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Santos x Guarani – confira o histórico do confronto

O Santos enfrenta o Guarani na segunda-feira (6), em partida válida pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, no estádio da Vila Belmiro, às 21:00. Os donos da casa tentam manter os 100% de aproveitamento, após as vitórias contra o Paysandu e o Avaí. A partida ainda não conta com público, por conta da punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em função da partida contra o Fortaleza, na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2023.

No histórico de confrontos entre os dois, larga vantagem alvinegra, segundo o Acervo Santista. São 185 partidas, com 104 vitórias do Santos, 39 empates e 45 derrotas. O Peixe marcou 383 vezes, sofrente 231, com um saldo de 152 gols.

A quantidade de gols marcados pelo Alvinegro se deve em grande parte às goleadas que o time aplicou no Guarani. A primeira aconteceu em agosto de 1927, pelo Campeonato Paulista, um 10 a 1 contra o Bugre na Vila Belmiro, com 4 gols de Araken Patusca, 3 de Feitiço e 2 de Camarão. Os três, junto com Omar e Evangelista, formaram a primeira linha dos cem gols do futebol brasileiro.

Última partida entre Santos e Guarani

O último duelo entre Santos e Guarani foi no Campeonato Paulista deste ano, no dia 4 de fevereiro. O Peixe venceu por 2 a 0, gols de Guilherme, que ainda não havia anotado com a camisa santista.

Os gols foram marcados por Guilherme, atacante que ainda não havia anotado tentos pelo Peixe. Àquela altura, era a quarta vitória do time da Vila Belmiro, que já superava a média de vitórias das três edições anteriores do Campeonato Paulista.

Relembre a vitória do Santos contra o Guarani

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Lembra dele no Santos? Revelado pelo Guarani, Careca jogou (pouco) no Peixe

Um dos mais talentosos atacantes que o Brasil teve, Antonio de Oliveira Filho, o Careca, tinha o sonho de vestir a camisa do Santos. Seu pai, o ex-jogador de futebol Oliveira, havia jogado com Dondinho, pai de Pelé, no Bauru Esporte Clube (BAC) e a relação fez com que os dois se tornassem torcedores do Alvinegro.

Mas demorou para Careca realizar seu sonho. Revelado pelo Guarani em 1978, logo o atacante se destacou, sendo o autor do gol do título do Campeonato Brasileiro daquele ano pelo time de Campinas. Ficou no clube até 1982, com 109 gols em 252 jogos.

Naquele ano, disputaria a Copa do Mundo com o lendário time dirigido por Telê Santana, mas sofreu uma contusão a poucos dias do início do Mundial. “Num domingo de manhã, fazendo um jogo amistoso para a estreia na quinta-feira, levantei a perna direita, a esquerda ficou e rompi o adutor. Como tinha tempo para fazer uma nova inscrição, na segunda de manhã fui cortado e tive que voltar mais cedo para casa. A decepção foi muito grande. Era o primeiro sonho que estava realizando, em um grande momento com 21 anos, todas essas feras de 82…”, relembra o ex-atacante, nesta entrevista.

Na sequência, foi um dos principais nomes dos Menudos do Morumbi, ao lado de jovens como Muller, Silas e Sidney. Ali, foi campeão brasileiro em 1986, mais uma vez sendo decisivo, enfrentando na final seu ex-clube, o Guarani. No mesmo ano, foi vice-artilheiro da Copa do Mundo, com cinco gols, na seleção que foi eliminada pela França nas quartas de final.

Em 1987 foi transferido para o Napoli, onde atuou até 1993 em uma parceria com o craque argentino Diego Maradona. No clube, foi campeão da Liga Europa, marcando gol na final, e do Campeonato Italiano. Em 1990, disputou mais uma Copa, com uma nova eliminação da seleção, desta vez nas oitavas de final, para a Argentina.

