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Santos 3 X 2 Vitória – Copete dá o tom da vitória do Peixe

Alvinegro segue na perseguição ao Palmeiras e finca o pé no G3, posição que assegura passagem direta para a fase de grupos da Libertadores

O Santos fez a lição de casa e venceu o Vitória por 3 a 2 na noite desta quinta-feira, na Vila Belmiro. Com 57 pontos, segue no encalço do Palmeiras e consolida seu lugar no G3.

Na etapa inicial utilizou uma estratégia que muitos rivais do Santos usam para complicar o time na Vila Belmiro, a marcação-pressão. Em mais de uma ocasião a bola voltou para Vanderlei que, sem opção, foi obrigado a chutar a bola pra frente. Com alguma catimba e aproveitando os lados do campo, o Vitória chegou a exigir duas defesas de Vanderlei em finalizações de fora da área, mas o Alvinegro conseguiu se postar com paciência e trocas de bola. Foi preciso paciência para ameaçar o Vitória.

Copete brilhou no triunfo do Santos

Copete fez dois gols e foi o melhor em campo contra o Vitória (Ivan Storti/Santos FC)

Perto da metade do tempo o jogo começou a ficar mais afeito à equipe de Dorival. O Vitória começou a errar, pressionado pela marcação peixeira no campo ofensivo e Copete roubou uma bola na meia, avançou, e tocou para Lucas Lima explodir a bola no travessão aos 20 minutos. O atacante colombiano, mostrando a disposição de sempre, foi o destaque da primeira metade da partida, anotando o gol alvinegro aos 35, após bela assistência de Lucas Lima. O meia, aliás, mostrou uma boa movimentação nos 45 minutos iniciais, participando dos dois lados do campo das jogadas ofensivas santistas.

Após o intervalo, os donos da casa seguiram tocando a bola, buscando cadenciar mais o jogo, e o Vitória não se achava em campo. Mesmo assim, chegou ao gol aos 15 minutos. Noguera falhou e Yuri tentou matar a bola no peito, mas acabou tocando com o braço nela. Pênalti bem marcado e convertido por Marinho.

Mas não deu tempo de o santista ficar aflito. Aos 19, mais uma vez Lucas Lima apareceu bem, dando um belo passe para Copete no lado direito da área do Vitória. Diogo Matheus se precipitou e entrou de carrinho no colombiano, fazendo pênalti. Ricardo Oliveira cobrou com tranquilidade, esperando Caíque se mexer e tocando no meio do gol.

O jogo voltou pro estágio banho-maria, mas dessa vez o Peixe ameaçava mais com contra-ataques, errando no último ou penúltimo passe. O time baiano pouco ameaçava e mesmo Marinho, que conseguiu fazer com que dois jogadores do Santos tomassem cartão amarelo, ficou apagado. A tranquilidade só veio aos 39, quando Copete desarmou Vitor Ramos na área e marcou seu segundo na partida, o terceiro do Peixe. Mesmo com a “Lei do Ex” funcionando e o meia Serginho descontado para o Rubro-Negro aos 48, novamente com falha de Noguera na marcação, não houve tempo para mais emoções. Ainda bem.

Obviamente o destaque da peleja foi Copete. Mostrou a raça e garra habituais, que incendeiam time e torcida, mas também deu belos passes, desarmou, fez a marcação pela lateral, matou contra-ataques do Vitória e fez dois gols. Ufa! Cansa só de ler, né? Mas esse atacante colombiano é o verdadeiro atleta incansável, merecendo muitos aplausos da torcida. São doze gols e cinco assistências em 28 partidas com a camisa do Santos. Não é pouca coisa.

A luta segue. Mais três finais para o Alvinegro Praiano. E garantia de emoção para o santista.

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Copete e Vitor Bueno fazem a diferença e Santos derrota o Vitória

Em partida emocionante, Peixe vence mais uma fora de casa e fica a três pontos do topo da tabela

Não foi um jogo fácil para o torcedor do Santos, já que o Alvinegro sofreu duas vezes o empate no decorrer da peleja, mas, no fim, o Alvinegro conseguiu mais uma importante vitória fora de casa, superando os desfalques do trio olímpico, assegurando a vaga no G4 e se aproximando dos líderes.

