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Santos bate Sport com dois de Gabigol e vai às oitavas de final da Copa do Brasil

O Santos conseguiu na noite desta quarta-feira (22) uma vitória que não só deu a vaga para a equipe nas oitavas de final da Copa do Brasil como também dá moral para o campeonato brasileiro. Afinal, um 3 a 1 sobre um time que está no G4 da competição é algo a ser celebrado no momento atual do Alvinegro.

Fazer um gol logo no início facilita sempre as coisas. O passe de Zeca para Gabriel, que se aproveitou da postura do Sport e de sua zaga para “encurtar” o campo, refletiu o clima da Vila, que cantava o “Time da Virada”.

Os minutos que se seguiram continuaram sendo de vantagem peixeira. O Alvinegro aproveitava os lados do campo com uma intensa movimentação dos três homens de frente. Ricardo Oliveira, Gabriel e Geuvânio facilitaram a vida de Marquinhos Gabriel, que substituiu o suspenso Lucas Lima. Como não tem o talento e nem as características do meia titular de conduzir a bola, o suplente teve uma ajuda preciosa graças ao posicionamento do trio de ataque.

Mesmo diminuindo o ritmo, o Santos chegou ao segundo gol aos 35, mais uma vez com Gabriel , que recebeu bola de Ricardo Oliveira pela direita e só cumprimentou. Agora, o garoto, em 101  partidas como profissional com a camisa alvinegra, tem 30 gols, sete neste ano. No entanto, embora a equipe apresentasse mais uma vez um bom posicionamento em campo, com os jogadores bem mais conscientes taticamente, duas falhas resultaram no gol do Sport.

Werley já havia dado praticamente uma assistência de cabeça para Diego Souza, que devolveu o presente ao finalizar em cima do zagueiro. No entanto, quase aos 40, o zagueiro cometeu falta desnecessária em cima do meia, que cobrou e contou com a colaboração de Marquinhos Gabriel. O meia alvinegro saiu da barreira ficando de costas para o lance, a bola desviou nele e foi para o gol sem chances para Vanderlei. A essa altura, o jogo iria para os pênaltis.

No início da etapa final, após dois erros, Marquinhos Gabriel, que não tinha mais a intensidade do início da partida quando foi útil na ocupação de espaços no meio, deu lugar a Elano logo aos 7 minutos.

Buscando mais a bola longa para os homens de frente, foi em um belo lançamento de Renato que o Peixe chegou ao terceiro tento. Geuvânio recebeu nas costas de Éwerton Pascoa e deslocou Danilo Fernandes para fazer.

Geuvânio celebra o terceiro gol alvinegro contra o Sport (Reprodução)

Geuvânio celebra o terceiro gol alvinegro contra o Sport (Reprodução)

Eduardo Baptista queimou as três alterações entre os 19 e os 22, com as entradas de Samuel, Régis e Wendel. Rafael Longuine entrou no lugar de Gabriel aos 24, com Dorival Júnior tentando reforçar o meio de campo, um setor também fortalecido pelo rival com as mudanças promovidas pelo técnico rubro-negro.

Embora tenha tomado um ou outro susto, natural já que o Sport precisava somente de um gol para se classificar, o Santos conseguiu permanecer mais tempo no campo adversário, mostrando mais uma vez um jogo coletivo eficiente, como foi contra o Figueirense e o Palmeiras. Mas Dorival precisa observar a substituição de Werley, que vem falhado seguidamente e parece ter perdido a confiança. Como a equipe está mais organizada coletivamente, não se pode arriscar esse momento com a insistência em um erro.

Agora, o Alvinegro deve ter parada dura nas oitavas de final da Copa do Brasil. O oponente do Peixe vai sair de um sorteio e será do pote A, com times que vieram da Libertadores e mais dois pelo ranking da CBF: Grêmio, São Paulo, Atlético-MG, Internacional, Cruzeiro, Corinthians, Fluminense e Flamengo.

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Algo vexatório o Santos ter uma partida transmitida pela TV aberta com duas marcações de campos menores (veja abaixo a foto do Lance). O clube alugou o gramado da Vila Belmiro para um torneio de futebol infantil e o resultado foi visto nacionalmente. Mostra pouco senso de profissionalismo do comando peixeiro, mas isto, infelizmente, está se tornando algo corriqueiro.