Após a Itália, foi transferido para o Kashiwa Reysol, do Japão, onde atuou até 1996. Chegou a participar da seleção comandada por Carlos Alberto Parreira que seria campeão na Copa do Mundo de 1994, mas pediu dispensa após a terceira partida das eliminatórias, contra a Venezuela.

“Time estava difícil de pegar, não estava encaixando. Eu não estava sentindo ambiente saudável. Reuni os jogadores e pedi dispensa. Chamei a comissão, o presidente, agradeci todo o período que passei. Fui sincero, voltei para Campinas. Tive uma transferência para o futebol japonês, e no ano seguinte essa geração conseguiu o título. Podia ter engolido um monte de sapo e ganhado o título. Mas acho que não é por aí. Romário teve oportunidade, tinha uma rejeição muito grande da comissão. Era diferenciado, foi convocado e teve aquela classificação maravilhosa”, explicou.

No ano seguinte, jogaria pelo seu time do coração.

O craque Careca no Santos

Aos 36 anos, Careca chegou à Vila Belmiro no time dirigido por Vanderlei Luxemburgo. Apresentado em coletiva, assumiu um discurso de colaboração com a equipe. “Ficar na reserva não é problema. A comissão técnica está à vontade para decidir como me utilizar, mas eu vou estar sempre lutando por uma posição”, disse na ocasião.

Ele se recuperava de uma cirurgia nos pés e afirmava ter assinado um contrato “praticamente em branco” por três meses. “Primeiro quero entrar em forma. Depois a gente conversa sobre valores, que estão em segundo plano”, falou então.

Com a camisa santista, jogou pouco. Foram nove jogos, com dois gols marcados. O primeiro deles contra a Portuguesa Santista, uma goleada por 5 a 0 em que fez o quarto gol. Ali ele havia entrado no lugar de Macedo.

Já o segundo gol foi em sua última partida, outra goleada, desta vez um 4 a 0 contra o Palmeiras. A partida era válida pelo quadrangular decisivo do Campeonato Paulista e nenhuma das duas equipes tinham chance de título.

Apesar da despedida, Careca voltou aos gramados em 1998 pelo Campinas, clube do qual ele era um dos proprietários e, em 1999, defendeu o São José-RS, no Campeonato Gaúcho.

Confira os gols de Careca pelo Santos

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Avaí 0 X 2 Santos: mais uma vez os melhores momentos do Peixe são no segundo tempo

Assim como na vitória contra o Paysandu, na primeira rodada do Campeonato Brasileiro da Série B de 2024, o Alvinegro, na partida contra o Avaí, na Ressacada, também não jogou bem. É verdade que mesmo sem uma grande atuação levou perigo ao gol catarinense, com jogadas em especial pelo lado direito, com Guilherme e o estreante lateral esquerdo Escobar. Mas mostrou fragilidade defensiva pelo outro lado, permitindo investidas dos donos da casa no setor.

Fábio Carille corrigiu o posicionamento na segunda etapa, com um apoio maior dos volantes na marcação pelos lados e uma aproximação maior nas armações de jogadas. O time passou a acertar transições mais velozes e não demorou a chegar ao gol com JP Chermont, aos 13 minutos.

Depois do gol, mesmo fora de casa o Peixe não sofreu grande pressão do rival. Teve mais oportunidades e conseguiu sacramentar a vitória com Julio Furch, aos 39, depois de jogada de Guilherme pela esquerda.

A derrota custou o cargo do técnico do Avaí Eduardo Barroca, que foi demitido após o jogo. O Avaí tem duas derrotas na Série B, com três gols sofridos e nenhum feito.