Dois nomes se destacaram no triunfo. Jonathan Copete participou dos três gols, sendo o autor da assistência do primeiro, fazendo o segundo, e iniciando o lance do terceiro. Além disso, mostrou disposição durante os 90 minutos, não deixando a peteca do time cair mesmo quando o cenário parecia nebuloso. É o tipo de atleta que contamina, no bom sentido, o resto da equipe. Além disso, como a equipe prioriza o jogo coletivo, por vezes os lances individuais podem ser necessários e nesse aspecto o colombiano não tem medo de chamar a responsabilidade.

´vitor bueno fez gol

Vitor Bueno marcou um e deu uma assistência. Fundamental contra o Vitória (Ivan Storti/Santos FC)

Outro destaque foi Vitor Bueno. Fez o primeiro do Santos e acreditou no lance do gol da vitória, dando assistência para Jean Mota. Uma atuação importante que o consolida como artilheiro santista na competição, com sete tentos, mas que, principalmente, aumenta sua autoconfiança já que vinha de uma sequência de partidas bastante apagadas. Com a ausência do trio olímpico, ele vai ter que aparecer.

Não se pode tirar o mérito também de Dorival Júnior. Nas redes sociais, muitos torcedores contestaram a opção de começar jogando com Léo Cittadini ao invés de Yuri, substituto natural de Thiago Maia. No entanto, a opção se dava pelo fato de a equipe, na partida contra o Gama, ter tido dificuldades para fazer a transição para o ataque com velocidade, penando também na saída da bola quando pressionada pelo rival. Yuri pode também dar essa contribuição, mas Cittadini fez a função em outras ocasiões e desempenhou bem o papel até cansar na etapa final. Algo, aliás, que ocorre com frequência, talvez pela exigência do papel que lhe cabe.

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Em jogaço, Santos derrota o Vitória no Barradão por 3 a 2

O treinador também acertou nas mexidas. Tirou Ricardo Oliveira e Lucas Lima, com a entrada de Rodrigão e Fernando Medeiros, mais para poupá-los, já que não pode se dar ao luxo de perder atletas a essa altura. E também promoveu a entrada de Jean Mota, autor do gol da vitória, substituindo Cittadini.

De ponto negativo, fica mais uma vez a fragilidade da equipe na bola pelo alto. Tomou dois gols desta forma e o Vitória forçou por ali seu jogo, realizando 43 cruzamentos contra dez do Peixe. Mas, por outro lado, as jogadas aéreas funcionaram no ataque.

Lucas Lima mais uma vez não teve um desempenho à altura do que se espera, o que pode ser fruto de uma questão de condição física, mas as alternativas que Dorival propôs tem funcionado. Sempre no limite do elenco que o Santos tem. Empolga o torcedor, mas também é motivo para se preocupar.

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Vitória X Santos – Peixe luta contra os desfalques para se manter no G4

Alvinegro tenta apagar má imagem deixada na partida do meio de semana, contra o Gama pela Copa do Brasil, para seguir no topo da tabela do Brasileiro. Confira possíveis escalações

Vitória e Santos têm objetivos distintos para o jogo de hoje, às 18h30, no Barradão. Os donos das casa têm 19 pontos na competição e estão no 12º lugar na tabela, a 2 da zona do rebaixamento. Contudo, estão a seis jogos sem saber o que é derrota, numa busca pela recuperação.

Já o Alvinegro Praiano quer apagar a péssima imagem deixada na peleja contra o Gama, disputada no meio de semana pela Copa do Brasil. O empate em 0 a 0 deixou evidente o quanto a equipe sentiu falta do trio olímpico Zeca, Thiago Maia e Gabriel, mas dois desfalques naquela ocasião retornam à equipe: Renato e Ricardo Oliveira.

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Vitória X Santos – relembre quatro triunfos do Alvinegro contra o rival do jogo deste domingo

Para o duelo, os rubro-negros não vão contar com o atacante Marinho, um dos destaques da equipe. Mas terá o reforço de dois atletas no meio de campo. Um dele é Serginho, meia prata da casa do Santos que foi emprestado até o final do ano. Outro que deve pintar, pelo menos no banco de reservas, é Sherman Cárdenas, contratado também por empréstimo junto ao finalista da Libertadores Atlético Nacional, da Colômbia.

ricardo oliveira joga contra o vitoria

Ricardo Oliveira, desfalque no meio de semana contra o Gama, retorna ao comando do ataque no jogo contra o Vitória (Ivan Storti/ Santos FC)

No time da Vila Belmiro, além dos retornos de Renato e Ricardo Oliveira, a novidade entre os relacionados que viajaram a Salvador foi a ausência de Paulinho e Elano. Confira abaixo os relacionados para o confronto e as prováveis escalações:

