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Corinthians X Santos – Relembre duas vitórias do Peixe no clássico

Em 2014, Alvinegro Praiano goleou equipe comandada por Mano Menezes por 5 a 1. Na Arena Itaquera, palco da partida deste domingo, Santos venceu por 2 a 1 pela Copa do Brasil de 2015

Neste domingo, às 11h da manhã, o Santos vai a São Paulo enfrentar o Corinthians na Arena Itaquera. Como aquecimento para o clássico alvinegro, lembramos duas vitórias santistas contra o adversário.

A primeira delas aconteceu em 2014, em partida válida pelo campeonato paulista na Vila Belmiro. Foi o primeiro clássico paulista daquela temporada, realizado em 29 de janeiro,  e o Peixe era comandado por Oswaldo de Oliveira, enquanto os rivais tinham Mano Menezes como treinador.

Na ocasião, o Peixe foi impiedoso. Arouca teve atuação de gala, tanto na defesa quanto no apoio ao ataque, ajudando a desmontar o sistema defensivo adversário que tinha Gil, Paulo André e Ralf.

Após o volante abrir o placar aos 12, Gabriel Barbosa, o Gabigol, ampliou aos 21. Thiago Ribeiro marcou duas vezes, e o lateral Bruno Peres também deixou o seu. Os melhores momentos daquela partida estão abaixo.

O Santos terminou o campeonato paulista de 2014 como vice-campeão, perdendo nos pênaltis para o Ituano.

Outro momento recente marcante foi a vitória peixeira em 2015, na partida válida pela Copa do Brasil. Foi o primeiro triunfo santista na nova casa do rival.

O Santos havia vencido a primeira partida do duelo, válido pelas oitavas de final do torneio, por 2 a 0. Com a vantagem, Gabriel fez o primeiro aos 15 e, no segundo tempo, Ricardo Oliveira praticamente selou a classificação logo aos 20 da etapa final. Romero ainda faria o gol solitário do Corinthians.

O time de Dorival Júnior terminou a Copa do Brasil como vice-campeão.

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Afinal, quantos gols Guga fez contra o Corinthians?

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Santos X Corinthians – a chance de Jair Ventura virar o jogo

Diz um dos jargões utilizados por jogadores de futebol que eles costumam ficar ansiosos pela próxima partida após uma derrota para se livrar da sensação ruim que fica após um revés. Se isso se aplicar aos atletas do Santos, não é possível reclamar da sorte. Após a pior partida da equipe comandada por Jair Ventura no ano, justamente na estreia da equipe na Libertadores contra o adversário teoricamente mais fraco do grupo, a chance da recuperação vem logo em seguida, e contra um de seus maiores rivais.

Não que seja uma tarefa fácil. Além do desfalque de Gabriel Barbosa, jogadores e comissão técnica chegaram apenas na sexta da viagem de volta de Cuzco e o Corinthians tem um dia a mais de descanso para o clássico que será disputado no Pacaembu, às 17h do domingo. Mas também por isso, e diante de uma casa cheia de santistas (até sexta, 34 mil ingressos tinham sido vendidos), que um triunfo peixeiro pode dar mais confiança aos jogadores, selar a paz já abalada com a torcida e dar mais tranquilidade ao treinador para seguir com eventuais experiências nesta fase do Paulista e centrar a recuperação na Libertadores.

É sabido que Jair Ventura gosta de atuar esperando o erro do adversário e fechando espaços para fazer a transição rápida ao ataque. No Santos, em algumas partidas buscou variar adiantando a linha de marcação, mas em nenhuma ocasião conseguiu uma formação compacta que ou sufocasse o rival ou bloqueasse os espaços na defesa para criar chances de contra-ataque.

No Peru, isso ficou mais evidente, inclusive pela própria escalação, com Renato e Vecchio no meio de campo. Ambos tinham que fazer a função de municiar o ataque e voltar para fechar os espaços na intermediária, mas o condicionamento físico não permitiu que fossem bem sucedidos nem na frente, nem atrás. E outro problema fica evidente: a falta de opções.

Um jogador que poderia atuar na meia, por exemplo, seria Jean Mota, aliás, sua posição de origem. Mas vejam o primeiro gol do Real Garcilaso contra o Santos. Quem vacila na marcação é justamente o lateral improvisado. Não é a primeira vez. No ano passado, também na Libertadores, contra o Atlético-PR, ele falhou em jogada semelhante, que resultou no gol rubro-negro.

Jair Ventura no Santos Futebol Clube

Jair tem no clássico alvinegro a oportunidade de se recuperar da má estreia na Libertadores 2018 (Ivan Storti/Santos FC)

Isso mostra duas coisas: primeiro que, de fato, Jair tem hoje poucas opções no elenco, o que pode melhorar com o aproveitamento de alguns jovens, a estreia de Dodô e o retorno de Bruno Henrique. Isso não o exime de erros na escalação e nas substituições no jogo contra o Garcilaso, como a entrada tardia de Rodrygo e a saída de Eduardo Sasha, um dos melhores em campo.

