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O Santos na Copinha: relembre o título de 1984

Na primeira vez em que o Alvinegro se sagrou campeão da Copa São Paulo de Futebol Júnior o adversário da final foi o Corinthians

O primeiro título do Santos na Copa São Paulo de Júniores, a Copinha, veio em sua 16ª edição, em 1984, mesmo ano em que a equipe profissional se sagrou campeão paulista. Coincidentemente, o adversário no jogo final foi o mesmo nos dois torneios.

Naquele ano, a competição, então organizada somente pela Secretaria Municipal de Esportes paulistana, contou com 24 equipes divididas em oito chaves com três times cada. Bem diferente das edições mais recentes, com mais de uma centena de clubes participando.

O grupo do Santos era sediado em São Bernardo do Campo e tinha o Matsubara e o Cruzeiro.

Não era uma chave fácil. O clube paranaense, da cidade de Cambará, norte do estado, tinha como forte justamente suas categorias de base, sendo chamado de “fábrica de revelações”. Mas, após derrota para o Cruzeiro por 1 a 0, os sulistas também foram derrotados pelo Santos, por 3 a 0.

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Equipe campeã da Copinha de 1984 (Arquivo Melhores da Base)

A decisão do campeão do grupo que passaria à fase seguinte foi entre o Peixe e o clube mineiro, e deu Santos: 2 a 1.

O adversário do Alvinegro na fase seguinte foi a Ponte Preta, outra equipe que, à época, era reveladora de talentos para o futebol, tendo sido campeã do torneio em 1981 e 1982. Após um empate duro em zero a zero, a vaga nas semifinais foi decidida nos pênaltis, com triunfo santista por 5 a 4.

Outro páreo difícil para os alvinegros antes da decisão. O Nacional, também forte na base, já havia sido campeão da Copinha em 1972 e voltaria a triunfar em 1988, mas naquela ocasião perdeu para o Santos por 2 a 1.

Na final contra o Corinthians, no Canindé, o Peixe saiu na frente com Gérson, aos 18 do primeiro tempo, mas sofreu o empate aos 32, gol de Rogério. Próximo ao final da partida, aos 44, o Santos marcou o segundo com Flávio, garantindo sua primeira conquista na Copinha.

Menos de uma semana mais tarde, quando começou o Campeonato Brasileiro, jogadores da equipe foram incorporados ao profissional e disputaram a competição, caso do meia Paulo Leme, que permaneceu na equipe até 1986, e do atacante Gérson, que depois faria sucesso no Internacional, campeão gaúcho e da Copa do Brasil em 1992.

O zagueiro Pedro Paulo fez parte do plantel que foi campeão paulista naquele ano e ficou na Vila Belmiro até 1992, quando saiu para o Fortaleza. Fez 200 partidas pelo Alvinegro e marcou 10 gols. Já o goleiro Nílton ficou no clube até 1995, mas nunca se efetivou como titular.

 

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Ponte Preta 1 X 2 Santos – E Dorival mudou o jogo…

Alvinegro mostra raça e técnica e consegue virada em Campinas, assumindo a vice-liderança do Brasileiro. Copete e Cittadini fazem a diferença
Já diria um ditado que todo brasileiro é (ou acha ser) técnico de futebol. Quando se envolve a paixão por um clube, tal sintoma da alma nacional fica ainda mais visível. Em geral, faltam elogios e sobram críticas. Dorival Júnior sabe bem disso.
Ultimamente muitos torcedores têm pego no pé do técnico do Santos. A maioria de boa fé, discordando de escalações, alterações ou pelo jeito que a equipe joga, responsabilizando o treinador por praticamente tudo de ruim que acontece com o time. Outros estão engajados em uma campanha pela volta de Vanderlei Luxemburgo à Vila, algo que beira o incompreensível, ainda mais tendo em vista as últimas entrevistas do comandante.
O ideal para analisar o trabalho de alguém é colocar isso em perspectiva, ou seja, fazer uma avaliação de um prazo mais longo que um ou dois jogos. Ver que tipo de dificuldades foram enfrentadas no decorrer desse período e ponderar também sobre o óbvio: às vezes um jogador erra, um árbitro idem, e aí é difícil culpar o homem que está no banco.
Dorival enfrentou desfalques por escalações da seleção brasileira e da seleção olímpica. Jogadores perderam o ritmo em função disso. Perdeu atletas por contusão, como Ricardo Oliveira, atacante com que pode contar em 34 pelejas no ano; Vitor Bueno, em um momento decisivo do campeonato brasileiro; além da zaga titular. Com um elenco limitado, penou para escalar o time.
Mesmo assim levou o Santos, hoje, à vice-liderança. No duelo contra a Ponte Preta, a equipe entrou pressionando a saída de bola, se movimentando bem ofensivamente e não deixando a Ponte atacar. Mas, em um lance rápido e uma falha individual de David Braz, o time tomou o gol quando jogava melhor, tento de pênalti aos 21. Custou a se encontrar novamente, voltando a atuar bem somente no segundo tempo, quando Dorival voltou do intervalo com Yuri no lugar de David Braz.
santos ponte preta