Notas sobre Avaí x Santos

  • A defesa mais uma vez mostrou solidez, mas a marcação nos lados do campo precisa ser ajustada, em especial no primeiro tempo, quando os adversários do Santos já mostraram que tentarão marcar o Alvinegro em seu campo de jogo. Foi assim com o Paysandu e também com o Avaí.
  • JP Chermont não foi bem na etapa inicial (como boa parte da equipe), mas se recuperou no segundo tempo e fez o gol que abriu a vitória peixeira. Vem se tornando o dono da lateral direita.
  • Escobar foi bem em sua estreia, depois substituído por Rodrigo Ferreira. A posição deve ser a mais disputada no elenco na Série B, e abre a possibilidade de Fábio Carille utilizar alguns dos laterais do elenco no meio de campo.
  • Guilherme é o principal atacante santista. Se em seu início se notabilizava mais pelo esforço do que pela técnica, hoje consegue aliar os dois e tem sido peça fundamental no setor ofensivo santista.
  • Julio Furch substituiu, e bem, Morelos. O colombiano voltou a ser titular e está nitidamente mais em forma, no entanto, ainda não conseguiu se entrosar no ataque. Já o argentino tem aproveitado os minutos em campo, segurando a bola, abrindo espaço para os companheiros e finalizando.
  • O time ainda precisa de opções de velocidade e que possam fazer jogadas individuais pelas pontas. Wesley Patati entrou bem no jogo na etapa final e mesmo com pouco tempo mostrou mais confiança do que no ano passado. É preciso mais.

Confira os melhores momentos de Avaí 0 X 2 Santos

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Lembra dele no Santos? Marquinhos Santos, ídolo do Avaí, jogou no épico time de 2010

Marquinhos em jogo contra o Corinthians, no Brasileirão de 2010 (Divulgação/Santos FC)

Considerado o maior ídolo da história do Avaí, o ex-meia Marquinhos Santos, ou simplesmente Marquinhos, quando atuava como jogador, esteve em uma das maiores formações recentes do futebol brasileiro, o Santos de 2010.

Ele estreou profissionalmente em 1999, revelado pelas categorias de base do clube catarinense. Em 2000, foi transferido para o Bayer Leverkusen, mas não se adaptou ao futebol alemão, mesmo tendo os direitos federativos presos ao clube até 2005. No período, foi emprestado e atuou no Flamengo (2002), Paraná (2003), São Paulo (2004) e Coritiba (2005).

Em 2006, foi negociado com o Iraty, que o emprestou para o Avaí em 2006, e para o Santa Cruz e Atlético-MG em 2007. No ano seguinte, teve sua terceira passagem pelo Avaí, quando teve destaque na campanha da equipe na Série B, que teve o Corinthians como campeão. Os catarinenses ficaram na terceira posição, garantindo o acesso à elite do futebol brasileiro.

Viveu uma ótima fase na equipe catarinense no Brasileiro de 2009, quando recebeu elogios do ex-técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, que o considerou em agosto daquele ano o melhor meia em atividade no futebol do país. Dois dias depois, o célebre torcedor do Avaí Gustavo Kuerten pediu ao então técnico Dunga a convocação de Marquinhos para o time verde-amarelo. O Avaí terminou o Campeonato Brasileiro em sexto lugar, até hoje a melhor campanha do time na competição.

No final do ano, teve sua contratação anunciada pelo clube com a posse da nova diretoria, que tinha como presidente Luiz Álvaro de Oliveira Ribeiro, o Laor. O time tinha acabado o Campeonato Brasileiro de 2009 lutando contra o rebaixamento, e começava a ser reestruturado com o novo técnico, Dorival Júnior, e Marquinhos era um dos primeiros reforços. Chegavam junto com ele os zagueiros Bruno Rodrigo e Bruno Aguiar, além do elenco contar com o retorno de Giovanni à Vila Belmiro.

Marquinhos no Santos de 2010

Marquinhos estreou com a camisa santista no terceiro duelo do time no Campeonato Paulista, derrota para o Mogi Mirim fora de casa por 2 a 1, partida que também contou com outro estreante, Durval, ex-zagueiro do Sport. Foi titular no jogo seguinte, goleada de 5 a 0 contra o Barueri, quando formou o meio de campo com Rodrigo Mancha, Wesley e Paulo Henrique Ganso.