O segundo ponto é algo que vem desde os tempos de Dorival Júnior, em seus últimos meses como treinador na Vila Belmiro, manteve-se na passagem de Levir Culpi e aparece em jogadas como a do gol da equipe peruana. Jogadores do Santos simplesmente “desligam” durante períodos da partida, se perdendo no posicionamento tático e cometendo o que no tênis seria chamado de “erros não forçados”. Não é à toa que a equipe tomou gols no Campeonato Paulista durante o início de vários jogos, evidenciando esse comportamento.

É algo que precisa ser trabalhado, caso contrário, torna-se impossível emplacar qualquer tipo de novo esquema tático. Fábio Carille soube dar sequência no trabalho iniciado por Tite no Corinthians, fazendo com que jogadores, alguns bem limitados, cumprissem o plano de jogo determinado e trouxessem resultados positivos para a equipe, como o surpreendente troféu de campeão brasileiro em 2017.

Jair Ventura tem capacidade técnica para fazer algo semelhante no Santos e para isso foi contratado. Mas é preciso mostrar mais variações de jogo, principalmente quando a equipe tem o domínio da bola, e principalmente um pouco mais de ousadia, elemento que faltou no Peru. Que o treinador aproveite a chance que tem no domingo.

Santos X Corinthians no Pacaembu

Domingo (5) – 17h

Histórico do Santos como mandante no Pacaembu – em 17 partidas como mandante no clássico alvinegro, atuando no estádio municipal Paulo Machado de Carvalho, foram nove empates, cinco vitórias do Santos e três vitórias corintianas. A última partida entre ambos com o Peixe como dono da casa aconteceu em 1994, com derrota santista por 2 a 1. Na ocasião, o gol peixeiro foi marcado por Neto, ídolo do rival.

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Vitor Bueno e Renato comandam virada do Santos sobre o Corinthians

Mesmo sem jogar bem, Alvinegro Praiano consegue vitória crucial para continuar lutando na parte de cima da tabela do Brasileirão 2016

Quem viu o primeiro tempo da peleja entre Santos e Corinthians neste domingo (11), na Vila mais famosa, teve a impressão de que o Peixe continuaria em má fase. Afinal, desde malfadada mudança de mando de jogo contra o Flamengo, a equipe venceu o Atlético-MG, mas perdeu para o América-MG, Figueirense e Internacional. E na etapa inicial do clássico, nada indicava uma mudança. Sem Victor Ferraz, Lucas Lima e Ricardo Oliveira, o time sucumbia à marcação corintiana, dando um espaço incrível no meio de campo. A distância entre a linha ofensiva e os meias deixava um buraco onde os visitantes conseguiam desarmar e articular à vontade, castigando a defesa santista.

Renato fez o gol da virada santista. Para tristeza de Cássio e do Corinthians

Renato fez o gol da virada santista. Para tristeza de Cássio e do Corinthians

Foi assim que surgiu o gol da equipe paulistana. Pelo lado esquerdo, onde Zeca estava mal, mas em um lance que contou também com falhas de Renato e Gustavo Henrique. Com pouca movimentação no ataque, com Jean Mota mal e somente Vitor Bueno buscando o jogo, muitas vezes de forma improdutiva, o Peixe conseguia ter mais posse de bola, sem criar chances agudas. Enquanto isso, o Corinthians chegou a criar ao menos mais três chances de gol, exigindo grandes defesas de Vanderlei.

No segundo tempo, o panorama começou a mudar aos poucos. Dorival Júnior não mexeu de cara, mas alterou o posicionamento da equipe em campo. O Alvinegro voltou a marcar mais no campo adversário e os visitantes recuaram, dando espaço para o Peixe pressionar. Thiago Maia passou a atuar mais à frente e mesmo sem atuar bem, a mudança surtiu efeito, com os donos da casa mais atuantes na parte ofensiva. Acabou saindo para dar lugar ao argentino Vecchio, enquanto Cristovão Borges tirou o atacante Gustavo para promover a entrada do meia Marquinhos Gabriel. As duas propostas estavam clara: um iria tentar segurar o resultado e o outro buscar a virada.

O empate veio aos 24, com Wilson derrubando Luiz Felipe na área. Pênalti bem cobrado por Vitor Bueno, jovem que, mesmo quando joga mal, não tem como costume fugir da raia. Dorival, insatisfeito, jogou com as cartas que tinha, colocando Caju no lugar de Daniel Guedes e deslocando Zeca para a lateral esquerda. Embora contestado em geral pela torcida, o canhoto deu mais profundidade ao time, sendo que o substituto de Victor Ferraz também não conseguia grande eficiência no ataque.