Relacionados do Santos para o jogo contra o Vitória:

Goleiros: Vanderlei e Vladimir

Laterais: Caju, Daniel Guedes e Victor Ferraz

Zagueiro: Gustavo Henrique, David Braz e Luiz Felipe

Meias: Fernando Medeiros, Jean Mota, Léo Cittadini, Lucas Lima, Rafael Longuine, Renato, Vitor Bueno, Valencia, Emiliano Vecchio e Yuri

Atacantes: Jonathan Copete, Joel, Ricardo Oliveira e Rodrigão

 

Prováveis escalações de Vitória e Santos

Vitória – Caique; Diego Renan, Kanu, Victor Ramos e Euller; William Farias, Marcelo, Vander e Serginho; Dagoberto e Kieza. Técnico: Vagner Mancini.

Santos – Vanderlei; Victor Ferraz, Luiz Felipe, Gustavo Henrique e Caju; Yuri, Renato e Lucas Lima; Vitor Bueno, Copete e Ricardo Oliveira. Técnico: Dorival Júnior.

Barradão, em Salvador (BA)
Horário: 18h30 do domingo (24)
Árbitro: Rodolpho Toski Marques – PR (ASP-FIFA)
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo – MG (FIFA) e Celso Luiz da Silva – MG (CBF-1)

 

Onde ver Vitória X Santos

Premiere e SporTV

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Vitória X Santos – relembre quatro triunfos do Alvinegro contra o rival do jogo deste domingo

Os dois times que se enfrentam pela 16ª rodada do Brasileiro já fizeram final de Copa do Brasil em 2010. Em 2014, os palmeirenses comemoraram o gol de Thiago Ribeiro no triunfo santista no Barradão

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Vitória e Santos jogam no fim da tarde deste domingo (24), às 18h30, no Barradão, em partida válida pela 16ª rodada do Brasileirão de 2016. O Alvinegro busca consolidar sua posição no G4 e a equipe baiana defende uma invencibilidade de seis partidas na competição.

No Brasileiro, o histórico dos confrontos entre os dois mostra vantagem do Peixe: são 15 vitórias, 9 derrotas e 7 empates. Contudo, quando se considera o estádio em que vai ser disputado o jogo, os baianos têm 7 triunfos, com 3 revezes e 1 empate.

O Santos, aliás, foi o adversário do Vitória na inauguração do Barradão, em 1986, amistoso disputado em 11 de novembro. O resultado foi um empate em 1 a 1, com Dino Furacão marcando o primeiro gol do estádio. Hêider, de pênalti, marcou o tento de igualdade dos donos da casa.

Relembre abaixo quatro triunfos do Peixe sobre o rival deste domingo:

1 – Santos 3 X 0 Vitória – Campeonato Brasileiro de 2002

A partida era válida pela 8ª rodada da primeira fase da competição e ambas as equipes tinham 10 pontos. O Alvinegro tinha sofrido uma derrota por 3 a 0 para o Internacional no Beira-Rio e a reformulação comandada pelo técnico Emerson Leão, que promoveu garotos da base e rejeitou medalhões oferecidos pela diretoria, era posta em dúvida. Mas naquela quinta-feira, na Vila Belmiro, os donos da casa não deram chance pro azar.

O centroavante Alberto fez dois e Robinho completou o placar contra os visitantes, à época comandados por Joel Santana. Naquele Vitória atuavam jogadores como o volante Dudu Cearense, o meia Allan Dellon e o já veterano Aristizábal.

2 – Santos 4 X 1 Vitória – Campeonato Brasileiro de 2004

Na campanha do título de 2004, o Peixe goleou o Vitória em duelo válido pela 32ª rodada da competição. O triunfo foi importante para que os alvinegros não deixassem o Atlético-PR escapar, já que ambos tinham 58 pontos e estavam empatados na liderança do campeonato.

Elano, Ricardinho e Robinho, duas vezes, fizeram pelo Alvinegro. Obina descontou para os rubro-negros. A partida também foi marcante pelo fato do técnico Hélio dos Anjos ter sido atingido por dois copos d’água, o que determinaria, mais à frente, a interdição da Vila Belmiro até o fim do Brasileiro.

3 – Santos 2 X 0 Vitória – Copa do Brasil 2010

Após tirar Atlético-MG e Grêmio da Copa do Brasil, o Alvinegro enfrentou pela final da competição o Vitória. A primeira partida foi na Vila Belmiro, tendo sido decisiva para o título, já que assegurou uma vantagem de dois gols.