Foi titular na maior parte do Campeonato Paulista, atuando nas duas partidas da final contra o Santo André, e também na Copa do Brasil, duas competições em que o Santos se sagrou campeão com atuações e goleadas históricas. Na vitória por 4 a 2 contra o Botafogo-SP, chegou a fazer dois gols.

Contudo, com um meio de campo que passou a contar também com Arouca como titular, e eventuais entradas dos volantes Germano e Roberto Brum no primeiro semestre, Marquinhos foi perdendo espaço no Campeonato Brasileiro, em especial após a saída de Dorival e a efetivação de Marcelo Martelotte como treinador. O meio de campo alvinegro na competição contou ainda com a entrada como titulares ou eventuais dos garotos Zezinho, Adriano, Alan Patrick e Felipe Anderson, além dos contratados Rodrigo Possebon e Rodriguinho.

Na reta final do Brasileiro daquele ano, no jogo entre Santos e Avaí, na penúltima rodada, o Santos já não tinha qualquer pretensão no campeonato, enquanto os catarinenses lutavam para escapar do rebaixamento. Após abrir 2 a 0, o Alvinegro tomou a virada, com três gols do meia Caio, e Marquinhos, então no Peixe, foi filmado em um camarote chorando pelo time do seu coração ter se salvado na Ressacada. Em seguida, voltou por empréstimo ao Avaí.

Foi apresentado em grande estilo em sua volta à Ressacada, em dezembro. “Aqui sempre foi a minha casa e sempre será. Eu posso estar jogando futebol por outros clubes, outras camisas, mas o meu coração e o meu sangue sempre será azul”, disse no início da sua quarta passagem com a camisa alviceleste.

Jogaria pelo Grêmio no ano seguinte e em 2012, retornando para o Avaí em 2013, onde ficou até a aposentadoria, em 2019.

Pelo Santos, fez 47 jogos, com 9 gols, e pelo Avaí, foram 200 partidas, marcando 48 vezes.

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Santos X Avaí – na Ressacada, histórico do duelo é equilibrado

Após derrotar o Paysandu em casa, o Santos viaja pela primeira vez na Série B de 2024 para enfrentar o Avaí, na Ressacada, na próxima sexta-feira (26). Embora tenha uma boa vantagem no histórico de confrontos contra o time de Santa Catarina, na casa do rival reina o equilíbrio.

Segundo o Acervo Santista, o Peixe tem 18 jogos contra o Leão da Ilha, com 8 vitórias, 7 empates e 3 derrotas. São 30 gols favoráveis ao Alvinegro e 22 sofridos.

Quando consideradas apenas as partidas disputadas na Ressacada, os times se enfrentaram em oito ocasiões: três vitórias santistas, dois empates e duas derrotas. O último encontro entre os dois no estádio foi em 2022, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro. Os catarinenses venceram por 1 a 0.

A primeira vez que Santos e Avaí duelaram foi em 1972, no estádio Adolfo Konder, construído em 1930 em Florianópolis, sendo demolido em 1983. No amistoso, que contou com a presença de Pelé, Alcindo marcou duas vezes e Lica descontou para os donos da casa na vitória alvinegra por 2 a 1.

Além dos amistosos, todas as outras partidas entre os dois foram disputadas pelo Campeonato Brasileiro da Série A, com exceção de dois confrontos válidos pela Copa Sul-Americana de 2010, quando o Avaí levou a melhor.

No jogo disputado no Pacaembu, o primeiro após o Santos conquistar a Copa do Brasil daquele ano, o Avaí venceu por 3 a 1. Na volta, o Peixe superou o rival na Ressacada por 1 a 0, mas o time catarinense acabou se classificando pelo saldo de gols.

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Santos vence Paysandu na estreia da Série B 2024

O Santos iniciou sua caminhada da Série B em 2024 com uma vitória de 2 a 0 sobre o Paysandu, na Vila Belmiro de portões fechados, sem torcida. E serão ainda mais duas partidas em casa da mesma forma, por conta da punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em função do jogo entre Santos e Fortaleza na rodada final de 2023.