A virada veio em cobrança de escanteio de Jean Mota, que subiu de produção na etapa final, e uma bela cabeçada de Renato, outro que não foi tão bem na partida. Ao final, o Santos conseguiu bater um rival direto pelo G4, elevando o moral da equipe, que precisava do triunfo. Vencer em jogar bem é algo necessário em um campeonato de pontos corridos. Ainda mais para quem almeja lutar na parte de cima.

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Guga, artilheiro do Santos, faz 52 anos nesta terça

Ídolo dos anos 1990 fez dois hat tricks contra o Corinthians. Relembre sua trajetória no Alvinegro

Hoje um dos ídolos dos tempos de vacas magras do Peixe nos anos 1990 faz aniversário. Alexandre da Silva, o Guga, centroavante que ficou conhecido por marcar belos gols contra o Corinthians, faz 52 anos neste 14 de junho.

No início de 1992, o atacante, então com 27 anos, vinha da Inter de Limeira para reforçar a equipe praiana, que buscava sair do incômodo papel de coadjuvante nos campeonatos que disputava. No entanto, demorou a se firmar porque, nas mesma posição, o Peixe tinha Paulinho McLaren.

Mesmo assim, entrava em diversos jogos no lugar ou do próprio Paulinho em finais de partida, ou de Cilinho. Em um dos jogos de um dos quadrangulares finais do Brasileiro de 1992, entrou no lugar do zagueiro Luiz Carlos, já que o Santos perdia para o Vasco no Maracanã por 3 a 2. Participou do terceiro gol do Alvinegro, com uma bela assistência de peito para Paulinho fazer um golaço.

Após a saída de Paulinho, assumiu a condição de titular e ídolo da torcida. Ainda mais depois de fazer dois tripletes ou hat tricks contra o Corinthians. O primeiro, em 1992, uma vitória de 3 a 1 do Peixe. Entre os tentos, um gol de voleio ou meia-bicicleta, de acordo com o gosto do freguês. Já em 1994, em jogo válido pelo campeonato paulista, o Peixe virou de um 2 a 0 para vencer por 4 a 3 no Morumbi, com três de Guga.

Foi artilheiro do campeonato brasileiro de 1993 e, no total, o atacante marcou 74 gols em 101 jogos com o manto sagrado. Após deixar o time, foi para o Botafogo-RJ e outros clubes, onde não alcançou a mesma expressão. Parabéns, matador!

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Santos não dá chances ao Corinthians e vai às quartas de final da Copa do Brasil

Ampliando sua série invicta para nove partidas (seis no Brasileirão e três na Copa do Brasil) e obtendo a terceira vitória sobre o Corinthians em três jogos disputados em 2015, o Santos não deu sopa para o azar e definiu rápido o segundo duelo válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

Tendo uma vantagem de 2 a 0 na primeira peleja, o Alvinegro Praiano não se intimidou com o campo e a torcida adversárias, indo para o jogo exercendo sua marcação pressão, com muita mobilidade dos homens da frente e dificultando ao máximo a saída de bola dos donos da casa. Foi só com tiros a longa distância que o Corinthians tentou ameaçar o Peixe, que, além do gol de Gabriel, aos 14 minutos, obrigou Cássio a fazer outras três defesas na etapa inicial, enquanto Vanderlei não foi exigido.

No segundo tempo, com a vantagem ampliada, o Santos seguiu com sua compactação e marcação forte no campo adversário. Tite colocou Cristian no lugar de Bruno Henrique, que tinha cartão amarelo, mas a mudança não alterou o jogo no setor em que o Alvinegro dominou: o meio de campo. Mesmo que Renato não tenha feito uma partida brilhante – foi em um erro seu que saiu o único tento corintiano na partida –, errando passes acima da sua média, seu papel tático ao encurtar a marcação do principal atleta adversário na armação, Renato Augusto, foi fundamental. E Thiago Maia, mais uma vez, mostrou que é uma das mais importantes peças no time.

Só quando Dorival Júnior promoveu a entrada de Chiquinho, totalmente sem ritmo de jogo, e de Leandrinho, nos lugares de Geuvânio e Thiago Maia, o time começou a perder terreno para o rival. Mas àquela altura a fatura estava liquidada, com o segundo tento do time feito por Ricardo Oliveira, aos 19.

Lucas Lima mais uma vez foi quem deu o ritmo para a equipe, prendendo a bola quando necessário e dando o belo passe para Geuvânio servir Gabriel no primeiro gol. Mas é necessário destacar o papel de Dorival Júnior, não só no confronto de hoje como desde sua chegada à vila Belmiro. No intervalo, o camisa 11 do Peixe, quando questionado por um repórter sobre o espaço oferecido pelo Corinthians que ele aproveitou, respondeu que a equipe sabia que espaços seriam dados e a situação de jogo foi treinada no decorrer da semana. E uma equipe bem montada, com o talento que alguns jogadores do Santos têm, é a receita da alegria do torcedor santista.