Léo Cittadini é celebrado por seus companheiros de equipe (Santos FC)

A alteração foi cornetada nas redes sociais, já que o 14 do Alvinegro, além de ter feito a penalidade, perdeu um gol na grande área. Mas fazia sentido. Com a Ponte jogando somente no contra-ataque, seria um risco deixar Noguera, que é lento, no mano a mano. Yuri melhorou a saída de bola e por vezes foi ao ataque, como no segundo gol do Peixe, revezando na zaga com Renato. Braz subiu de produção com o volante/meia do seu lado.
Mas a grande sacada de Dorival foi o “resgate” de Leo Cittadini. Ele entrou no lugar de Vitor Bueno e participou dos dois lances da virada santistas, finalizando para Ricardo Oliveira marcar no rebote e “servindo” Copete no segundo tento (a bola entraria mesmo que o colombiano não tocasse na redonda). O meia teve boas atuações no decorrer do ano, tanto como volante como substituto de Lucas Lima, mas teve problemas físicos e não conseguiu uma boa sequência. Foi decisivo e merece novas chances.
Outro destaque da equipe foi Copete. O colombiano, que errou bastante na primeira etapa, voltou bem no tempo final e foi o responsável por boa parte dos lances ofensivos da equipe. Também merece atenção a entrada do garoto Arthur Gomes, em sua primeira partida como profissional, substituindo Jean Mota. Mostrou personalidade.
O Santos mostrou que está vivo e muito desse sucesso, de 29 pontos obtidos dos últimos 33, se deve a Dorival Júnior. O time tem mais quatro “finais” até a última rodada. Dá pra ficar feliz.

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Santos 3 X 1 Ponte Preta – Peixe faz a lição de casa e seca rivais no domingo

Em partida que marcou a volta de Ricardo Oliveira, Alvinegro garante permanência no G4 e torce contra os três times que estão acima na tabela do Brasileiro. Mesmo com vitória, Dorival Júnior desabafou e cobrou a diretoria: “Está na hora de pensarmos grande”

O Santos conseguiu uma vitória importante na noite de sábado (16), na Vila Belmiro, contra a Ponte Preta. Os 3 a 1 com gols de Victor Ferraz, Vitor Bueno e Gabriel garantiram a permanência do clube no G4 até o fim da rodada (salvo uma improvável vitória do Atlético-PR contra o Vitória por onze gols de diferença). Os santistas torcem neste domingo contra os três times que estão acima dele na tabela, Palmeiras, Corinthians e Grêmio, para chegarem mais perto do topo.

De acordo com o Footstats, o Santos trocou no total um passe a mais do que na partida contra o Palmeiras, 395, mas com quase metade dos erros do jogo anterior: foram 32 contra 60. Finalizou mais vezes na noite de sábado (12 X 9) e fez muito mais desarmes (23 certos contra 6).

Isso se explica pela diferença de contexto entre os dois duelos. No jogo contra o Alviverde, o Palmeiras exerceu durante a maior parte do tempo uma marcação atrás da linha da bola, se postando no próprio campo de defesa. Estando atrás do placar desde os 21 do primeiro tempo, o técnico Eduardo Baptista, da Ponte Preta, resolveu ousar e, no intervalo, substituiu o volante Matheus Jesus por Felipe Menezes, subindo a marcação do seu time. Os visitantes chegaram a levar algum perigo ao gol de Vanderlei, exigindo ao menos duas defesas difíceis na etapa final – uma delas enquanto estava 1 a 0 -, após tê-lo exigido somente em uma ocasião no primeiro tempo. Finalizaram ainda com perigo outras duas vezes, quando o Peixe já havia aberto uma vantagem maior.

Gabriel beija escudo após gol

Gabriel beija o escudo do Santos depois de seu gol, o terceiro da equipe. Despedida? (Foto: Ivan Storti/ Santos FC)

Mas a ousadia de Baptista acabou custando para seu time, mostrando o perigo que é buscar pressionar o Santos em seu próprio campo. O contra-ataque funcionou e Ricardo Oliveira mostrou que faz a diferença em sua volta. Primeiro deu assistência a Vitor Bueno, depois de receber bela enfiada de bola de Gabriel. No lance do terceiro gol, dividiu com a zaga fazendo com que a bola sobrasse para Gabriel fazer. Com ele, definitivamente o Peixe é outro, muito mais perigoso.

A Ponte conseguiu seu tento de honra no final, com Rodrigão perdendo uma oportunidade antes do apito do árbitro. Uma vitória importante contra um adversário direto pela vaga no G4. A escalada peixeira continua.