Não foi uma partida tranquila, em especial no primeiro tempo, quando o Alvinegro teve menos posse de bola e conseguiu apenas uma finalização. O time jogava muito espaçado, sem transição ofensiva, abusando da ligação direta em ocasiões que poderiam resultar em ataques assertivos. Tinha ainda dificuldades para recompor a defesa e o time parecia surpreso com a marcação da equipa paraense no campo santista.

Fábio Carille substituiu após o intervalo Aderlan e Hayner por J.P. Chermont e Rodrigo Ferreira. Ambos foram mais efetivos no ataque, com destaque para o lateral direito que veio da base, mostrando mais uma vez personalidade. Aos 14, Pedrinho entrou no lugar de Otero e Julio Furch foi a campo para substituir Enzo Monteiro.

As substituições e a mudança de postura fizeram com que o Santos tivesse uma aproximação maior na frente. Se Enzo Monteiro ficou isolado em boa parte da etapa inicial, Furch, tendo mais condições de segurar a bola próximo à área, deu tempo para que os meias e os atacantes pelas pontas chegassem para combinar jogadas. Pelos lados, os laterais subiram e participaram mais das ações ofensiva. Do outro lado, o Paysandu não conseguiu manter a marcação no campo alvinegro na segunda etapa, facilitando o trabalho peixeiro.

Assim, os gols saíram primeiro em jogada individual de Pedrinho aos 23, tipo de lance que fez falta no primeiro tempo, e depois aos 44, com Guilherme. Após abrir o placar, o Santos conseguiu dominar o jogo e pouco ou quase nada sofreu com as ameaças do Paysandu.

A análise de Carille sobre a estreia do Santos na Série B

Em entrevista coletiva depois da partida, o técnico alvinegro Fábio Carille falou sobre as dificuldades e os erros da equipe no jogo contra o Paysandu.

“Foi um primeiro tempo lento, com muito erro de passe por dentro. O jogo era chegar pelos lados, agredir a área. Começamos a forçar muito a bola no Enzo, erramos muito passe. O rival ganhou confiança, já tínhamos visto que era um time muito organizado. Tivemos dificuldade mais pela nossa postura do que qualquer outra coisa. Chegamos mais, agredimos mais, no pouco que melhoramos”, apontou.

Importante dar rodagem para atletas como Enzo, que tem potencial, e as dificuldades no primeiro jogo mostram que a Série B não será um passeio, embora o Santos tenha possibilidades de fazer um ótimo campeonato, não só pelo que mostrou no Campeonato Paulista como pelos reforços e pela diferença técnica sobre a maioria das equipes da competição. Mas é preciso estar atento que todas as equipes entrarão para jogar contra o Peixe como se fosse uma decisão e nem sempre terão medo ou o dito “respeito” para encarar o time.

A estreia foi boa para mostrar o que o clube pode esperar. O caminho pode ser tranquilo em relação aos resultados, mas não será fácil quanto ao esforço e entrega. Postura será fundamental.

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Santos X Paysandu – Peixe tem larga vantagem no histórico de jogos

Contra o adversário de sua estreia na Série B 2024, o Santos tem um retrospecto de larga vantagem.

Conforme o Acervo Santista, o Alvinegro disputou 20 partidas contra o Paysandu, com 16 vitórias, 2 empates e 2 derrotas. São 53 gols pró e 16 contra.

O primeiro duelo foi um amistoso disputado em Belém, em 1947, goleada santista por 4 a 1. O placar mais elástico aconteceu no Campeonato Brasileiro de 2004, quanto o Santos derrotou o Paysandu na Vila Belmiro por 6 a 0.

Já a última partida entre os dois foi realizada em 2017, jogo válido pela Copa do Brasil. O Santos venceu por 3 a 1 no Mangueirão.

Esta será a segunda vez que Santos e Paysandu se enfrentam na Vila Belmiro com os portões fechados, sem a presença de torcida. A primeira vez aconteceu no Campeonato Brasileiro de 2005, quando o Alvinegro foi punido por um fato ocorrido em uma partida contra o Corinthians na competição de 2004, quando um copo de água foi arremessado contra o goleiro Fábio Costa, então no Corinthians. Na ocasião, vitória alvinegra por 4 a 1.