Na Copa do Brasil, o Santos agora aguarda o seu adversário que virá no sorteio realizado na próxima segunda-feira (31).

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Copa do Brasil 2015 – Santos bate Corinthians por 2 a 0 em grande apresentação tática

O Santos conseguiu uma grande vitória sobre o Corinthians pelas oitavas de final da Copa do Brasil de 2015, na Vila Belmiro. O time pode perder por até 1 a 0 na partida de volta que se classifica para a próxima fase, mas, além do resultado em si, o triunfo dá moral para a equipe no restante da temporada.

Com um início intenso, o Alvinegro mostrou disposição e organização tática para pressionar os visitantes. Foram três finalizações logo nos primeiros quatro minutos e, como em outras ocasiões recentes, o ataque e os meias exerceram uma marcação pressão quase perfeita, não permitindo que os corintianos saíssem para o ataque.

Na etapa inicial, o jogo santista se aproximou da perfeição. Os visitantes fizeram uma finalização – errada – ao gol e o Peixe chegou a ter 70% da posse da redonda nos primeiros dez minutos. Com a marcação e os deslocamentos constantes no ataque, e o apoio dos laterais, em especial de Victor Ferraz pela direita, o Peixe conseguiu a vantagem aos 31, em lançamento de Lucas Lima para Gabriel fazer de cabeça.

A vantagem fez jus ao time que procurava mais o jogo e conseguia pressionar o adversário, uma equipe que tinha vindo para a Vila Belmiro em busca do contra-ataque, jogando de forma bastante recuada. Obviamente que a postura corintiana mudaria na etapa final, mas a expectativa era se o Santos recuaria e se contentaria em buscar o contragolpe como arma.

Gabriel fez o primeiro do Santos e mostrou mais uma vez importante papel tático (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

Gabriel fez o primeiro do Santos e mostrou mais uma vez importante papel tático (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

O Corinthians veio para o segundo tempo adiantando a marcação, com Renato Augusto atuando mais à frente e seus meias e atacantes tentando bloquear a saída de bola peixeira. No entanto, como no tempo anterior, não conseguiu barrar as jogadas santistas principalmente pelos lados, o forte do time de Dorival.

Ainda que não tenha atuado de forma tão intensa na marcação no campo rival – o que é quase impossível em vista não só do preparo físico como da qualidade da equipe adversária – o Santos não recuou para sua intermediária, fazendo uma marcação forte no meio de campo. Mesmo abrindo mão da posse de bola, foi mais perigoso nas chegadas ao gol, com Ricardo Oliveira desperdiçando diante de Cássio logo no início do segundo tempo.

E mais uma vez foi dos pés de Lucas Lima que saiu o tento santista. Aos 33, ele recebeu de Marquinhos Gabriel pelo lado direito e devolveu de primeira. O meia-atacante, que havia entrado no lugar de Geuvânio, teve frieza para deslocar Cássio e fazer o segundo. Ali, o jogo praticamente acabava e o Corinthians só buscou ameaçar com cruzamento na área, uma arma típica de equipes brasileiras quando estão no desespero.

Além do excelente jogo coletivo, é preciso destacar no Santos o papel de Lucas Lima. Quase onipresente no campo, ele, além de articular e dar as duas assistências para gol, marcou durante boa parte do tempo Bruno Henrique, dificultando a transição do adversário para o ataque. Foi eficiente no ataque e fundamental no equilíbrio do time.

No esquema de Dorival Júnior, o sistema defensivo começa no ataque, e por conta disso invariavelmente os atacantes que jogam pelos lados e barram a subida dos laterais adversários compondo o meio de campo são substituídos. É admirável, a propósito, a evolução tática de Geuvânio e Gabriel sob o comando do técnico. São jogadores mais completos e conscientes de seu lugar no jogo.

A vaga não está ganha, mas o Alvinegro Praiano fez uma partida para qualquer torcedor se orgulhar. E o segundo turno do Brasileiro pode ser uma história muito diferente do que foi o primeiro.

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Oitavas de final da Copa do Brasil: Santos X Corinthians, um duelo inédito na competição

O Santos entra em campo nesta quarta-feira (19), às 22h, para duelar com o Corinthians na Vila Belmiro em um confronto inédito na história da Copa do Brasil. E se o momento do Alvinegro paulistano é melhor que o do praiano no Brasileiro, o fator casa e a recuperação que a equipe santista vem tendo desde a chegada do técnico Dorival Júnior dão novo ânimo para o torcedor peixeiro.