O desabafo de Dorival Júnior: “vamos buscar títulos ou buscarmos uma equipe nova a todo o momento?”

Depois da partida, o técnico Dorival Júnior contrariou seu habitual estilo comedido e cobrou uma postura da diretoria do Santos em relação a possíveis saídas de atletas na janela de transferências. Como a comemoração de Gabriel no terceiro gol do time teve toda pinta de despedida e ao menos dois observadores de times de fora, Barcelona e Borussia Dortmund, estiveram na Vila Belmiro para observar Lucas Lima, o comandante peixeiro se mostrou preocupado com sua equipe, que ainda vai sofrer com os desfalques certos do trio olímpico nas próximas pelejas.

“Se quisermos buscar algo melhor na competição, será com atuações como essas que tivemos nos últimos jogos. A produção que o Santos tem com todos os jogadores à disposição é muito forte. Agora sairão três jogadores (para as Olimpíadas). Não há como suprirmos isso sem tempo para prepararmos essas saídas. Os jogadores que temos podem até suprir essas ausências, mas a tendência é de encontrarmos dificuldades nas próximas partidas para mantermos o nível de atuação que estamos tendo”, disse Dorival.

Sobre Gabriel, ele ainda cobrou uma postura da diretoria. “É difícil falar que esse é o momento dele sair. Mas torço para que isso não aconteça nesse momento e espero que a diretoria pense nisso. Está na hora de pararmos de ter que montar a equipe durante a competição. Temos que pontuar o nosso torcedor para mostrar o que queremos: vamos buscar títulos ou buscarmos uma equipe nova a todo o momento? Está na hora de pensarmos grande. É preciso que o clube se posicione.” Ele está mais do que certo, o que o Santos quer nesse Brasileiro, afinal?

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Santos X Ponte Preta – Peixe joga para chegar perto dos líderes

Alvinegro conta com o retorno de Ricardo Oliveira para se manter no G4. Partida é a última com trio da seleção olímpica

O Santos entra em campo neste sábado (16), às 18h30 na Vila Belmiro, para se manter no G4 e tentar chegar mais perto do topo da classificação. A partida é a última do trio que vai disputar os Jogos Olímpicos do Rio, Gabriel, Zeca e Thiago Maia, mas o ingrediente principal é o retorno de Ricardo Oliveira, que ainda não disputou nenhuma partida pelo Santos no Brasileiro.

Pela competição, o time deve ficar sem os três da seleção olímpica, caso a equipe chegue na final, por cinco duelos, contra o Vitória (fora), Cruzeiro (casa), Flamengo (provavelmente em Cuiabá), América-MG (fora) e Atlético-MG (casa), além das partidas da Copa do Brasil. Nos próximos jogos, Dorival Júnior deve escalar Jonathan Copete, Yuri e Caju, embora Daniel Guedes jogue nas duas laterais e Victor Ferraz também se dê bem pelo lado canhoto, onde jogou em diversas partidas no ano passado.

Embora seja favorito, o Santos não deve ter vida fácil contra a Ponte Preta. O clube interiorano tem o mesmo número de pontos e vitórias que o Alvinegro Praiano, ficando atrás na classificação por conta do saldo de gols (-3 contra 11). Para hoje, a Ponte tem seis desfalques: Elton, Kadu, Felipe Azevedo, Renê Junior, Galhardo e João Vitor, e é no meio de campo que a equipe vai sofrer mais modificações. No setor, somente Matheus Jesus tem lugar assegurado por Eduardo Baptista, que pode promover as estreias de Wendel e Maycon, com Ravanelli completando o onze titular.

Ricardo Oliveira voltando

Ricardo Oliveira está com saudades. A torcida também (Ivan Storti/ Santos FC)

Histórico de confrontos Santos X Ponte Preta

Quando se leva em conta os confrontos entre Santos e Ponte, dois times já se enfrentaram em 125 oportunidades, sendo que o Peixe tem 69 vitórias, 24 empates e 32 vitórias. Levando-se em conta somente o campeonato brasileiro, o confronto tem equilíbrio, sendo 10 triunfos peixeiros, 9 da Ponte e 5 empates.

Contudo, quando joga na Vila Belmiro contra o rival de hoje, o Alvinegro venceu praticamente dois terços dos duelos. Em 61 pelejas, são 40 vitórias santistas, 10 empates e 10 derrotas.

Contra a Ponte, o Santos conseguiu fazer a maior goleada de sua história, 12 a 1 em 1959. Foram cinco gols de Coutinho e quatro de Pepe, em um jogo que não contou com Pelé. Aguinaldo fez dois, Mingão marcou um contra e os campineiros descontaram com Célio.

Possíveis escalações de Santos e Ponte Preta

Santos – Vanderlei; Victor Ferraz, Luiz Felipe, Gustavo Henrique e Zeca; Renato, Thiago Maia, Vitor Bueno e Lucas Lima; Gabigol e Ricardo Oliveira. Técnico: Dorival Júnior.

