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Ricardo Oliveira e Paulinho marcam em seus retornos e Santos vence Atlético-PR

Peixe cresce no segundo tempo e se mantém no G4 do campeonato brasileiro com vitória na Vila

Em uma partida fundamental contra um adversário direto por vaga no G4, o Santos bateu o Atlético-PR por 2 a 0 na tarde deste sábado (1º), na Vila Belmiro. Agora, o Alvinegro tem 48 pontos, dois à frente do Fluminense e seis atrás dos líderes Palmeiras (que joga amanhã) e Flamengo.

Diante de um público pequeno na Vila Belmiro (infelizmente, não é pra variar…), o Santos começou como sempre faz em casa, tentando pressionar o rival no campo de ataque. O problema é que, com Vecchio substituindo Vitor Bueno na equipe, o time perde um pouco dessa mobilidade na marcação à frente. O campo pesado, em função da chuva, também favoreceu o Atlético-PR, que conseguiu se resguardar e não sofrer pressão dos alvinegros.

A partir da metade do primeiro tempo, os visitantes passaram a ficar o maior tempo com a posse de bola, mas, tirando uma finalização de fora da área, também não ameaçavam o sistema defensivo do Peixe. Até ali, a falta de criatividade imperava no jogo e as chances de gol praticamente não existiam. Partida truncada, sofrível para quem assistia.

Lucas Lima, como em outros jogos, se esforçava, mas não conseguia. Talvez parte da irritação que tem demonstrado tenha a ver justamente com o excesso de erros cometidos, típicos da má fase pela qual todo jogador passa em algum momento. Mas foi dos pés dele que nasceu o lance do gol alvinegro. Um belo passe de longa distância para Vecchio, que dominou e foi derrubado (ou se chocou) pelo goleiro Weverton. Pênalti bem cobrado por Ricardo Oliveira, que voltava de contusão. Placar aberto aos 30.

Depois da inauguração do placar, o jogo continuou na mesma toada, com o Santos não criando e também não sofrendo com o rival. A etapa final começou mais agitada, com Hernani carimbando o travessão de Vanderlei, em cobrança de falta, aos 3, provocando um contra-ataque rápido do Alvinegro, e quase letal. Após rebote de Weverton na finalização de Thiago Maia, Lucas Lima chutou para fora, e Copete não alcançou a bola.

Ricardo Oliveira contusao santos

Ricardo Oliveira, em seu retorno, guardou (Reprodução)

Aos 15, Vecchio saiu para a entrada de Jean Mota, uma substituição que fazia sentido não pela qualidade, já que o meia argentino vinha fazendo uma boa partida taticamente, mas pelo contexto do jogo, que exigia mais opções de velocidade à frente, com uma transição mais rápida da defesa para o ataque.

Aos 18, quase saiu uma pintura de Lucas Lima, que passou por três defensores dos paranaenses, mas finalizou para fora. Com o jogo em uma zona em que pouca coisa acontecia, Dorival Júnior colocou Paulinho, voltando de contusão, no lugar de Copete, que simplesmente não produziu coisa alguma ofensivamente. E a alteração, vaiada pela torcida e cornetada nas redes sociais, deu resultado.

Foi o atacante que marcou o segundo, aos 40, depois de belo cruzamento de Renato. Ainda quase marcou o terceiro depois de passe de Ricardo Oliveira, que Weverton evitou com uma defesa sensacional. No fim, um triunfo fundamental que mantém o time no G4 e com um bom futebol, jogado no segundo tempo, contra um rival forte.

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Palmeiras X Santos – as prováveis escalações e o que esperar do jogo

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Palmeiras e Santos fazem mistério em relação às escalações para a partida desta terça-feira (12), às 20h30, no Allianz Parque. O clube paulistano não contará com os suspensos Thiago Santos, Róger Guedes e Gabriel Jesus, havendo dúvidas ainda sobre a condição física de Tchê Tchê e Moisés. O técnico Cuca fez um treino secreto para esconder a provável escalação.

Dorival Júnior também realizou um treino secreto, no qual houve um episódio, no mínimo, pitoresco. Supostos espiões que filmavam o treino tático do time com canetas filmadoras. A principal mudança em termos de nomes pode ser a entrada do colombiano Jonathan Copete no lugar de Vitor Bueno.