Historicamente, o Peixe se dá melhor que o rival na Vila Belmiro. São 45 vitórias, 22 empates e 35 derrotas. Contudo, as pelejas disputadas no estádio Urbano Caldeira não representam sequer um terço das pelejas disputadas entre ambos (algo semelhantes acontece com os outros dois membros do Trio de Ferro), o que se reflete na vantagem corintiana no histórico do clássico alvinegro, sendo 126 triunfos corintianos, 99 santistas e 90 empates. Já no século 21, o Santos tem 20 vitórias, contra 16 do rival e 14 empates.

Para a partida de hoje, Dorival Júnior deve contar com o retorno do meia-volante Renato, desfalque no último jogo contra o Atlético-PR. Provavelmente entra no lugar de Paulo Ricardo, que volta para o banco, formando a dupla de meias defensivos com Thiago Maia, que tem se apresentado bem nas últimas partidas. Assim, o Peixe deve entrar em campo com Vanderlei, Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Henrique, Zé Carlos; Thiago Maia, Renato, Lucas Lima; Geuvânio, Ricardo Oliveira e Gabriel Barbosa.

Como atrativo, a partida também será a centésima peleja como profissional do atacante Geuvânio. Ele já avisou que, caso marque um gol, dedicará ao ex-ponta peixeiro Manoel Maria, que o levou para a Vila Belmiro.

Geuvânio, centésimo jogo como profissional contra o Corinthians

Geuvânio, centésimo jogo como profissional contra o Corinthians (Foto Santos FC)

Ficha técnica – Santos X Corinthians

Copa do Brasil – 22 horas, 19 de agosto

Vila Belmiro

Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Auxilares: Vicente Romano Neto e Danilo Ricardo Simon Manis

Santos – Vanderlei, Victor Ferraz, David Braz, Gustavo Henrique, Zé Carlos; Thiago Maia, Renato, Lucas Lima; Geuvânio, Ricardo Oliveira e Gabriel Barbosa. Técnico: Dorival Júnior.

Corinthians – Cássio, Fagner, Felipe, Gil, Uendel; Bruno Henrique, Elias, Renato Augusto, Jadson. Malcom; Luciano. Técnico: Tite.

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O Santos contra times brasileiros na Libertadores

Na noite desta quarta-feira Corinthians e São Paulo se enfrentam pela fase de grupos da Libertadores. É a primeira vez que ocorre esse duelo entre ambos na competição, sendo que os corintianos já enfrentaram o Palmeiras (1999 e 2000) e o Santos (2012). O Tricolor já jogou com o Palmeiras em quatro edições, em 1974, 1994, 2005 e 2006. O Peixe nunca duelou com são-paulinos e palestrinos pela competição sul-americana.

Em suas doze participações em Libertadores, com três títulos obtidos, o Alvinegro Praiano já topou com clubes brasileiros em 1963, 1984, 2005, 2007 e 2012. E se o São Paulo tem um retrospecto recente complicado contra compatriotas, com seis eliminações seguidas na competição, o Peixe também tem um handicap geral desfavorável. Em doze partidas, são três vitórias, três empates e seis derrotas. Relembre como foram os confrontos:

Libertadores 1963 – Santos X Botafogo

Nos anos 60, o número de participantes da Libertadores era bem mais restrito do que hoje. Em 1963, foram nove participantes, só o campeão de cada país-membro da Conmebol – Brasil, Argentina, Uruguai, Bolívia, Chile, Peru, Equador, Colômbia e Paraguai, menos a Venezuela – e o campeão da edição anterior, no caso, o próprio Santos, disputaram o torneio.

Como o detentor do título entrava já na semifinal, o adversário do Peixe foi o Botafogo, campeão do grupo 1. O time carioca herdou a vaga brasileira na Libertadores, já que o Peixe havia sido em 1962 também campeão brasileiro. No primeiro jogo, no Pacaembu, a equipe de Nilton Santos, Garrincha, Quarentinha e Zagallo segurou o ímpeto dos donos da casa e arrancou um empate em 1 a 1. Já na volta…

O Maracanã, de fato, foi durante muito tempo a casa do Santos. E foi lá que o Peixe fez mais uma de suas partidas históricas, despachando o Fogão por 4 a 0, com três gols de Pelé e um de Lima. No mesmo ano e estádio, o clube carioca já havia tomado um baile na final da Taça Brasil, quando perdeu por 5 a 0.

O Peixe se sagraria bicampeão da Libertadores naquele ano superando o Boca Juniors em uma decisão épica

Libertadores 1984 – Santos X Flamengo

Depois de um campeonato brasileiro intenso, no qual o Santos se sagrou vice perdendo a disputa para o Flamengo – uma final que até hoje muitos santistas reclamam de um pênalti não marcado contra Pita na segunda partida da decisão (o árbitro era Arnaldo César Coelho) –, era de se esperar que o clube da Vila Belmiro fizesse bonito. No entanto, em seu retorno à Libertadores após 19 anos de ausência, o time decepcionou.