Ponte Preta – João Carlos; Jeferson, Douglas Grolli, Fábio Ferreira e Reinaldo; Matheus Jesus, Wendel, Ravanelli, Giva e Clayson; William Pottker. Técnico: Eduardo Baptista.

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Lembra dele no Santos? Piá, de possível craque às páginas policiais

Meia vindo da Internacional de Limeira chegou como grande promessa à Vila Belmiro, aos 22 anos, mas sua conturbada vida extracampo acabou fazendo com que seu talento não sobressaísse

O Bola da Vez, da ESPN Brasil, programa de entrevistas da emissora, traz nesta terça-feira um ex-jogador do Santos que apareceu como um futuro craque, mas que não vingou. Pior, ficou mais famoso, de uma forma nada boa, fora do que dentro dos gramados.

Piá chegou ao Santos em agosto de 1996, vindo da Inter de Limeira como maior revelação da Série A-2 daquele ano. Na final do quadrangular, ele marcou dois dos gols da vitória de 4 a 0 da Inter sobre a Portuguesa Santista. Ambas as equipes subiram à divisão principal do futebol de São Paulo.

Aos 22 anos, reportagem da Folha de S. Paulo ressaltava que o garoto chegava com os cabelos pintados de vermelho e bastante elogiado por José Teixeira, técnico do clube à época (na Inter, havia sido treinado por José Macia, o Pepe). Evitava comparações com Giovanni, que havia deixado o clube poucas semanas antes de sua chegada.

Atuando em um time grande e com salário generoso, a fama e o dinheiro aliados à falta de estrutura familiar acabaram atrapalhando a carreira do atleta. Segundo ele mesmo adianta na chamada do programa da ESPN e também de acordo com o site Historiador do Futebol, foi nesse período que ele passou a sair com frequência na noite de Santos, chegando a provocar quebradeiras nos estabelecimentos locais. O comportamento lhe valeu uma chamada do próprio Rei Pelé, que foi a sua casa conversar.

pia jogando no santos

Piá jogando pelo Santos: alta expectativa, baixo rendimento

Piá estreou pelo Peixe em uma partida amistosa contra o Comercial de Ribeirão Preto, entrando no lugar de Andradina, e oficialmente em uma partida contra o Guarani, pelo campeonato brasileiro de 1996, substituindo mais uma vez o meia. Teve oportunidade como titular na polêmica partida contra o Fluminense no Ícaro de Castro Mello, marcada pela presença do colombiano Usuriaga. Formou o meio de campo naquele dia junto com Marcos Assunção, Carlinhos e Robert.

Manteve a condição de titular por mais quatro partidas, voltando ao banco quando José Teixeira resolveu recuar Jamelli do ataque para a posição de meia-atacante. Com a chegada do meia Vágner e depois de Élder, passou a ser cada vez menos escalado entre os onze, entrando eventualmente em algumas pelejas.

Em 1997, com a vinda de Vanderlei Luxemburgo, atuou como titular em quatro dos seis jogos do Torneio Rio-São Paulo, inclusive na segunda partida da final contra o Flamengo, quando teve a seu lado no meio de campo Marcos Assunção, Vágner e o recém-chegado Alexandre. Mas no início do campeonato paulista perdeu seu posto com a volta de Robert e enfrentou a concorrência para entrar nas partidas com outros meias, Caíco e o prata da casa Eduardo Marques.

Com as atuações instáveis e os problemas extracampo, Piá foi emprestado seguidamente para outros clubes, já em 2007, quando foi para Coritiba, São José, Matonense (2 vezes) e Ponte Preta antes de retornar ao Peixe no ano 2000, quando chegou a ter oportunidades com Giba. “Agora, estou mais maduro. Fora do campo, sou outra pessoa. Não tem mais aquele negócio de sair à noite, de mulherada. Sou casado, tenho dois filhos e ganhei experiência”, disse o meia quando foi relacionado pela primeira vez pelo técnico.

Mas não durou. Seguiu para a Ponte Preta novamente, desta vez ficando até 2003, tornando-se ídolo da torcida. Seu desempenho fez com que fosse contratado pelo Corinthians em 2004, mas também foi mal. Passou por dez clubes depois e se aposentou pelo União São João, em 2013. Depois disso, começou a ser destaque nas páginas policiais, sendo preso por furto a caixa eletrônico em Campinas, em 2014, depois de tentar “pescar” notas também em caixas eletrônicos em abril de 2015 e, em agosto do mesmo ano, quando utilizou dinheiro furtado. Antes, já havia sido absolvido em julgamento no qual era acusado de, em 2009, ter sido coautor de um homicídio.