Contudo, o Peixe poderia ter vencido por muito mais, tal seu volume de jogo. Paulo Henrique Ganso e André perderam duas grandes oportunidades cada um e Neymar perdeu um pênalti fazendo uma cavadinha. O próprio Neymar e o meia Marquinhos, de falta, fizeram os gols da peleja.

4 – Vitória 0 X 1 Santos – Campeonato Brasileiro de 2014

O Peixe já não tinha mais nada a fazer no Brasileiro e o time rubro-negro precisava vencer para se livrar do rebaixamento. Quem também estava na disputa para não cair era o Palmeiras, adversário direto dos baianos e que não saiu do empate contra o Atlético-PR no Allianz Parque.

Com o jogo terminando antes em São Paulo, os palmeirenses viam com apreensão o 0 a 0 no Barradão, já que um gol baiano rebaixava o Alviverde. Mas o Peixe, ao contrário do que a história já mostrou de várias partidas duvidosas do Trio de Ferro, não entregou para prejudicar o rival.

Nos minutos finais, Thiago Ribeiro marcou, fazendo a festa no estádio palestrino, com cenas de alegria, no mínimo, constrangedoras.

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Pré-jogo – Santos pode empatar histórico de confrontos contra o Fluminense

Quando entrar em campo neste domingo, no Prudentão, o Santos terá a oportunidade de empatar um histórico acirrado de confrontos contra o Fluminense. Nas 86 partidas disputadas entre os dois até agora, são 34 triunfos tricolores e 33 santistas, além de 19 empates. Na era dos pontos corridos, o Peixe tem uma vitória a mais que o rival. No total, 45 pelejas aconteceram no estado do Rio de Janeiro e 41 em São Paulo.

O primeiro duelo entre os dois aconteceu em 1918, vitória de 6 a 1 do Fluminense na Vila Belmiro, resultado que é até hoje a maior goleada dos cariocas contra o Alvinegro. Arnaldo Silveira marcou para o Santos e Welfare (3), French (2) e Zezé fizeram para os visitantes. Outro resultado importante da era pré-profissional aconteceu no primeiro encontro oficial entre os dois, no Rio-São Paulo de 1933, vitória peixeira em casa, 4 a 3, dois gols de Victor Gonçalves e dois de Raul. Álvaro, Vicentinho e Said marcaram para os cariocas.

Placa em homenagem ao gol de Pelé contra o Fluminense, em 1961

Placa em homenagem ao gol de Pelé contra o Fluminense, em 1961

Já pelo Rio-São Paulo de 1961, em 5 de março daquele ano, o Santos bateu o Fluminense no Maracanã por 3 a 1, ocasião em que Pelé fez o famoso “gol de placa”, surgindo assim a expressão usada para classificar um gol bonito. O feito do camisa Dez ocorreu aos 40 minutos do primeiro tempo, quando Dalmo passou a bola para Pelé, no campo de defesa do Santos. Ele arrancou em velocidade e, já na área do adversário, driblou Pinheiro, livrou-se de Jair Marinho e finalizou sem dar chance ao goleiro Castilho. O jornalista Joelmir Beting foi quem teve a ideia de eternizar o tento com uma placa de bronze, feita pelo jornal O Esporte.

Mais recentemente, uma das partidas mais fantásticas da história do Santos e a maior atuação individual de um jogador que eu já vi. Giovanni conduziu o Peixe a um triunfo espetacular, o 5 a 2 que classificou a equipe para a final do campeonato brasileiro de 1995. Veja o post sobre a partida aqui e o vídeo com os gols abaixo.

Em 2003, o então campeão brasileiro pegou o Fluminense em Édson Passos e sapecou um 4 a 1 no adversário, gols de Elano, Nenê, Ricardo Oliveira e Jerri (Romário descontou para o Fluminense) Antes do apito inicial, um fato, digamos, curioso. O zagueiro santista Pereira, hoje no Coritiba, passou mal e vomitou no gramado, adiando o início do jogo por seis minutos. Mesmo assim, jogou normalmente.

O Peixe comandado por Emerson Leão entrou em campo na ocasião com Júlio Sérgio no gol, Wellington (Preto), Pereira, André Luís e Léo; Daniel Paulista, Renato, Alexandre (Jerri) e Elano; Nenê (Rubens Cardoso) e Ricardo Oliveira. A equipe jogava desfalcada de Alex, Paulo Almeida, Diego e Robinho que serviam à seleção brasileira pré-olímpica na disputa da Copa Ouro, no México.

