pela semifinal daquele ano, Passos fez o gol número cinco contra o Fluminense, após lance primoroso e histórico de Giovanni no 5 a 2. Mas a chance de inscrever seu nome de forma definitiva na história do Peixe surgiria na final contra o Botafogo. Na peleja definitiva, fez o gol de empate e seria o autor da assistência do gol do título, em cobrança de falta para a cabeçada de Camanducaia. Mas Márcio Rezende de Freitas assinalou um impedimento inexistente e Marcelo Passos não foi o herói que o santista tanto precisava. Ainda assim, o torcedor que viveu aqueles anos 1990 vai guardar na memórias belos lances de um habilidoso meia que poderia ter ido mais longe no futebol.

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Lembrando uma bela vitória contra o Goiás

 

O Santos enfrenta o Goiás nesse domingo (21) e tem tudo para iniciar sua recuperação no Campeonato Brasileiro, já que o time do Planalto Central também está em má fase. Mas, por incrível que pareça, o histórico dos confrontos entre Santos e Goiás é bastante equilibrado. Desde a primeira partida, disputada em 1968 em Goiânia, um 3 a 3, foram 39 jogos, com 12 vitórias para cada lado e 15 empates. Em campeonatos brasileiros, a vantagem é goiana: 10 trunfos contra 8 do Peixe, além de 14 empates.

Algumas partidas são de triste memória para o torcedor peixeiro. Como a desclassificação sofrida na Copa do Brasil de 1999. O Santos havia vencido o primeiro jogo por 2 a 1, no Serra Dourada, e poderia perder até por 1 a 0 na Vila Belmiro para ir à próxima fase. Mas foi derrotado por 4 a 3, com dois gols de Araújo e outros dois de Aloísio, hoje no São Paulo.

Mas o santista também teve alegrias contra o clube esmeraldino. No Brasileiro de 2005, o time do técnico Gallo venceu o Goiás no Serra Dourada por 4 a 3, com belos gols do Alvinegro. Marcaram para o Santos Douglas (2), Basílio e Ricardinho. Era um 10 de julho de 2005, o Santos saiu na frente mas logou tomou a virada de 2 a 1. Ainda assim, buscou uma nova inversão do placar e chegou a um incontestável resultado. Um dos destaques do duelo foi o meia Giovanni. Ele roubou a bola de Rodrigo Tabata e deu o passe para o segundo tento do time, além de ter dado uma ótima assistência para Basílio no terceiro.

O veterano e inesquecível camisa 10 do Santos seria dispensado por Vanderlei Luxemburgo no início de 2006 e, assim como toda equipe, sofreu uma terrível queda de rendimento no decorrer do Brasileiro de 2005, após a anulação das partidas que tiveram o árbitro Edílson Pereira de Carvalho – em que o Peixe teve revertida uma vitória contra o Corinthians – e com a vinda de Nelsinho Baptista para o lugar de Alexandre Gallo. Baptista pegou o time a apenas quatro pontos do líder Internacional, mas acumulou em onze partidas seis derrotas, dois empates e somente três vitórias. O time terminou em décimo, 22 pontos abaixo do primeiro.

Mas o que interessa agora é recordar a vitória praiana em 2005. Abaixo, a escalação dos dois times:

Goiás

Harlei; Paulo Baier (Vitor), Aldo, André Leone e Jadílson; Cléber Gaúcho, Marcelo Silva (Thiago), Romerito e Rodrigo Tabata; Roni e Souza (Jorge Mutt)
Técnico: Édson Gaúcho

Santos

Mauro; Paulo César, Ávalos, Altair e Carlinhos; Fabinho (Halison), Bóvio, Ricardinho e Giovanni; Douglas (Wendell) e Basílio (Danilo)
Técnico: Gallo

Gols: Douglas, aos 6min, Aldo, aos 9min, Souza, aos 37min, Douglas, aos 39, Basílio, aos 45 do primeiro tempo; Ricardinho, aos 11min, Jorge Mutt, aos 26min do segundo tempo.

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