Em um grupo formado por times brasileiros e colombianos (América de Cali e Atlético Junior de Barranquilla), o Alvinegro estreou sendo derrotado pelo Flamengo por 4 a 1 no Maracanã. O zagueiro Mozer fez dois gols, com Lico e Tita completando para os rubro-negros. Lino fez o solitário tento peixeiro e, de acordo com a Placar, a goleada só não foi maior porque Rodolfo Rodríguez, em seu primeiro ano de clube, fez seis defesas espetaculares.

Dois meses depois, em abril, o Peixe sofreria uma derrota ainda maior atuando no Morumbi: 5 a 0 em uma semana na qual enfrentou o Flamengo outras duas vezes, em jogos válidos pelo Brasileiro, perdendo antes por 1 a 0 e empatando em 2 a 2. Depois da primeira derrota, Formiga, o médico Carlos Braga e o preparador físico Celso Diniz caíram e Del Vecchio, como interino, comandou o Santos na derrota. Ele afastou antes da peleja Serginho Chulapa, acusado, também segundo a Placar, de simular uma contusão para não jogar na Colômbia pelo torneio (foi visto atuando na várzea) e Paulo Isidoro, que estaria forçando uma negociação para sair da Vila.

Com somente uma vitória em seis partidas, foi a única vez que o Alvinegro foi eliminado na fase de grupos da competição.

Libertadores 2005 – Santos X Atlético-PR

Após uma primeira fase em que liderou seu grupo, sendo o terceiro melhor time da fase de grupos, o Peixe bateu o Universidade do Chile nas oitavas de final e pegou o Atlético-PR nas quartas, equipe que havia eliminado o paraguaio Cerro Porteño nos pênaltis.

Na primeira partida, prevaleceu a garra da equipe paranaense que, mesmo com um jogador a menos durante boa parte da partida (Alan Bahia foi expulso aos 27 do primeiro tempo, quando a peleja estava em 1 a 1), ainda fez dois gols e assegurou uma vitória por 3 a 2, marcando para o Peixe Ricardinho e Deivid. O resultado, levando-se em conta o critério de gol fora, não era tão tenebroso, embora as circunstâncias da partida mostrassem o desequilíbrio da equipe comandada por Alexandre Gallo. No entanto, no segundo jogo, o time teria dois sérios desfalques.

Robinho e Léo não puderam disputar a volta na Vila Belmiro por terem sido convocados pela seleção brasileira para disputar a Copa das Confederações. Wendel jogou improvisado na esquerda e Basílio substituiu o Rei das Pedaladas. Mas, com o gol feito aos 16 minutos por Aloisio, o clube paranaense se segurou na defesa e o Peixe desperdiçou chances até os 8 da etapa final, quando o mesmo Aloisio marcou de novo após cobrança de escanteio.

Os rubro-negros seriam vice-campeões da Libertadores naquele ano, sendo derrotados na final pelo São Paulo.

Libertadores 2007 – Santos X Grêmio

Com uma campanha impecável na primeira fase, 100% de aproveitamento, doze gols marcados e um sofrido, o Alvinegro tinha um time forte, com Zé Roberto comandando o meio de campo sob a batuta de Vanderlei Luxemburgo. Mas as coisas começaram a ficar mais complicadas na fase eliminatória. O Santos despachou o Caracas, da Venezuela, com um empate em 2 a 2 e uma vitória por 3 a 2, e depois eliminou o América do México com um empate em 0 a 0 e um triunfo de 2 a 1.

Foi nas semifinais que o Grêmio de Mano Menezes estragou a festa peixeira. Na primeira partida, os gaúchos superaram o Santos por 2 a 0, mas poderia ter sido muito pior. A equipe santista entrou com uma postura defensiva, dando muitos espaços para os donos da casa avançarem. Tcheco, de pênalti, e Carlos Eduardo marcaram para o Tricolor Gaúcho na etapa inicial e a sensação é que o Grêmio poderia ter decidido a classificação já no Olímpico.

Na partida de volta, as coisas ficaram difíceis para o Peixe logo de cara, quando Diego Souza fez para os visitantes aos 23 do primeiro tempo. O Santos, empurrando pela torcida que lotou a Vila Belmiro e com muita garra, ainda virou, com gols de Zé Roberto e dois do veloz atacante Renatinho, mas não foi o suficiente. Uma peleja doída para os alvinegros.

Libertadores 2012 – Santos X Internacional

Na segunda vez em que o Peixe caiu com um time brasileiro já na fase de grupos, o desempenho peixeiro foi melhor do que naquele fatídico ano de 1984.  Com quatro vitórias, um empate e uma derrota, o alvinegro enfrentou episódios pitorescos nessa fase, como atuar contra o peruano Juan Aurich em gramado sintético e no dilúvio com direito à falta de luz no Pacaembu.