Leia também: Lembra dele no Santos? Robgol, um artilheiro do Paysandu na Vila Belmiro

Meia Róbson (Robinho) é um dos líderes do Paysandu contra o Santos na estreia da Série B

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Meia Róbson (Robinho) é um dos líderes do Paysandu contra o Santos na estreia da Série B

O Santos vai encontrar, em sua estreia na Série B, um velho conhecido. O meia Róbson, hoje conhecido como Robinho, é um dos líderes do elenco do Paysandu e despontou para o futebol atuando no Alvinegro.

Róbson Michael Signorini veio das categorias de base do Internacional e se destacou no Mogi Mirim em 2008, onde foi o artilheiro da equipe na Série A-2 do Campeonato Paulista. Aos 20 anos, ele acertou contrato de três anos com o Santos e chegou à Vila Belmiro em maio de 2008, pedindo para ser chamado de Róbson. À época, teve 50% dos seus direitos federativos comprados pelo grupo Sonda, do empresário Delcir Sonda, que o repassou ao clube.

Vestindo a camisa santista, Róbson fez 58 partidas entre 2008 e 2011. Foi emprestado ao Avaí em 2010, com a chegada do meia Marquinhos à Vila Belmiro, e depois negociado em definitivo em 2011 com a equipe de Santa Catarina.

“É sempre especial voltar ao estádio da Vila Belmiro. Cheguei lá um jovem e sai como um homem”, disse Róbson, em entrevista ao Globo Esporte. “Vai ser uma partida difícil. Fizeram um grande Paulista e, sem dúvida, entrarão como principal favorito ao acesso. Mas, o nosso time tem qualidade e uma equipe experiente, bem comandada pelo Hélio dos Anjos. Nos preparamos para fazermos uma grande estreia.”

O atleta jogou ainda no Palmeiras, Grêmio e Cruzeiro, atuando no Paysandu desde 2023. Já fez 38 partidas com o uniforme bicolor.

Hayner também atuou no Paysandu

Após confirmar sua permanência no Santos, Hayner vai encontrar um ex-clube neste sábado. O jogador tem passagem pelo Paysandu e chegou a enfrentar o Santos pela Copa do Brasil.

Hayner disputou 15 partidas no clube paraense em 2017, durante o período de empréstimo do atleta pelo Bahia, que detinha seus direitos federativos. Além de ser campeão paraense, a equipe bicolor havia conquistado a Copa Verde de 2016, o que lhe assegurou o casso direito às oitavas de final, quando enfrentou o Alvinegro.

Na Vila Belmiro, o Santos venceu por 2 a 0, gols de Bruno Henrique e Copete. Já na partida de volta, no Mangueirão, novo triunfo santista: 3 a 1 com dois gols de Bruno Henrique e um de Kayke, com Diogo oliveira anotando para o Paysandu. Hayner disputou as duas partidas na lateral esquerda.

Naquele ano, o Santos acabou desclassificado pelo Flamengo, que seria o vice-campeão da competição, nas quartas de final.

Leia também: Lembra dele no Santos? Robgol, um artilheiro do Paysandu na Vila Belmiro

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Lembra dele no Santos? Robgol, um artilheiro do Paysandu na Vila Belmiro

Em 29 de dezembro de 2003 o Santos apresentava quatro reforços ao elenco que havia sido campeão brasileiro no ano anterior e vice-campeão da Libertadores naquele ano. O goleiro Mauro, vindo do Marília; o atacante Basílio, que viria a ser apelidado de Basigol, o talismã do clube; o meia Preto Casagrande, do Bahia, e, talvez o mais famoso deles até aquele momento, Robson, o Robgol.