Jonathan Copete no Santos

Jonathan Copete pode ser a novidade do Peixe (Ivan Storti/ Santos FC)

O Santos volta a ter entre os seus relacionados o zagueiro David Braz, que volta de contusão e recondicionamento físico, assim como o atacante Paulinho, que teve duas viroses.
Confira abaixo os relacionados do Peixe para o jogo e as possíveis escalações para hoje:

Veja a lista com os 23 relacionados para o clássico

Goleiros
Vanderlei e Vladimir

Laterais
Victor Ferraz, Zeca e Caju

Zagueiros
Luiz Felipe, Gustavo Henrique e David Braz

Meio-campistas
Renato, Elano, Thiago Maia, Yuri, Jean Mota, Vecchio, Valencia, Léo Cittadini, Vitor Bueno e Lucas Lima

Atacantes
Gabriel, Rodrigão, Joel, Copete e Paulinho

Palmeiras – Fernando Prass; Jean, Mina, Vitor Hugo e Zé Roberto; Matheus Sales, Arouca e Cleiton Xavier (Moisés); Erik, Dudu e Barrios. Técnico: Cuca

Santos – Vanderlei; Victor Ferraz, Luiz Felipe, Gustavo Henrique e Zeca; Renato, Thiago Maia, Vitor Bueno (Copete) e Lucas Lima; Gabigol e Rodrigão. Técnico: Dorival Júnior.

Local: Allianz Parque, São Paulo (SP)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Auxiliares: Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (SP)

 

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Santos bate Ponte fora de casa e vence a 1ª no campeonato paulista de 2016

Santos vence Ponte Preta

Ricardo Oliveira comemora o primeiro gol do jogo (Reprodução)

O Santos conseguiu na noite desta quarta-feira algo que pouco aconteceu em 2015: uma vitória fora de casa em peleja válida pela segunda rodada do Paulista de 2016. Há sete anos o Peixe não vencia a Ponte no Moisés Lucarelli e, além do tabu, a vitória convincente por 2 a 0 mostrou que o fantasma de jogar fora de casa pode ser uma página virada na campanha santista em 2016.

Na primeira etapa, o Santos mostrou uma postura bem diferente daquela apresentada em boa parte do Campeonato Brasileiro de 2015 quando atuou fora de casa. Foi uma equipe que marcou o adversário em seu próprio campo, dificultando a saída de bola e saindo com velocidade no contra-ataque. Até aí, algo que o time fazia bastante na Vila Belmiro, mas raramente emplacava longe da praia. Além disso, houve também diferenças pontuais em relação ao que Dorival Júnior treinava no Brasileirão.

Uma diferença notável é que o Peixe jogou ainda mais pelos lados do campo do que fazia meses atrás. Isso porque na saída de trás algumas vezes os zagueiros abriam para os lados para acelerar a transição e também foram mais constantes as trocas de posição entre laterais, volantes e os atacantes pelos lados. Isso ocorreu em períodos curtos da partida, mas a impressão é que o time tem treinado essas variações, que podem ser importantes para o decorrer da temporada.

Mais uma vez, principalmente no tempo inicial, mas também no segundo, o destaque foi Lucas Lima. Ele achou Gabriel no lado esquerdo no lance que originou o primeiro gol do jogo, de Ricardo Oliveira, e sofreu o pênalti que originou o gol de Gabriel, o segundo do Alvinegro na partida e dele no campeonato.  Na etapa final, só foi parado na base da falta, o que acabou carregando a Ponte Preta de cartões amarelos e facilitando a partida para os visitantes, que tinham a vantagem numérica.

Em relação aos desempenhos individuais, Paulinho ainda busca se enquadrar taticamente no esquema de Dorival. É cedo para julgar, mas esforço não falta ao ex-flamenguista. Patito Rodriguez entrou em seu lugar na etapa final e mostrou que pode ser útil como alternativa. Vitor Bueno e Alison também entraram em campo, e mostraram a personalidade usual, ainda que nada de especial, até pelo pouco tempo de jogo.

É importante notar que, mesmo atuando contra um time bastante modificado em relação a 2015 eainda sendo moldadonas mãos de Vinicius Eutropio, o Santos bateu uma equipe da Série A do Campeonato Brasileiro. Com sobras. Mesmo sofrendo algum assédio no segundo tempo, o que é natural pela vantagem e também por ser início de temporada, em nenhum momento deixou de levar perigo ao gol rival. Com a sequência de jogos e o entrosamento nas jogadas pelos lados do campo, repetindo-se as triangulações que já se ensaiaram no embate, o Alvinegro pode fazer uma campanha mais que interessante no Paulista.

 

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