Contra os gaúchos, comandados então por Dorival Júnior, o Peixe conseguiu um empate fora, 1 a 1, e uma vitória na Vila Belmiro por 3 a 1. Esta, marcada por um gol simplesmente antológico de Neymar, o segundo do time no jogo, responsável pela segunda indicação do garoto ao prêmio de gol mais bonito do ano pela Fifa. Na ocasião, o 11 santista fez um hat trick, ou triplete, anotando todos os gols alvinegros e o terceiro tento só não ficou tão marcado por conta da beleza do anterior, mas também foi uma bela arrancada.


Libertadores 2012 – Santos X Corinthians

Na única vez em que ambos duelaram pela competição sul-americana, o Alvinegro de São Paulo acabou se saindo melhor, derrotando o Peixe na Vila Belmiro por 1 a 0, gol de Emerson Sheik, no melhor estilo econômico “tranca-jogo” que Tite desenvolveu com a equipe naquele ano.

Na volta, os santistas tiveram um alento quando Neymar marcou para os visitantes no Pacaembu. Mas Danilo acabou aproveitando falha da defesa santista pelo alto (algo comum à época) e fez o tento de empate corintiano. O Santos pressionou, mas não conseguiu furar a mais que sólida defesa corintiana, e a equipe paulistana seguiu para a final contra o Boca, obtendo seu primeiro triunfo na Libertadores.

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Arouca comanda, moleques brilham, e Santos atropela Corinthians na Vila

Era 15 de maio de 2011, segunda final do Paulista de 2011, quando Arouca fez seu primeiro gol pelo Santos. O adversário era o Corinthians de Tite, e o Peixe, na Vila Belmiro, se sagraria bicampeão estadual vencendo por 2 a 1. O volante ainda acertaria a trave na peleja.

O camisa 5 (5) do Alvinegro, demoraria a marcar outra vez. Antes, fez uma grande partida no segundo jogo da final da Libertadores, contra o Peñarol, em 2011. Foi dele que veio a assistência para Neymar fazer o primeiro da partida. Marcou seu segundo contra o Guarani, na primeira fase do estadual de 2011. E o terceiro na noite de ontem, (29), na goleada contra o Corinthians, aos 12 minutos da primeira etapa.

Foi o tento que abriu a vitória peixeira. Mas Arouca não fez só o gol. Deu assistência, após um belo lance, para o segundo, de Gabriel, aos 22. E, aos 2 do segundo tempo, desarmou uma bola na lateral esquerda, conduziu a redonda para o campo rival e articulou o ataque que resultou no gol de Thiago Ribeiro, “veterano” aos 27 anos em meio aos meninos da Vila. Moleques como Gustavo Henrique, Alan Santos, Geuvânio e Gabriel. Na etapa final, ainda entraram Leandrinho e o estreante, Stephano Yuri, artilheiro da Copa São Paulo de Juniores.

A sensação térmica de 35 graus não abalou o Santos, que começou a toda nos dois tempos. Mas foi o terceiro gol, feito logo após o intervalo, que acabou com o Corinthians. Os donos da casa, mais condicionados fisicamente e, principalmente, mais tranquilos, botaram os rivais na roda em diversos momentos, enervando-os ainda mais e levando perigo ao gol corintiano ao realizar a transição rápida para o campo de ataque.

Professor bate palmas, e aluno aplicado vibra (Ivan Storti/SantosFC)

 

Oswaldo de Oliveira, que falou a respeito da partida dizendo que este seria o verdadeiro teste do estadual até então, já que ambos estariam no mesmo grau de preparação física – enquanto alguns times do interior estariam acima – não deu banana pra torcedor e nem fez gestos obscenos. Conseguiu sua terceira vitória em quatro jogos e segue invicto à frente do Santos. Um terço dos triunfos conquistados em sua primeira passagem pelo Alvinegro, em 2005, quando obteve nove vitórias, quatro empates e três derrotas em 16 jogos.

O Santos adotou quase na maior parte do tempo um 4-2-3-1 da moda, mas diferente, já que os jogadores se alternavam nas posições e confundiam a marcação corintiana. Gabriel, 17 anos, mostrou personalidade, assim como Geuvânio, que deu um drible da vaca desagradável para Ralf no quarto gol, de Bruno Peres, que acertou de primeira, e de esquerda… Thiago Ribeiro fez dois gols, e foi crucial. Mas o dono do jogo foi Arouca, que pode não ter a regularidade que o torcedor gostaria, até por conta de contusões, mas que não foge do embate e sempre aparece nas partidas importantes, diferentemente de medalhões incensados pela mídia.

Quanto ao Corinthians, quase equilibrou o jogo na segunda metade do primeiro tempo, mas não mostrou o padrão técnico-tático preciso para igualar o ímpeto santista. Em suma, foi bipolar: quando quis ser aguerrido, foi nervoso; quando buscou ser calmo, foi apático. E Mano tinha mesmo que tirar Guerrero, que seria expulso, mas colocar Pato com 4 a 1 contra cheirou a provocação contra o moço.