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Santos bate Ponte fora de casa e vence a 1ª no campeonato paulista de 2016

Santos vence Ponte Preta

Ricardo Oliveira comemora o primeiro gol do jogo (Reprodução)

O Santos conseguiu na noite desta quarta-feira algo que pouco aconteceu em 2015: uma vitória fora de casa em peleja válida pela segunda rodada do Paulista de 2016. Há sete anos o Peixe não vencia a Ponte no Moisés Lucarelli e, além do tabu, a vitória convincente por 2 a 0 mostrou que o fantasma de jogar fora de casa pode ser uma página virada na campanha santista em 2016.

Na primeira etapa, o Santos mostrou uma postura bem diferente daquela apresentada em boa parte do Campeonato Brasileiro de 2015 quando atuou fora de casa. Foi uma equipe que marcou o adversário em seu próprio campo, dificultando a saída de bola e saindo com velocidade no contra-ataque. Até aí, algo que o time fazia bastante na Vila Belmiro, mas raramente emplacava longe da praia. Além disso, houve também diferenças pontuais em relação ao que Dorival Júnior treinava no Brasileirão.

Uma diferença notável é que o Peixe jogou ainda mais pelos lados do campo do que fazia meses atrás. Isso porque na saída de trás algumas vezes os zagueiros abriam para os lados para acelerar a transição e também foram mais constantes as trocas de posição entre laterais, volantes e os atacantes pelos lados. Isso ocorreu em períodos curtos da partida, mas a impressão é que o time tem treinado essas variações, que podem ser importantes para o decorrer da temporada.

Mais uma vez, principalmente no tempo inicial, mas também no segundo, o destaque foi Lucas Lima. Ele achou Gabriel no lado esquerdo no lance que originou o primeiro gol do jogo, de Ricardo Oliveira, e sofreu o pênalti que originou o gol de Gabriel, o segundo do Alvinegro na partida e dele no campeonato.  Na etapa final, só foi parado na base da falta, o que acabou carregando a Ponte Preta de cartões amarelos e facilitando a partida para os visitantes, que tinham a vantagem numérica.

Em relação aos desempenhos individuais, Paulinho ainda busca se enquadrar taticamente no esquema de Dorival. É cedo para julgar, mas esforço não falta ao ex-flamenguista. Patito Rodriguez entrou em seu lugar na etapa final e mostrou que pode ser útil como alternativa. Vitor Bueno e Alison também entraram em campo, e mostraram a personalidade usual, ainda que nada de especial, até pelo pouco tempo de jogo.

É importante notar que, mesmo atuando contra um time bastante modificado em relação a 2015 eainda sendo moldadonas mãos de Vinicius Eutropio, o Santos bateu uma equipe da Série A do Campeonato Brasileiro. Com sobras. Mesmo sofrendo algum assédio no segundo tempo, o que é natural pela vantagem e também por ser início de temporada, em nenhum momento deixou de levar perigo ao gol rival. Com a sequência de jogos e o entrosamento nas jogadas pelos lados do campo, repetindo-se as triangulações que já se ensaiaram no embate, o Alvinegro pode fazer uma campanha mais que interessante no Paulista.

 

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Chiquinho é vice-líder em assistências no Santos em 2015

Quando o lateral-meia Chiquinho chegou ao Santos no início do ano, poucos apostavam nele. Vindo do Fluminense, onde chegou a desbancar o ex-santista Carlinhos na lateral-esquerda, o atleta, cujos direitos pertencem ao Coimbra, de Minas Gerais, clube ligado ao BMG, foi o primeiro reforço da nova diretoria do Santos.

Com Caju na seleção sub-20 e Mena saindo para o Cruzeiro, o jogador de 25 anos, que tem no currículo passagem discreta pelo Corinthians e uma mais vistosa pela Ponte vice-campeã da Copa Sul-americana em 2013, teve oportunidade de estrear no primeiro jogo do Peixe no Paulista de 2015, contra o Ituano. Fez um golaço, barrou duas oportunidades do adversário na defesa e mostrou muita disposição.

Chiquinho comemora com a torcida vitória do Santos sobre são-paulinos (Foto: Ivan Storti/Santos FC )

Chiquinho comemora com a torcida vitória do Santos sobre são-paulinos (Foto: Ivan Storti/Santos FC )

No aquecimento da partida contra a Portuguesa, no fim de fevereiro, o jogador sentiu uma contusão no músculo adutor da coxa esquerda, que o deixou fora de combate por um mês. Voltou no clássico contra o Corinthians e, mesmo só tendo disputado nove partidas pelo time na temporada, é o segundo atleta peixeiro que mais deu assistências na temporada.

São três passes para gol em nove jogos, incluindo o milimétrico dado para Ricardo Oliveira fazer o segundo gol alvinegro contra o São Paulo, no último domingo. Ele está empatado com Gabriel, que tem também três assistências, só que em treze jogos. O líder do Santos em assistências na temporada é Lucas Lima, com seis em 18 partidas.