Aos 33 anos, José Robson do Nascimento era o reforço mais velho do Peixe vinha do Oita Trinita, então o antepenúltimo colocado no Campeonato Japonês, onde havia permanecido por cinco meses após ter saído do Paysandu, atuando somente em duas partidas inteiras e marcou quatro gols.

Antes de ir para o Japão, Robgol havia marcado 28 gols pela equipe paraense na temporada. Ele tinha saído do Bahia para o Paysandu visando disputar a Libertadores de 2003, já que o Papão havia carimbado sua ida para a competição sul-americana ao ganhar a Copa dos Campeões no ano anterior. Marcou sete gols no torneio e foi um dos destaques do time.

Sem sucesso no Santos

Ainda que o Alvinegro tivesse um bom elenco, com características ofensivas, Robgol não se encaixou. E ele mesmo reconhece que foi bem acolhido à época no clube, mas problemas pessoais atrapalharam sua passagem pela Vila Belmiro.

“Os meninos me ajudavam da melhor forma. O grupo em si era muito legal. Nessa época tive um problema com a Luiza, minha filha que nasceu prematura. Nisso, treinava e ia para o Rio de Janeiro vê-la. Passei por uma seca de gols. Quando marquei, a alegria dos meninos era contagiante. E tinha o [Emerson] Leão [técnico do Santos], que também me entendia e dava todo o suporte para mim”

Com a camisa alvinegra, fez 17 jogos e seis gols. Saiu da Vila Belmiro em abril daquele ano, transferido para o Sport, que estava na Série B. No mesmo ano, ainda jogaria no Juventude, indo em 2005 para o Paysandu, onde se aposentaria em 2007. Foi lá onde marcou o maior número de gols vestindo a camisa de um clube profissional, 75 em 99 pelejas.

Problemas com a Justiça

Em setembro de 2023, o ex-atacante foi julgado e condenado, em primeira instância, a mais de 35 anos de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro em função de um esquema de “rachadinha” durante o período em que exerceu o mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), entre 2006 e 2010.

Junto com ele, pela chamada “Máfia dos Contracheques”, outros 13 servidores também foram condenados. Como a decisão se deu em primeira instância, todos recorreram e aguardam outro julgamento.

Confira os gols de Robgol no Santos

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Santos teve aproveitamento de campeão contra times da Série B no Paulista

Após o final do Campeonato Paulista de 2024 em que conseguiu o vice-campeonato, o Santos volta as suas atenções para a Série B, grande objetivo do clube na temporada. E tendo como parâmetro as partidas disputadas contra equipes desta divisão que participaram do estadual, o torcedor santista pode ficar otimista.

Neste ano, além do Santos, outros seis clubes de São Paulo estarão na Série B. O Alvinegro, o Paulista, só não enfrentou o Ituano, por serem do mesmo grupo. A equipe do interior acabou rebaixada para a Série A-2 do Campeonato Paulista.

Nas outras disputas, o Santos venceu o Botafogo, em Ribeirão Preto, na sua estreia, por 1 a 0. Também superou os times de Campinas, a Ponte Preta, por 3 a 1, e o Guarani por 2 a 0, ambas as partidas em casa. Empatou com o Mirassol fora de casa por 2 a 2 e perdeu para o Novorizontino em casa por 2 a 1.

Foram três partidas em casa e duas fora no total, com um aproveitamento de 66,6%. Embora seja uma amostra pequena para comparação, o aproveitamento do campeão da Série B de 2023, o Vitória, foi de 63,1%. O do Atlético-GO, quarto colocado e último classificado para a Série A de 2024, foi de 56,1%.

Contra times da Série A, o Santos também foi bem. Perdeu duas vezes para o Palmeiras fora de casa e venceu uma na Vila Belmiro, mas, nos outros clássicos, derrotou o São Paulo no Morumbis e o Corinthians em casa. Perdeu uma e ganhou outra na disputa com o Red Bull Bragantino.

Contra equipes da primeira divisão nacional, o aproveitamento do Santos foi de 57,1%. O campeão do ano passado, Palmeiras, teve 61,4% na competição de 2023.

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