Agora, faltam quatro gols para o maior time profissional artilheiro do planeta chegar aos 12 mil. E o Santos bateu o Corinthians pela segunda vez em cinco (5) dias, contando a final da Copinha. Quando as coisas ensaiam ficar difíceis, os moleques costumam salvar.

Século 21: Santos X Corinthians

No século 21, Santos e Corinthians já se enfrentaram 47 vezes (sem contar a vitória santista anulada em 2005). Agor,a o Peixe tem 21 triunfos, 12 empates e 14 derrotas.

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Santos supera Corinthians e arbitrariedade da FPF na Copinha. E agora?

Lembro que em uma entrevista da qual participei, Mano Brown comentou que o Corinthians era “aquele negócio de gol no último minuto, o Santos não, é gol de bicicleta, golaço”. Ele tentava explicar a diferença de espírito (ou marca) das duas equipes. E também o que as torcidas esperavam de cada qual.

A final da Copa São Paulo de Juniores mostrou um pouco disso. Não que o Peixe tenha sido um primor de técnica ou que o clube paulistano tenha tido uma raça acima da média de um time que se lança ao ataque quando está perdendo. Mas o fato é que os meninos da Vila chegaram a seus dois tentos com lances de técnica, em especial de Stephano Yuri, que deu as duas assistências. E o Corinthians conseguiu fazer pressão a partir da segunda metade do segundo tempo na base do abafa, alcançando seu gol em uma falha de um defensor peixeiro, e desperdiçando a chance do empate em um lance de falta de tranquilidade (ou um pouco de técnica) de um de seus avantes.

Mas outro fator ajudou na pressão corintiana: a torcida. E aí entre a responsabilidade da Federação Paulista de Futebol, organizadora da competição, que não previu que duas equipes grandes de São Paulo pudesse chegar à final. Ou não quis prever…

Quando soube que o Corinthians havia passado pelo Fluminense e faria a final com o Santos, já imaginava que não seria um jogo com carga de ingressos dividida igualmente. E entra no episódio outro fator, o da falência do poder público paulista que não consegue organizar um clássico de times grandes com estádio dividido de forma igual, o que acontece em alguns outros lugares do país e acontecia até pouco tempo nas bandas de cá. E ainda tem parlamentar eleito por colaborar com esse estado de coisas.

Então, dado que não se pode dividir de forma igual os ingressos, a Federação escolhe como mandante o Corinthians. Por que? O Corinthians fez a melhor campanha da competição? Não. É o campeão de 2013? Não, é o Santos. Tem a melhor média de público? Não, essa é do Alvinegro Praiano também, que, a propósito, levou 25 mil pagantes para a final praticamente de uma torcida só da competição de 2013, três mil a menos que o clássico de agora. Então, como o Corinthians virou mandante na final?

Não há explicação, a não ser a arbitrariedade de sempre de uma federação moribunda, cujo dirigente máximo sonha em comandar também o futebol brasileiro, já que é o principal parceiro de José Maria Marin. Sua postura feudal chega ao ponto de usar as placas de publicidade reservadas para a FPF na final e em outras partidas para divulgar um programa televisivo da entidade que tem como apresentadora a jovem namorada do presidente da entidade, Carolina Galan. O futebol não merece isso.

Acabou a Copa São Paulo de Juniores 2014. E agora?

Mesmo com as adversidades, o Santos venceu. E, olhando para a equipe de 2013, é possível ver que o time titular inteiro sentiu pelo menos o gostinho de treinar com os profissionais. Observando a equipe de profissionais hoje, pode-se perceber que, pela ausência em determinadas posições, alguns atletas de 2014 podem ter chance de fazer parte ao menos do grupo principal.

Claro que a dupla de ataque chama a atenção. Stephano Yuri e Diego Cardoso fizeram cada um nove gols na Copinha, e podem receber oportunidades até porque os de cima, até agora, não mostraram um serviço decente no campeonato paulista. Mas talvez sejam os laterais os mais próximos de serem aproveitados, até porque o Galhardo, pela direita, foi emprestado, e Bruno Peres é comprovadamente temerário. Pelo lado canhoto, Emerson Palmieri não convenceu ainda, e Mena também não é o lateral ou ala que a torcida espera (talvez possa ser). Daniel Guedes e Zé Carlos podem esperar serem acionados.

Entre os volantes/meias, nem Leandrinho muito menos Alan Santos mostraram até agora condição de se firmarem como titulares. Lucas Otávio já provou que sabe se posicionar, tem técnica e sabe sair pro jogo, mas sua altura (1,64) parece ser um impeditivo para que fique no profissional. Se não for o caso, o Peixe poderia liberar o atleta, mas, pelo que já fez, deveria ter algumas chances que atletas com muito menos potencial, e vindos de fora, tiveram no Alvinegro.

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