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Campeonato Paulista 2015: os ex-jogadores do Santos que estão no interior

Olhando para os times do interior que vão disputar a primeira divisão do campeonato paulista, é possível montar um time inteiro com ex-jogadores do Santos. Alguns campeões, outros com passagens rápidas, além daqueles que tiveram papéis, para ser bondoso, controversos. Antes de listá-los, é preciso lembrar do clube que conta com o maior número de ex-atletas peixeiros, e que não está no interior. O Palmeiras contratou Arouca e tem ainda no elenco Maikon Leite, Alan Patrick, Robinho (que na Vila Belmiro se chamava só Robson) e pode ter ainda Aranha. O Corinthians tem Fábio Santos (sim, jogou na Baixada) e o recém-contratado Edu Dracena, enquanto o São Paulo conta com Ganso, Alan Kardek e Carlinhos.

Mas vamos a alguns dos jogadores que o torcedor santista vai se recordar (ou não) quando vir da arquibancada ou do sofá.

Mauro, campeão pelo Santos em 2004

Mauro, campeão pelo Santos em 2004

Mauro (Mogi Mirim) – o arqueiro Mauro José Mestriner que tem hoje 37 anos, foi goleiro campeão brasileiro pelo Peixe em 2004. Nunca foi uma unanimidade, mas acabou se tornando titular por circunstâncias.

Fábio Costa havia saído em 2003 e Vanderlei Luxemburgo havia pedido a contratação do chileno Nelson Tapia, arqueiro da seleção local. Apelidado de “Horácio”, personagem de Maurício de Souza, pelos seus supostos braços curtos, perdeu a vaga para Júlio Sérgio que, depois, foi sacado para dar lugar a Mauro, que terminou como dono do gol. No ano seguinte, disputou vaga com Henao, ex-goleiro do Once Caldas, campeão da Libertadores de 2004, mas acabou como suplente de Saulo no Brasileiro. Saiu na temporada seguinte, transferido para o Noroeste.

Wagner Diniz (Marília) – o lateral-direito chegou a fazer sucesso no Vasco da Gama, clube no qual jogou entre os anos de 2005 e 2008. No início de 2009, após a queda do time carioca para a Série B, chegou ao São Paulo, onde teve um desempenho pra lá de modesto. Como o Santos vivia uma crise financeira severa, acabou acertando o empréstimo do atleta em junho, para a disputa do campeonato brasileiro.

Em agosto, o então presidente do Santos Marcelo Teixeira anunciou que devolveria o jogador ao Tricolor. Diniz era a terceira opção da posição, que contava com George Lucas (!) e Pará (!!).

André Luís mostra cartão amarelo para o árbitro

André Luís mostra cartão amarelo para o árbitro

André Luís (Mogi Mirim) – contratado junto ao Guarany de Bagé para as divisões de base do Peixe, o zagueiro, que foi para as Olimpíadas de Sidney, em 2000, se notabilizou em 2001, por ter escorregado no lance em que Gil cruzou para Ricardinho marcar um fatídico gol do Corinthians nas semifinais do Paulista. Emprestado ao Fluminense, voltou em 2002 para formar a dupla de zaga conhecida como as “Torres Gêmeas”, junto com o zagueiro Alex.

Ficou no Santos até 2005, quando foi negociado com Portugal. Passou ainda por Botafogo, onde mostrou um cartão amarelo para um árbitro em partida da Sul-Americana, São Paulo, Fluminense de novo, Portuguesa e mais alguns clubes. Aos 35, volta ao futebol paulista.

Leonardo (Ituano) – zagueiro que, com 18 anos foi titular do time campeão brasileiro de 2004. Tido como outra grande promessa das divisões de base do Peixe, foi negociado para o Shakhtar Donetsk no ano seguinte, voltando por empréstimo em 2007, sendo pouco aproveitado pelo mesmo treinador de três anos antes, Vanderlei Luxemburgo. Atuou na Ponte Preta em 2014.

Fabiano Eller (Red Bull) – o zagueiro campeão mundial pelo Internacional em 2006 não estava sendo aproveitado pelo Atlético de Madrid em 2008, quando foi contratado pelo Santos, dirigido então por Cuca. Ele vinha substituir Betão, que havia sido transferido para o Dynamo de Kiev, e viveu aquele turbulento Brasileiro em que o clube lutou contra o rebaixamento, com um time medíocre dirigido ao final por Márcio Fernandes.

Com a equipe e o clube em crise no final da gestão de Marcelo Teixeira, o defensor ganhou as manchetes ao brigar com goleiro Fábio Costa após partida contra o Marília no Paulista de 2009 e em agosto do mesmo ano saiu do Peixe para retornar ao Internacional. Saiu atirando contra a diretoria, acusando o clube de oferecê-lo a São Paulo e Grêmio e de ter sido injustiçado.