Destaque para o belo gol de Jerri, meia surgido nas categorias de base do Peixe e tido como muitos como sucessor de Diego à época, apesar de ser dois anos mais velho. Mas não vingou. “O jogador precisa ter um objetivo também no profissional. Ele precisa da vontade de querer ser alguém no profissional, e não na base. O Jerri teve muita expressão na base e se acomodou, perdendo o foco ao subir”, disse Adílson Durante Filho nessa matéria, sobre o atleta. O meia foi emprestado ao Goiás em 2004, retornou à Vila em 2005 e foi negociado com o Al Nassr, onde permaneceu até ser negociado com o Al Shaab, em 2011. Hoje atua no Chiangrai United, da Tailândia. Confira os melhores momentos daquela peleja.

A maior goleada santista contra o rival aconteceria um ano depois, no Brasileiro de 2004. O Peixe disputava cabeça a cabeça a liderança contra o Atlético-PR do artilheiro Washington, e jogou em São José do Rio Preto diante de 21.673 pessoas, já que a Vila Belmiro havia sido interditada por conta do arremesso de um copo plástico de água em Hélio dos Anjos, técnico do Vitória.

A grande estrela da partida foi de Robinho, autor de dois gols. Deivid fez os outros dois e Laerte anotou contra. Esta, aliás, foi a última partida do Rei das Pedaladas antes do sequestro de sua mãe, que o fez ficar de fora do time mais de um mês. Na partida seguinte, o abalado Santos só empatou com o Criciúma e passou a vice-liderança, superado ali pelo furacão. Robinho voltou na última partida, contra o Vasco, que selou o Peixe como campeão brasileiro de 2004.

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Gabriel é o nome do jogo de novo e Santos supera o Vitória

Gabriel, 16, 17 só daqui a seis dias. Entrou contra o Grêmio na etapa final e fez o gol que garantiu uma estreita vantagem para o Santos na Copa do Brasil. Hoje, contra o Vitória, começou como titular e mais uma vez mostrou frieza incomum para alguém da sua idade. Seu segundo gol como profissional facilitou e muito a vida do Alvinegro contra o Vitória.

Gabriel, de novo, foi o nome do jogoO tento do jovem, aos 8 minutos, decorreu de uma boa troca de passes que envolveu meias e atacantes santistas, contando também com a falha do goleiro Wilson. Tranquilo, o Peixe não foi ameaçado em todo o primeiro tempo, e armou uma estratégia para deixar o Vitória com a posse de bola, roubando bolas no meio e armando contra-ataques rápidos. Poderia ter saído com uma vantagem maior para o intervalo, mas faltou precisão.

No segundo tempo, mais uma vez não houve tempo para o Vitória tentar pressionar os donos da casa. Aos 10, Cícero trocou passes com Montillo e serviu Gabriel. O atacante peixeiro sofreu pênalti, mas o árbitro deixou a jogada seguir e Cícero fez. A partir daí, os santistas trataram de tocar mais a bola, irritando em alguns momentos a torcida, que queria mais agressividade. O Vitória teve duas oportunidades com Dinei, mas continuou com um nível de jogo abaixo do rival. Impressionou mais uma vez a vontade dos jogadores alvinegros, com uma aplicação tática e na marcação que acabam compensando a afobação dos mais novos e mesmo a falta de qualidade de um ou outro.

Com Montillo mantendo um bom jogo, Thiago Ribeiro se adaptando e Gabriel despontando bem, o Santos pode resolver um problema já tratado aqui, no qual o excesso de preocupação com a defesa acabava minando o ímpeto ofensivo da equipe. E o garoto que joga com a onze mostrou, com mais tempo em campo, que tem bola, sabe virar o jogo, tocar rápido, e finalizar. Caso Alisson, que hoje foi titular, e Alan Santos, seu suplente, treinem mais para aprimorar o passe, o torcedor pode ter mais esperanças de termos uma equipe competitiva em breve.

Com 19 pontos, mas tendo ainda dois jogos a menos que a maioria dos concorrentes, o Santos tem 45% de aproveitamento, o que o posiciona mais próximo de uma eventual briga pelo G-4 – o quarto colocado, Corinthians, tem 56% – do que da zona da degola – o Criciúma, time mais próximo de sair do grupo, tem 31%. Mas é preciso engatar uma sequência para dar mais tranquilidade aos garotos e também ao treinador Claudinei Oliveira, que também é um iniciante, poder ousar um pouco mais.

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