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Arquivado em futebol, Santos, Século 21

Em horário de Desafio ao Galo, Santos tem empate com sabor de derrota contra o Sport

Na manhã/início de tarde deste domingo o Santos acabou sofrendo um empate no último minuto de jogo contra o Sport, na Vila Belmiro. Tomou dois gols em falhas individuais, mas há que se reconhecer o mérito do adversário, uma equipe bem armada por Eduardo Baptista. O Alvinegro, ao contrário, tem falhas crônicas que se repetem a cada partida.

Os donos da casa começaram a partida pressionando no campo adversário, e até os 14 minutos levaram muito perigo ao rival dominando a partida. Mesmo assim, o Peixe tomou contra-ataque dos rubro-negros logo no início, em seu setor esquerdo da intermediária, uma falha que se repete constantemente e que tem origem na marcação do ataque, se consolida com a falta de cobertura no meio de campo, e estoura nos laterais/zaga.

Justiça seja feita, o ataque se movimentou bastante, e Ricardo Oliveira saiu muito da área, ao contrário do que vinha fazendo nas últimas pelejas. Porém, o time teve problemas na finalização e naquele chamado último passe. Só chegou ao gol quando Daniel Guedes, que teve boa atuação até ser substituído por Chiquinho no começo do segundo tempo, aparentemente contundido, subiu ao ataque.

O jovem acertou um cruzamento para Robinho, que cabeceou certo, para o chão, seguindo-se uma defesa espetacular de Danilo Fernandes. Ricardo Oliveira, em impedimento crasso, cabeceou no travessão e, na volta, o Rei das Pedaladas finalizou de voleio. Tento irregular, mas que coroava uma boa partida do Peixe até ali. Eram 42 do primeiro tempo e o Alvinegro podia ir para o intervalo e se armar para ampliar a vantagem na etapa final.

Robinho marcou, mas não foi suficiente para o Santos vencer o Sport (Ivan Storti/Santos FC)

Robinho marcou, mas não foi suficiente para o Santos vencer o Sport (Ivan Storti/Santos FC)

Não foi o que aconteceu. Se o Santos martelou mas teve dificuldade para chegar à abertura de placar, o Sport empatou com facilidade. Diego Souza, ainda se recuperando de uma virose, entrou em campo e deu mais dinâmica ao time pernambucano, e os visitantes conseguiram empatar em falha de Lucas Lima. Ele deu um passe errado na intermediária e Rithely roubou, passando para o bom Joelinton, sozinho em uma defesa pega de surpresa.

O meia peixeiro, sempre se entregando demais na partida, se redimiu ao cobrar um escanteio preciso na cabeça de Werley, que caprichou mais que seus colegas atacantes e deu a vantagem ao Santos aos 24. Àquela altura, o Alvinegro já contava com Gabriel, pela primeira vez no Brasileiro e depois de muito tempo entrando no gramado antes dos 35 da etapa final. Ele substituiu Geuvânio, aos 20.

Depois, outro fato incomum. Ricardo Oliveira, já visivelmente cansado como costuma acontecer nos últimos 45 minutos, deu lugar a Rafael Longuine. O meia entrou bem e a equipe, mais leve com as duas alterações, passou a frequentar mais o ataque, desperdiçando chances. Uma, em especial, poderia ter definido a partida quando Robinho serviu Lucas Lima, que cruzou para Gabriel, sozinho, bater para fora aos 42. Não se pode culpar o garoto, que tem sido pouco utilizado talvez de forma injusta, mas jogador que está na reserva e tem uma chance de ouro dessas, tem que fazer.

O castigo para o Santos veio aos 47. Renato perdeu a bola também na intermediária, o Sport trançou a bola no campo santista e, de novo, o meia inexplicavelmente abriu a marcação sobre Neto, que passou para Renê servir Samuel Xavier. Vladimir tocou na bola, mas não evitou o tento.

Ao fim, o Sport, mais bem arrumado e tendo sofrido um gol irregular, mereceu o empate. O Sport marca forte no meio de campo e sabe apertar o assédio ao adversário no campo rival, o que resultou em seus dois tentos. Quando colocou Diego Souza e o meio de campo ficou mais frágil, colocou Élber no lugar de Joelinton e, mesmo com uma armação diferente, não deixou de atacar. Soube variar para conseguir um ótimo resultado. Falta essa versatilidade ao Santos.

Grande público na Vila Belmiro

Fruto da promoção feita pela diretoria alvinegra e talvez também pelo novo horário, 11h do domingo, o que lembra as partidas do antigo Desafio ao Galo, o público foi grande na Vila Belmiro. Foram 13.481 pessoas, com uma renda, contudo, baixa: R$ 321.055.

Confira os gols e melhores momentos de Santos X Sport

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