Eli Sabiá (Botafogo-SP) – vindo do Criciúma para Ribeirão Preto neste ano, Eli Sabiá foi outro que chegou ao Santos em um time pouco talentoso, em 2009. Contratado por empréstimo junto ao Paulista a Jundiaí em maio daquele ano, o jogador não permaneceu em 2010, sendo devolvido ao clube do interior e indo para o Atlético-PR, no segundo semestre.

O zagueiro marcou seu primeiro tento como profissional com a camisa do Santos, na partida contra o Corinthians válida pelo Brasileiro. Mas o Alvinegro Praiano foi derrotado por 2 a 1. Naquele dia o time entrou em campo com Felipe; George Lucas, Fabão, Eli Sabiá e Léo; Emerson (Pará), Rodrigo Mancha, Róbson (Germano) e Paulo Henrique Lima; Madson (Neymar) e Kléber Pereira.

Paulo Henrique (Portuguesa) – o lateral-esquerdo, que foi da base do Alvinegro, é daqueles jogadores que o santista tem que fazer esforço pra lembrar. Fez somente seis partidas pela equipe como profissional, tendo ido para o rio Ave, de Portugal, em 2013, com somente 20 anos. Depois, foi negociado para o Palmeiras em 2014 e hoje está na Lusa. Precisa mostrar a que veio.

Jorge Eduardo (Osasco-Audax) – vindo do Audax por empréstimo para ser campeão da Copinha pelo Santos em 2014, o meia-atacante foi utilizado algumas vezes na equipe principal no ano passado, mas a negociação para a sua permanência emperrou. O clube de Osasco exigia R$ 300 mil por 60% dos seus direitos econômicos, sem dinheiro em caixa, o Peixe devolveu a promessa, que vai disputar o Paulistão pelo seu time de origem.

Rychely, que recebeu apelido de "Kléber Pereira" por parecer com ex-jogador do Peixe

Rychely, que recebeu apelido de “Kléber Pereira” por parecer com ex-jogador do Peixe

Rychely (Red Bull) – você pode até não se lembrar, mas Rychely foi campeão da Libertadores de 2011 pelo Santos. Atacante veloz vindo do Santo André, chegou em maio e ganhou vaga no elenco da competição sul-americana por conta da lesão de Diogo. Foi emprestado para o Vitória no segundo semestre e depois passou por Paulista, Goiás, Ceará e Chapecoense.

Dimba (Penapolense) – primo do artilheiro do Goiás de mesmo nome, foi destaque nas divisões de base e jogou as Copinhas de 2010 e 2011. Foi inscrito na Libertadores de 2012, jogou algumas partidas do Paulista daquele ano, mas não teve muitas chances com Muricy Ramalho, tendo sido rejeitado por jogadores do quilate de Rentería. Passou por Náutico, Botafogo-SP, Boa Esporte, Penapolense e Vila Nova-GO.

Renan Mota (São Bento) – vice-campeão da Copa São Paulo de Juniores em 2010, foi ele quem marcou o gol do empate em 1 a 1 na final contra o São Paulo, que venceu o Alvinegro nos pênaltis. Foi promovido para a equipe profissional no mesmo ano, sendo campeão da Copa do Brasil. Sem se firmar, foi emprestado, reemprestado e agora tem nova chance de mostrar seu futebol na equipe de Sorocaba.

Rildo (Ponte Preta) – esse dispensa apresentação. Em que pese ter feito uma ou outra boa partida pelo Santos em 2014, caiu em desgraça pelos gols perdidos e por correr demais e pensar de menos nos lances, em especial os decisivos. Voltou de empréstimo ao time que o revelou.

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Santos 11 X 0 Botafogo-SP. Lembranças do adversário de sábado à noite

“Vocês vão se f… aqui hoje.” Era assim que um mais que motivado Pelé respondia aos adversários, a cada gol que marcava naquele 21 de novembro de 1964, pelas provocações de jogadores e da torcida pela derrota na partida entre Santos e Botafogo-SP meses antes. É o que conta o atacante tricolor Antoninho, nesta matéria. “Não tinha jeito, ele estava ‘endiabrado’. A cada gol que ele fazia, pegava a bola no fundo da rede e voltava pro meio-campo correndo, porque queria bater o recorde de gols”, relembra. “Ele queria vingança por causa do jogo no primeiro turno. Nós ganhamos deles por 2 a 0, a torcida provocou muito e um jogador nosso até sentou na bola”, diz.

ImagemAquela noite foi o recorde de gols de Pelé em uma só partida: oito tentos. E também a terceira maior goleada do Alvinegro na história, perdendo só para os 12 X 1 aplicados no Ypiranga e na Ponte Preta. Naquela noite, como também menciona a reportagem da ESPN, Pepe marcou o quarto do triunfo peixeiro, um gol olímpico. Foi 11 a 0, o Pelé fez oito e eu fiz um. Mas o meu gol foi olímpico! O duro é que ninguém lembra, porque o Pelé fez oito (risos)…”, conta.

Este post lembra que foram 9.437 torcedores os que pagaram ingresso para acompanhar a partida na Vila Belmiro. A equipe de Lula entrou no gramado da Vila famosa com Gilmar; Ismael, Modesto, Haroldo e Geraldino; Lima e Mengálvio; Toninho Guerreiro, Coutinho, Pelé e Pepe. O Botafogo entrou com Machado; Ditinho, Carlucci, Tiri e Maciel; Hélio Vieira e Adalberto; Zuíno, Alex, Antoninho e Gaze.

Duas outras curiosidades. O goleiro do Botafogo, Machado, foi eleito o segundo melhor da peleja, perdendo somente para o Dez santista. Naquela ocasião, o técnico botafoguense era Oswaldo Brandão, demitido em função da derrota. No dia 6 de dezembro, duas semanas depois da goleada, ele voltou a encontrar o Peixe, desta vez comandando o Corinthians, no Pacaembu. Mais um saco de gols: 7 a 4 para o Santos. Brandão tomou 18 gols do Alvinegro em dois jogos, sendo 12 de Pelé.

Histórico de jogos entre Santos e Botafogo-SP

Santos e Botafogo se encontraram 89 vezes e é grande a vantagem alvinegra. O Peixe obteve 54 vitórias, empatou 20 vezes e perde 15, com 201 gols pró e 93 contra.

Santos X Botafogo-SP, hoje à noite, Vila Belmiro

Para o jogo de hoje contra o Botafogo, Oswaldo de Oliveira deve poupar alguns jogadores. Rildo, atacante contratado junto à Ponte Preta, foi relacionado e pode fazer sua estreia. O ala esquerdo Mena e o volante Alan Santos são desfalques certos. No total, 21 jogadores foram relacionados, mas três serão cortados antes da partida. Alguns dos campeões da Copa São Paulo de Juniores estão entre os convocados pelo técnico como o lateral esquerdo Zé Carlos, o volante Lucas Otávio, e os atacantes Diego Cardoso, Jorge Eduardo e Stefano Yuri.

O Botafogo-SP lidera o grupo B, que tem o Corinthians, com nove pontos. Já o Peixe é o primeiro do grupo C, com dez pontos, um à frente do São Bernardo, que derrotou justamente a equipe de Ribeirão Preto na rodada de estreia da competição. A provável escalação do Santos misto hoje é Aranha, Bruno Peres, Jubal, Gustavo Henrique (David Braz) e Emerson; Leandrinho, Lucas Otávio, Jorge Eduardo e Cícero; Victor Andrade (Thiago Ribeiro) e Stéfano Yuri.

Lembrando ainda que o Santos está a quatro tentos do gol 12 mil, sendo o clube profissional que mais fez gols no mundo.

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Contra a Ponte, Santos aplicou sua maior goleada

Pelo menos duas partidas entre Santos e Ponte Preta ficaram marcadas na história do Peixe. Uma, disputada em 19 de novembro de 1959, é  a maior goleada do Alvinegro: um 12 a 1 contra a Macaca na Vila Belmiro. Naquele dia, Pelé não atuou, mas Coutinho marcou cinco vezes e Pepe, quatro. Aguinaldo fez dois, Mingão marcou contra e Célio descontou para a Ponte.

Outra peleja histórica entre os dois aconteceu em 2 de outubro de 1974, e desta vez o Rei era o foco. Afinal, foi sua última partida pelo Santos, vitória peixeira por 2 a 0. A cena em que Pelé se ajoelha no meio de campo e agradece à torcida ainda emociona e você pode conferir no vídeo abaixo.

Em campeonatos brasileiros, o confronto entre os dois é equilibrado: são nove vitórias santistas, oito derrotas e quatro empates. Mas, no geral, a vantagem peixeira é ampla. São 66 vitórias, 23 empates, e 30 derrotas. No entanto, em 2013, nas duas vezes em que se enfrentaram, em Campinas, a Macaca levou a melhor. Foi um 3 a 1 válido pelo Paulista e outra derrota, por 1 a 0, no primeiro turno do Brasileirão.

A partida de hoje também tem dois personagens formados na base de seus clubes mas que hoje estarão do lado adversário. O goleiro Aranha é formado na Ponte e lá se destacou, em especial por conta da campanha da equipe vice-campeã paulista em 2008. Já o centroavante William, conhecido também como “William Batoré”, cresceu na Vila Belmiro e fez parte do elenco que tirou o Peixe da fila em 2002, jogando, inclusive, a partida final contra o Corinthians no Brasileiro daquele ano, substituindo o suspenso Alberto. Confira dois momentos de ambos nos clubes que os formaram.

Aranha defende pênalti pela Ponte Preta, contra o Guaratinguetá, na semifinal do Paulista de 2008

William marca o gol da vitória santista contra o Corinthians, pelo Rio-São Paulo de 2002

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outubro 12, 2013 · 5:19 pm